05. Don't recognize the tattoo?

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Sowon caminhava apressadamente pelo apartamento com o celular preso entre o ombro e o ouvido ao mesmo tempo em que juntava todos os seus livros que estavam espalhados, os enfiando de qualquer jeito na bolsa.

― Sim, eu sei, pai ― resmungou, tentando fechar a bolsa. ― Eu sei também, eu sei, você me falou mil vezes, eu não vou esquecer, esse fim de semana, eu sei, Lana também sabe, eu avisei, pai, eu tô atrasada, pode me ligar mais tarde? Sim, tudo bem, também te amo.

A ligação foi encerrada e ela enfiou o celular no bolso, apressando-se ao conferir o horário na tela do aparelho, os dedos correram os fios de cabelo que estavam soltos e ela suspirou, tentando lembrar-se do que estava esquecendo.

― Era seu pai avisando de novo sobre o fim de semana? ― Lana perguntou, dando uma risadinha baixa.

― Sim. ― Sowon riu. ― Ele disse que chega no sábado a tarde.

― Ele vai ficar aqui por muito tempo? ― Taeyong questionou, observando a garota andar de um lado para o outro enquanto empurrava um pedaço do bolo para dentro da boca.

― Provavelmente uns três dias. ― Lana respondeu, vendo Sowon assentir. ― Ele nunca fica muito.

― Certo. ― Tae assentiu, bocejando e alcançando as chaves do carro sobre o balcão. ― Vocês vão querer carona?

As duas assentiram rapidamente o seguindo para fora do prédio, o carro estava estacionado do outro lado da rua e os três caminharam até lá calmamente, Taeyong correu os olhos em volta, desativando o alarme e franzindo o cenho ao ver um carro um pouco distante, o veículo era escuro, assim como seus vidros e encostado em sua porta estava um homem que segurava um cigarro entre os dedos, as roupas eram escuras e seu rosto estava coberto pelos fios longos do cabelo escuro, em sua cabeça usava um boné, que ajudava a cobrir parte de sua face.

Taeyong apertou os dedos contra a palma da mão, o observando por mais alguns poucos segundos antes de entrar no carro, sua expressão tornou-se rigorosa e ele soltou o ar lentamente antes de ligar o veículo e levar as mãos ao volante.

O caminho até a universidade foi silencioso, Lana despediu-se apenas com selar rápido e Sowon se limitou a acenar e sair do carro junto da amiga. Taeyong esperou que as duas entrassem no prédio para então dar partida, dirigindo rapidamente até a mansão. O carro atravessou os enormes portões e ele saiu apressado, caminhando em passos rápidos para dentro da casa, cumprimentando rapidamente alguns dos garotos que passavam por ali. Pôde ouvir os pais conversando e rapidamente seguiu até lá, atraindo a atenção de todos que estavam sentados na mesa.

― Minji, preciso que veja algo para mim.

A garota levantou o olhar, parando o copo antes que ele chegasse a boca, seus olhos se reviraram e ela bufou.

― Agora?

― Agora! É um pouco urgente.

― Eu não tenho um minuto de paz nessa casa, Donghyuck me liga às cinco da manhã, você interrompe meu café, pelo amor de Deus, eu não tenho um minuto de paz ― reclamou, levantando-se. ― Por que não pede a Chenle ou Jisung? Eu não sou a única que sabe mexer em um computador aqui.

― Meia volta mocinho. ― Saeron resmungou, movimentando o dedo indicador para chamar Taeyong que se virava para seguir Minji para fora do cômodo. ― Onde você passou a noite e o que é tão urgente? Você conhece muito bem as regras Taeyong.

Taeyong girou os calcanhares, encarando a mãe que o encarava de volta, seu olhar caiu no pai, em busca de alguma ajuda, mas o homem apenas o olhou com curiosidade, esperando que ele falasse logo.

NO CONTROL, Lee Donghyuck ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora