Vi sua covinha se fazer presente quando ele me acompanhou, rindo também, e o mundo inteiro pareceu congelar naquele momento. Ver ele fazer o que amava, falar sobre o que amava e apreciar o que amava era o que me fazia feliz, era agradável e me fazia lembrar das noites que passamos observando a lua e falando sobre sua graciosidade e elegância incógnita, enquanto questionamos se ela realmente era deslumbrante, ou se o brilho do sol era responsável por toda a sua beleza. A minha razão. O admirava por isso, por ter me dado uma razão, por me ajudar a me achar e entender que eu era a minha principal razão, o meu verdadeiro amor. Ele também me fez ver além do que eu já conhecia, ver tudo com outros olhos, necessitar e reparar em coisas simples do meu dia a dia e apreciar sentimentos momentâneos e simples. Ele me ajudou a ver que a simplicidade pode ser um ponto de paz. Quando me dei conta de que um dos melhores e mais confortáveis sentimentos pode ser em um momento comigo, sozinha, apreciando uma paisagem, um filme só para mim, junto de uma música que nem sequer sei o nome. Apenas vendo as árvores e as pessoas ficarem pra trás pela janela do carro ou até mesmo ao pedalar uma bicicleta. Sentir o cheiro da grama molhada e sentir um vento frio bater em minha pele, me fazendo arrepiar. Admirar o céu cinza chamativo de um dia fechado. Ver a lua de dia, ou uma grande quantidade de pessoas rindo, se divertindo. Apenas observar um animalzinho fazendo o que gosta, em seu cantinho, me perguntando como um ser tão pequeno pode ser tão inteligente. Meus melhores sentimentos não precisavam de palavras muito menos de algum tipo de luxo, apenas a simplicidade e os olhos que ele me deu, para enxergar beleza nas coisas mais simples e pequenas que existem, desfrutando do que eu sentia durante esses momentos, e era engraçado, já que com ele eu sentia todas essas coisas e mais um pouco.
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──── ambw, kim namjoon.
reescrevendo.
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