INÍCIO.

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THOMAS

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THOMAS.

Sorrio vendo meu irmão bagunçar meu cabelo com seu sorriso maroto. - o que está fazendo? - fala se sentando na cama, estou sentando em minha mesa de estudos lendo alguns livros. Sorrio levantando meus olhos em sua direção.

- estudando, e o que faz aqui? Faz tempo que não vem me ver. - falo um pouco surpreso, ele olha por todo o quarto.

- eu nunca vou me esquecer de você irmãozinho. - fala passando a mão pelo seu cabelo liso e se inclina na minha direção, pegando meu livro. Resmungo tentando alcançar para pegar de sua mão.

- fala sério!! Me dê. - ele me devolve depois de ver a capa.

- ainda estudando sobre teatro? - volta a se sentar. Bufo vermelho de nervoso.

- claro. - digo agora olhando para meu livro sem interesse.

- sabe... - ele fica de pé. - eu trouxe algo para você... - tira algo do bolso e bota em cima da minha mesa. Observo a caixa sem saber muito bem o que é que tem dentro, abro a tampa vendo uma pistola. Olho torto pra ele.

- sabe que vou só ano que vem com você né? - falo.

- mas quero que guarde com você. - concordo com a cabeça. Sinto que ele se esqueceu do meu aniversário. - vem aqui! Feliz aniversário carinha. - ele me abraça, sorrio me afastando.

- pensei que esqueceu.

- posso esquecer do meu, mas de você... Não! - pisca pra mim e seu sorriso fica em minha mente. Logo vejo ele ao meu lado jogado no seu próprio sangue. Choro sem ar e com o rosto machucado. Toda minha face dói. Resmungo tentando me levantar e me arrasto até seu corpo, eu não consigo olhar mais pra ele. Eu não consigo mais ver meu irmão, tudo agora é seu corpo sem força no chão. Minhas mãos tremem vendo o sangue se espalhando rapidamente. Minha cabeça dói.

......

4 anos depois.

Escuto meu rádio chiar, pego ele escutando a voz entrecortada de will. Os satélites estão todos sendo derrubados e o chiado que era antes agora é um total silêncio. Saímos das barracas, vejo o capitão de longe botando munição em sua arma, caminho até ele com raiva. - cadê o will capitão ? - paro na sua frente sem nenhuma pose de soldado, nada de cumprimento, minha cabeça ferve em pensar que will está em perigo.

- não importa, agora só importa que você tem que ficar aqui! - fala quase que gritando. Will foi mandado para junto de um outro batalhão perto da fortaleza do angel, se ele estiver sob ataque ele com certeza irá ser morto ou pego, e eu não posso deixar isso acontecer, miguel sabe que sou teimoso e acaba bufando vendo que seus gritos não vão levar a lugar nenhum.

- se tiver que matar aqueles porcos eu os mato sem dó, mas deixar um soldado pra trás... Eu nunca vou fazer isso. - resmungo entre os dentes, rio debochado em seguida. - não vou ser igual você.

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