09. Cherry bomb

1.2K 147 37
                                    





Taemin puxou o lábio da mulher entre seus dentes, sorrindo assim que se afastou. Suas mãos, que descansavam na cintura da loira, deslizaram lentamente, a puxando para si e então parando em sua bunda, dando um aperto no local. Saeron deu uma risada baixa, entrelaçando os braços em volta do pescoço do mais.

— Nem pense nisso. Temos que descer para conversar com os novos investidores. — A mulher falou, levando o polegar até os lábios dele para tirar o batom manchado dali.

— Eu não pensei em nada, você quem está me acusando injustamente.

— Como se eu não te conhecesse.

Taemin gargalhou, apertando novamente a carne em suas mãos, um sorrisinho travesso brilhava em seus lábios e Saeron revirou os olhos diante tal ato, dando um tapinha fraco no ombro dele enquanto se afastava, ajeitando o vestido vermelho em seu corpo, as botas causaram um eco no escritório e Taemin a observou vestir o sobretudo preto, não deixando de correr os olhos pelo corpo da esposa, antes de se virar, apalpando os bolsos do terno vermelho para alcançar o cigarro, o prendendo entre os lábios logo em seguida.

— Espero que esses investidores não deem para trás como os últimos — falou, conferindo as mensagens em seu celular.

— Não vão. Junmyeon me disse serem bons.

— Espero que sejam — resmungou, franzindo o cenho ao ver a quantidade de mensagens pendentes. — Taemin, acho que temos um problema.

— Uh? — murmurou, sem dar muita atenção. Ele estreitou os olhos no momento em que viu o casal caminhando no beco escuro, o cigarro ficou preso entre seus lábios, enquanto ele apoiava as mãos no parapeito, os olhos observando atentamente o casal e, quando o mesmo passou pelo único poste que havia, foi que ele viu de quem se tratava e qual era a situação. — Filho da puta.

Seu instinto foi rápido. Sua mão buscou a arma presa na parte de trás da calça, a empunhando e então atirando, acertando o braço do rapaz. Saeron sorriu, percebendo que já tinha conhecimento do problema, ela ajeitou comunicador em sua orelha ouvindo Minji passar todas as informações dos últimos acontecimentos, a arma foi empunhada em sua mão e ela caminhou rapidamente até Taemin, que se apressava em descer as escadas de emergência.

— Você falando um palavrão quando não está comigo na cama é nova para mim — brincou, fechando um dos olhos para mirar em um dos homens que estava um pouco mais distante e preparava-se para atirar em Taemin.

— Que nojo! — Ouviu Minji resmungar. — Tem mais seis à frente, Winwin e Dejun possuem código verde?

Saeron soltou um resmungo baixo, vendo Changmin puxar a arma e virar-se para Taemin, apontando para ele, a mulher conferiu Sowon, notando que a garota não possuía ferimentos, mas que estava sob efeito de alguma coisa, tal fato a deixou irritada e ela não hesitou em liberar a ordem para matar.

— Código verde aceito.

Os tiros foram ouvidos e Saeron focou em Changmin, sabendo que os garotos davam conta dos outros seis, seu olhar percorreu Sowon mais uma vez, vendo a garota cambalear quando Changmin a puxou para si.

— Você já recebeu muitas chances, Changmin. Se não abaixar a arma agora eu não vou hesitar em explodir sua cabeça.

— Por que não tenta a sorte? — O garoto riu, balançando a arma em sua mão e dando um sorriso perverso ao apontá-la para Sowon. — Você sabe cara, colaborar com você era bom, mas Donghae me ofereceu uma quantia maior e ele me prometeu uma ótima noite com a bonitinha aqui, aliás, vocês deviam tomar mais cuidado, Yoshiya vai destruir vocês.

NO CONTROL, Lee Donghyuck ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora