Pure blood - Narcisa Black and Lucius Malfoy

Capítulo 6

Após a detenção Narcisa foi avisada pelo diretor de que podia perder o cargo caso acontecesse mais uma vez. Os seus pais, através de uma carta, não manifestaram qualquer desagrado com a situação. Esse professor vem de família não- mágica, então como é óbvio, ela estaria certa aos olhos deles.
As semanas passaram muito tranquilamente, Narcisa estava inseparável das suas amigas e até do seu mais recente amigo Airik.

Apesar de serem de casas diferentes fazia questão de estar com ele nos intervalos e de duelarem de vez em quando. O amigo nunca o admitiria mas Narcisa ganharia maior parte deles.

E Lucius? Ah Lucius...

Desde aquela noite que não se falavam. E por Narcisa estava tudo bem assim. Preferia ignora-lo e deu graças a Merlin por não ter falado com ele sobre isso. Pelo que sabia ele andava muito apegado a Celestine Zabini. Aliás pelo que via. Narcisa não queria incomodar.

Chegara Novembro e o frio intensificara-se. Estavam a chegar dezembro, e com ele viria o baile de inverno que apartir do 4.ºano os alunos poderiam frequentar. Narcisa como monitora teria que tratar das decorações juntamente com Lucius. Adiara essas reuniões pelo tempo que fosse possível, mas com a chegada do penúltimo mês do ano era necessário pôr mãos à obra.

Depois do jantar, na sala comum, Narcisa ganhara coragem e fora falar com Lucius que estava sentado no sofá preto grande . Narcisa sentara-se no mais pequeno à frente.

— Lucius, eu sei que as circunstâncias não são as melhores mas temos mesmo de organizar o baile de inverno, ou o Dumbledore repreende-nos.

— Pff o Dumbledore, só arruinou Howgrats, eu quero lá saber o que ele quer ou que ele faz

—- Lucius — disse severamente — concentra-te e vamos nos organizar

Lucius bufou e concordou com Narcisa, encostando-se ao acento de onde se encontrava.

— Bem acho que devíamos começar por tratar dos cartazes como se fosse uma espécie de publicidade, claro que temos de falar com os monitores das outras casas mas certamente concordarão — escreveu no seu pergaminho estes pensamentos

—- Pois tenho a certeza que o Benningfield quererá ajudar

Narcisa olhara com um olhar furioso para ele, como se atrevia

— Não estou aqui para falar da minha vida pessoal, e, para além disso, o Aarik não é monitor.

- Pois pudera sempre a arranjar problemas, e agora a arrastar-te com eles

Dito isto, furiosa e zangada, levantou-se em direção aos dormitórios. Contudo, Lucius puxou-lhe o pulso virando- a contra si. As respirações um do outro ouviam-se, tal como naquela noite em que Lucius confessara tudo. Estavam muito próximos um do outro. A diferença, é que desta vez Narcisa não ia ser cobarde ao ponto de recuar. Apenas perguntou:

— E o que é que te interessa o que eu ando a fazer com ele? — disse levantando o queixo e olhando para as íris cinzentas do outro monitor

—- Estás a envergonhar os Black, uma família de sangue puro. Eu prezo pela nossa pureza de sangue e só será possível com o vosso afastamento. O teu amigo é exatamente igual ao teu primo Sirius, um mimado rebelde que não consegue ouvir um não. Sempre a meter-se em problemas e arrastar os outros com ele

— E tu Malfoy, han? És o que? han? Não me digas que consegues tudo o que tu queres sem qualquer influência do papá Abraxas. Consegues? Isso que estás a dizer não faz qualquer sentido. O facto de eu me dar com Aarik não envergonha nada a minha pureza de sangue. Até porque ele é sangue puro. Até porque os meus pais estão muito contentes com a nossas aproximação.

— E diz-me uma coisa, eles sabem de que casa ele é? Que eu saiba todos os parentes dele estiveram ligados à casa de Salazar e não de Godric

Narcisa ficou em silêncio e desviou os seus olhos dos olhos de Lucius fitando a lareira que estava à sua frente

—- Isso não interessa nada

— Ah interessa sim, tudo interessa. — com seu dedo pegou no queixo de Narcisa para que esta se virasse para ele — Vê lá querida Cisa não te queiras tornar como a tua querida irmã Andromeda

Dito isto um estalo soou da mão de Narcisa na cara de Lucius

— TU NÃO TENS O DIREITO DE FALAR DA MINHA IRM× berrou com as lágrimas a escorrem e o dedo indicador a apontar para o queixo dele— EU CONFIEI EM TI SEU MIMADO ARROGANTE MAS TU QUERES SEMPRE TER RAZÃO.- acalmou-se, respirou fundo e continuou- tu dizes que os meus primo e o meus amigo arrastam-me para problemas mas tu arrastas-me para a destruição. E tudo para que? para teu próprio bem? Porque tu só sabes brincar com os outros, com os sentimentos dos outros. Disseste que tinhas sentimentos por mim, mas vê-se a veracidade desses factos.

— Não te atrevas a duvidar dos meus sentimentos por alguém Narcisa — retrucou irritado

— Ah não? E porquê? Uma noite dizes que sentiste o meu cheiro na poção de amor, no dia seguinte ignoras-me e sempre que eu te vejo estás com a Zabini diz-me uma coisa és assim tão amigo dela? Pensei que eras mais amigo do irmão. Mas ultimamente estão sempre juntinhos na sala comum

— E tu, han, estás com o que ciúmes?

— Oh Malfoy, por amor de Merlin, não tenho ciúmes de ninguém muito menos teus — disse dando meia volta.

Contudo, o mesmo pulso que agarra anteriormente, agarrara-a novamente. E, desta vez, ficando cada vez mais perto um do outro.
Corpo com corpo, os peitos de ambos arfavam e conseguiam ouvir a respiração intensa de cada um. Os olhos nos olhos um do outro. Estavam perto, muito perto. Narcisa olhou rapidamente para os lábios de Lucius, mas lembrara-se de tudo o que ele dissera sobre si e a menção que fez da irmã. Recuou e disse:

— Não tenho ciúmes de quem me trata mal — apontou a varinha para o monitor e disse — evereste statum — e o colega projetou-se no ar rodopiando para o outro canto da sala.

Foi para o seu dormitório e sentara-se no chão. Enrolou os seus braços nos joelhos. Tinha vontade de chorar mas não conseguia. Estava tão confusa. Não sentia nada por Lucius, isso era certo mas aquelas palavras realmente a afetaram. Será que estaria a ser levada para problemas? Será que estaria a deixar a família Black orgulhosa? Será que sentia ciúmes de Lucius Malfoy.

Com estes sentimentos suspirou e deitou-se no chão.

Malfoy sabia mexer com ela

Aqui está mais um capitulo espero que tenham gostado. Não se esqueçam de comentar e dizerem o que acham e o que eu devo melhorar. E votem, por favor.
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