Nossa Preferida Babá [CONCLUÍDO]

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Eu já estava de olhos abertos já faziam cerca de meia hora. Eu estava só esperando o celular tocar para poder levantar. A ansiedade não me deixou dormir.

Pego meu celular mais uma vez e olho no relógio, ainda faltavam 3 minutos para ele despertar. Deixo ele na cama e volto a olhar para o teto tamborisando os dedos em minha barriga.

Os 3 minutos se passaram e o som estridente entra pelos meus ouvidos. Eu segundos depois desligo e me levanto já pronta para meu primeiro dia.

Como não conseguia dormir resolvi me arrumar antes da hora. Agora era só arrumar meus fios que estavam um pouco bagunçados e pegar a condução até a casa onde começaria a trabalhar.

Ontem depois da ligação da agência, recebi outra ligação. Essa era do meu antigo emprego. Era pra ir até lá buscar meu pagamento que ainda não tinham depositado.

Deixei uma quantia com minha mãe para ela comprar as coisas que faltavam em casa e peguei um valor para poder pagar a passagem de ônibus durante o mês.

Vou até a cozinha e vejo minha mãe já de pé.

-Bom dia mãe?

-Bom dia filha. Animada para o primeiro dia? - ela pergunta.

-Muito. Nem consegui dormir direito.

-Isso é ansiedade. Logo passa depois que se acostumar.

Tomei um rápido café e fui em direção ao ponto de ônibus. Para chegar ao local seria 3 ônibus mas tendo meu salário todo final de mês não me importaria em gastar em passagem.

Vou olhando em meu celular para não descer no lugar errado e chegar atrasada. Só o que faltava né, ficar acordada a noite inteira e aínda chegar atrasada.

Uma hora e meia depois desço do ônibus e sigo o endereço que me passaram por telefone. Parecia perto mais eu tive a capacidade de me perder.

-Com licença? - pergunto a um senhor que está abrindo sua loja.

-Oi moça posso ajudar? - ele diz simpático.

-O senhor sabe onde fica a residência do senhor Mendes? - pergunto a ele.

-Claro, é uma mansão que fica ao final daquela rua sem saída.

Mansão? Só de pensar no tamanho já me arrepio toda. Ainda bem que não sou a faxineira e sim a babá.

-Obrigada pela ajuda. - agradeço ao senhor.

-De nada e boa sorte para trabalhar com o chefão.

Dei a ele um sorriso simpático e fiquei sem entender sobre o que seria o boa sorte para trabalhar com o chefão. Seria o senhor Mendes?

Atravessei a rua e fui em direção a casa. Eu estava um pouco longe mais conseguia ver a grandiosidade da mansão.

Era enorme e linda.