Capítulo 37

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4 anos depois

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4 anos depois.

THOMAS.

Ando pelo lugar aonde me recordo em ter pisado, me desperto sentindo a mão do ben no meu ombro, ele lança um sorriso de lado. O lugar que está  escaldado no sol me faz ficar com meu óculos o tempo inteiro, sinto o suor descer por meu pescoço pra dentro da camisa. O lugar está cheio de crianças correndo e brincando, e me vejo de braços cruzados olhando para longe.

Voltei pro Afeganistão e me despertou alguns gatilhos, muito fortes só de eu imaginar, a algumas noites atrás, antes de viajar tive surtos e fui pra psicóloga a noite chorando como um desgraçado.

Não, eu não vim a guerra... Até porque a guerra acabou por aqui... O exército agora só está servindo em serviços comunitários. Estou mesmo ajudando com o dinheiro que ando ganhando com as minhas lutas. Na verdade já me considero rico, talvez... Vi que muitas ONGs estavam precisando de ajuda e lembrei da minha pequena menina alicia que estava por esses grandes prédios.

Alicia só me deixou mais forte depois da guerra, disso eu não tenho dúvidas. Aquela pequena menina perdeu sua inocência nesse país e eu não fiz nada. Mas agora estou aqui. Uma criança vem correndo na minha direção, é uma menina de cabelos presos e pequena parecendo ter 6 anos.

Ela sorri. - então, você príncipe! pode me levar até as outras ali. - ela aponta brincalhona me fazendo lembrar da alicia...

- claro, será uma honra. - sorrio divertido, ela segura minha mão e me puxa indo em direção à aquele pequeno grupo sorrio ao chegar lá.

Elas ficam com vergonha, mas a que ainda segura minha mão toma a régia. Sorrio vendo a esperta falar. - esse é meu príncipe. Recebam ele bem - todos riem com vergonha e dizem "bem vindo" na língua deles.

- é muito bom conhecê-los, pequenos e pequenas. - eles riem com vergonha. Olho pra longe e um deles me chamam me fazendo ter mais atenção ao pequeno a minha frente agora.

- senhor, eu já vi sua luta. - o outro baixinho fala e me agacho a sua altura

- é mesmo?? Deseja lutar também?

Ele balança a cabeça. - como o senhor.

- pode me chamar de Thomas. pequeno...?

- eric, senh... Thomas! - sorrio e fico de pé, passo a mão por sua cabeça depois de lançar um sorriso grato e me afasto.

É realmente uma pressão estar aqui, eu queria levar todos comigo, tentar ajudá-los de uma forma maior, mas é tão difícil. Suspiro passando a mão por minha nuca suada, eu sempre vou ser assim.

Desde que conheci tess, ela me transformou de volta ao Thomas de antes, é o que eu pelo menos tento acreditar. Me sento em uma cadeira na sombra abaixando minha cabeça e descansando meu rosto entre minhas mãos.

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