04. last words

1.6K 173 60
                                    



Puta merda Donghyuck, são quatro da manhã, seu infeliz. ― Minji resmungou, Hyuck podia ouvir alguns ruídos e deduziu que a garota estivesse se movendo. ― Ok, código azul, já estou com sua localização.

― Ok, não estou longe e devo chegar em alguns minutos, eu... ― Hyuck parou de falar, sentindo o reflexo do farol no retrovisor, fazendo uma careta, ele levou o olhar até lá, vendo que agora haviam mais três carros atrás de si. ― Ok, Minji, tem mais dois.

Já acionei os meninos, sua mãe e seu pai também estão indo, vou manter sua localização ligada, eles devem chegar em cinco minutos e...

Donghyuck virou o volante rapidamente, freando o carro de forma abrupta ao ver um veículo preto e grande parar bem a sua frente o pegando de surpresa, soltando o ar ele viu os homens abrirem as portas, todos bem armados e, em um movimento rápido, ele alcançou sua arma embaixo do banco, conferindo a munição. Seu coração estava acelerado.

― Eu acho que não tenho cinco minutos, Minji.

Ele correu o olhar em volta, estava cercado por todos os lados, suspirando ele apalpou os bolsos da jaqueta, conectou a ligação no comunicador pequeno e o colocou na orelha.

― Minji, quero que me faça um favor ― murmurou ouvindo a garota resmungar. ― Sowon estava comigo, certifique-se de que ela está bem e que não tem nada suspeito por perto, qualquer movimento estranho, acione o código roxo. Sowon deve ficar segura, me entendeu?

Sim, Chenle já está...

Donghyuck não pode ouvir o que a garota tinha a dizer, os tiros acertaram o carro e ele se abaixou rapidamente, cobrindo a cabeça com os braços, os vidros estouraram e Haechan ofegou, notando que todo aquele barulho havia parado após alguns minutos, ele podia sentir a dor do ferimento causado pelo caco de vidro preso em sua coxa.

Quando pensou em erguer o tronco e dar uma olhada na situação lá fora, a porta se abriu e seu corpo foi puxado para fora com brutalidade, ele cambaleou, levantando as mãos com um sorrisinho e fez uma contagem rápida, vendo um total de onze homens ali, todos armados e mirando nele.

― Recebemos seu recado, Lee, infelizmente o chefe não pôde vir falar com você pessoalmente.

― Que pena, eu adoraria conhecê-lo. ― Sorriu, mantendo as mãos levantadas. ― Mas tenho certeza que ele vai gostar de saber da ótima recepção que estão me dando.

O homem riu, ativando a arma enquanto caminhava lentamente em direção ao garoto, todos os outros pareceram ficar alerta, mirando no Lee, talvez esperando que ele reagisse ou qualquer coisa assim, mas Haechan não era tão burro, sabia que qualquer movimento brusco que fizesse resultaria em um passe livre para sua morte. Ele engoliu seco ao sentir o cano da arma encostar em sua testa e encarou o homem que mantinha o sorriso em seus lábios.

― Uma pena que ele não vá poder conhecê-lo ― murmurou, forçando uma expressão de tristeza e gesticulando com a mão, ainda mantendo a arma apontada para o mais novo. ― De joelhos, agora!













Sowon sorriu animadamente assim que fechou a porta atrás de si, saltitando ela seguiu até a cozinha assustando-se ao ver Taeyong escorado na bancada. O garoto possuía um sorrisinho enquanto levava o copo de água aos lábios.

― Teve uma boa noite lindinha?

― Que merda, Taeyong! ― exclamou, colocando a mão no peito e soltando o ar. ― Que susto, pelo amor de Deus.

NO CONTROL, Lee Donghyuck ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora