20. dangerous

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— Sinto falta de correr — Jeno choramingou. — Tudo isso é um porre, eu soube que em Londres tá na temporada das corridas, pra mim vai ser uma tortura ir lá e não poder correr.

— Nossa, queria eu ter uma tortura dessas em Londres — Lana Ironizou, levando um pouco da comida a boca. — O que exatamente vão fazer lá?

— Vamos ver meu avô materno, meu pai precisa de alguns armamentos a mais e meu avô é especialista nisso. — Taeyong respondeu

— Vocês têm um avô materno? — Lana perguntou rapidamente, realmente surpresa com aquilo.

— Sim, claro que sim — Hyuck riu, balançando a cabeça. — Ele cuidava dos Jeonga, era simplesmente uma das maiores máfias na época, ele se aposentou quando meus pais casaram E consequentemente as máfias se juntaram, virando uma só.

— Pensei que o NCT fosse uma das maiores. — Sowon murmurou.

— E é— Taeyong assentiu. — As duas máfias competiam como uma das maiores do país, então meus avós resolveram juntar as duas, para ter um poder maior na família, isso só poderia acontecer se tivesse um matrimônio.

— Então foi um casamento arranjado? — Sowon perguntou, arregalando um pouco os olhos.

— Exatamente, isso acontecia muito antes, ainda acontece em algumas máfias e é até normal. — Deu de ombros. — No NCT meu pai resolveu acabar com isso, porque ele acredita que as coisas funcionam melhor quando se tem amor e não quando é apenas obrigação, por isso só podemos nos casar uma vez, o que nós leva a pensar muito antes de tomar essa decisão, é feito um laço de sangue nas cerimônias, e quebrar ele traz muitas consequências.

— Caramba, até arrepiei. — Lana riu, encostando-se na cadeira. — E o avô paterno de vocês?

— Nunca o conheci — Tae balançou a cabeça, negando. — Ele morreu pouco depois que meus pais se casaram, ele e meu pai não tinham uma boa relação, então meu pai não toca muito no assunto, ao menos é o que minha mãe fala.

Os outros dois irmãos concordaram, ambos ouvindo em silêncio e apenas comendo.

— E Minji? — Lana perguntou, olhando para a mais nova — Não quero ser indelicada, nem nada, mas eu vi em uma das fichas de treinamento que seu sobrenome é Ho e não Lee.

Minji riu, brincando com um pedacinho de carne e balançou a cabeça.

— Não sou filha legítima. — Deu de ombros. — Meu pai trabalhou por muito tempo para os Lee, era bastante próximo do Taemin, então quando ele morreu... Bem... Taemin decidiu que me incluiria na família, eu tinha três anos na época.

Lana assentiu, indicando que havia entendido e então voltou a atenção a sua comida, terminando o prato e rindo quando Jeno reclamou mais uma vez sobre não poder correr.

— Taemin e Saeron não vão jantar? — Sowon perguntou assim que terminou seu prato, correndo o olhar por todos na mesa.

Após saber que Solji estava na casa, Saeron apenas mandou que Donghyuck e Sowon fossem jantar e em seguida havia voltado para o terceiro andar, onde também encontraria Taemin.

— Devem estar resolvendo alguma coisa de última hora. — Taeyong respondeu, dando um sorrisinho pequeno. — Deve ser importante.

— Me fez perder a hora do jantar, Solji. — Saeron resmungou.

Um suspiro deixou os lábios pintados pelo batom vermelho e sua mão se apoiou na cadeira onde Rain Solji estava sentado, YangYang já havia feito todo o trabalho de amarrá-lo na cadeira, o que Saeron agradeceu muito, já que assim não sujaria as mãos com alguém como Rain. O homem arregalou um pouco os olhos com a aproximação e não se atreveu a encarar a mulher por muito tempo.

NO CONTROL, Lee Donghyuck ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora