O lúpus

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POV DANIEL

Abri meus olhos e me virei para o lado esquerdo da cama, não consegui dormir de noite e por isso não vou conseguir dormir de dia. 

Me virei novamente para o lado direito da cama para ver que horas são, agora são 4 da manhã em ponto; uau que dom eu tenho pra olhar as horas e ser uma hora em ponto; me levantei da cama e rodeei a cama. Arrumei a foto de um lobo negro que estava meio caída. Junto arrumei a foto de um raposo alfomega que é muito especial pra mim.

Olhei pra janela e só via o céu escuro a rua pouco movimentada mas com algums furries andando. 

"A grama do vizinho e sempre mais verde"

Essa é a frase que me representa, eu sou praticamente rico, estudo em uma escola pública apenas por que é lá aonde meus únicos amigos estudam; não namoro ninguém, mas também não fico transando com qualquer uma ou um que acho na rua para me satisfazer; sou um lúpus, e isso é como uma maldição! Eu amo alguem, mas meus instintos não desgrudam desse pequeno ser. 

Todos os malditos dias da minha vida eu olho pro meu vizinho, uma casa simples, muito bem decorada e sempre agitada, uma hiena alfa e um lobo ômega; todo dia eu fico horas observando os 3 lindos filhotes híbridos que eles têm. Não importa o momento, os filhotes estão sempre sorrindo alegres e brincando com seus pais. 

Eu sinto inveja deles, não aguento mais todos os dias acordar sem alguém do meu lado, sem alguém pra dizer "Bom dia grandão" ou qualquer outra coisa do tipo. 

Caminhei até a mesinha com os computadores e com meu celular carregando. Não tive paciência e vontade pra ver mensagens da empresa Cooper ou do meu pai.  

As mensagens de minha mãe eram de bom dia e com uma selfie com todas minhas 5 irmãs e meus 3 irmãos em uma festa lá na mansão em outro estado. 

- Senhor Cooper- ouvi a voz de Alessandra enquanto batia na porta- Leonardo me disse pra entregar algumas coisinhas pra você.

Abri a porta sem ligar em eu estar apenas de cueca box, a loba beta estava cheia de caixas em seus braços, eu logo me perguntava como ela tinha conseguido trazer todas as caixas. Uma das caixas era bem grande e tinha outras emcima dela, como ela trouxe tudo isso?

- Essas caixas são da senhora e do senhor Cooper- colocou quatro caixas na cama- Essa é do Luís Albuquerque- colocou uma caixa embrulhada em papel de presente- Esse envelope e resultados dos exames do hospital e da psicóloga Jannet, que você foi a duas semana- colocou o envelope cima da mesa do computador e suspirou ao colocar a maior caixa emcima da cama- e essa caixa e encomenda do correio- a loba pegou uma caixa média com um embrulho de presente na cor rosa- e essa é meu presente a você- peguei a caixinha animado.

- Obrigando Lexa- deu um apelido fofo a loba que corou enquanto me olhava- bem pode voltar a fazer suas outras coisas, eu vou abrir esse tanto de caixas..  muitas caixas- sorri gentilmente para a menor e a mesma se retirou do quarto.

Ótimo mais e mais caixas para abrir, peguei primeiramente os envelopes. Os resultados dos exames do hospital estavam indicando que eu sou saudável e não tenho nada comprometedor a minha saúde.

Abri o envelope da psicóloga e de acordo com o diagnóstico eu tenho crises existências normais pra alguém da minha idade, mas algo me assustou muito.

- Mas.. entretanto notificamos a Daniel Hernández Cooper que seu diagnóstico psicológico não é satisfatório. O paciente Taratara- preferi usar "taratara" em vez de meu nome completo- tem um diagnóstico de  stress pós traumático que desencadeou em insônia e depressão leve que de acordo com o paciente durou 15 dias. A doutora Jannet Jackson listou dois remédios para ansiedade e um calmante especial para lobos.

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