VIII

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O relógio marcava sete da manhã, o horário onde o portão da escola abria.

Lá estava Todoroki esperando o portão abrir para ir atrás do esverdeado.

Estava nervoso, não dormiu pela preocupação, estava cansado e com olheiras.

Ignorava o sono que percorriam seu corpo, apenas queria ir atrás de Midoriya agora.

O portão mal se abriu e o bicolor já saiu rumo ao ferro velho, correu o mais rápido que pode.

Chegando apenas na metade do caminho viu a mãe do esverdeado andando.

— Todoroki! — Chamou a esverdeada. — Você é amigo do Izuku não é? —

— Sim, sou eu. —

— Você está com o caderno? —

— Como você sabe do caderno? — Falou o bicolor em modo defensivo.

— Eu também tenho um... Fiquei sabendo que quer ajudar a encontrar o Izuku... —

— Sim, algum problema? —

— Eu também quero o encontrar, poderia ir junto com você? —

— Tem certeza? —

— Sim, além disso tem algo que preciso falar sobre o caderno. —

— Oque seria? — Falou o bicolor andando em direção ao ferro velho.

— Ontem ele teve um comportamento estranho, do nada apareceu sangue nele... E estou com medo de que seja do Izuku. — Falou a esverdeada e o bicolor apressou os passos. — Onde estamos indo? —

— No esconderijo dele, no ferro velho! —

A esverdeada não falou nada somente apressou os passos acompanhando o bicolor.

Passos atrás de passos e finalmente chegaram no ferro velho, aparentemente sem ninguém.

O silêncio... somente os sons de seus passos estavam no local...

O bicolor andou até a sala de controle antiga acompanhado da esverdeada.

Lá estava algo impressionante, seu coração batia em adrenalina, seu rosto pálido revelava seu medo.

Estava os sapatos de Izuku no chão, com uma mão de sangue na parede que parecia já seco.

O bicolor tinha medo de saber de quem éra o sangue, olhou para a esverdeada que estava assustada.

O bicolor foi até os sapatos e os segurou, tinha peço leve e parecia intacto.

— Acho que não tem mais nada oque a gente ver, certo? Vou voltar pra U.A aqui é perigoso. — Falou o bicolor cabisbaixo por não encontrar o esverdeado.

— Ok... — Disse a mulher saindo da cabine.

O bicolor se despediu da esverdeada indo caminhando até a U.A que éra um pouco longe.

Depois de um tempo chegou na sua escola, andou até seu dormitório.
Abriu a porta de seu quarto e se jogou na cama... Olhou o sapato vermelho que estava no chão e o segurou novamente.

Rodeou o sapato entre a sua mão e dentro de um dos sapatos avia um relógio.

O relógio éra verde e os pontos não se mexiam... Parecia estar quebrado, então porque? Porque Midoriya mandaria esse relógio?

Tem certeza que é um presente do esverdeado, o sapato não estaria lá por acaso.

O relógio marcava nove e quarenta, sua aula começa de uma hora.

Isso o lembra não falou com seus companheiros.

Olhou a janela e pingos de chuva começaram a cair, os pingos ficaram mais fortes e o sol desapareceu.

O tempo nublado chegou e a chuva começou a trovejar.

Os trovões éram altos, lembro do medo do esverdeado de trovões e começou a ficar preocupado.

— Será que ele tá com medo? — Pensou o bicolor. — Ele precisa de mim? Ele sente minha falta? —

Não podia negar... Estava perdidamente apaixonado pelo esverdeado, mas agora ele precisa o encontrar.

Vai ignorar esse sentimento até o encontrar novamente.

Olhou os trovões pela janela junto com a foto do esverdeado em mãos.








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Where Is Midoriya?Onde histórias criam vida. Descubra agora