Depois de muitas emoções em meio a história de Sincronia do nosso olhar, trago a vocês a segunda temporada.
Um livro borusara e inohima
Muitos surtos, sorrisos e revoltas!
Boa leitura • Concluída
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Himawari
Eu estava sentada no sofá, tia Hanabi estava no notebook procurando a localização de Ayame enquanto Sarada, Mitsuki, tio Konohamaru, tio Sasuke, Inojin e meu pai pegavam as coisas e vestiam os coletes. Inojin fez questão de ir, o que me deixava ainda mais preocupada.
— Eles vão encontrar ela hima — Minha mãe diz me entregando um copo com água e açúcar. O peguei agradecendo com a cabeça e mechi com a colher antes de tomar. Minha mãe se sentou ao meu lado e deitei minha cabeça sobre seu ombro.
— Eu estou preocupada mamãe — Digo com meus olhos marejados — Eu tenho certeza que foi Sayuri! Pra onde ela levou minha filha mamãe?! Eu quero a Ayame de volta — Digo já começando a chorar.
— Eu sei hima.. também estou preocupada com a piquitita, mas temos que acreditar que vão encontrá-la logo e.. — Minha mãe foi interrompida por minha tia Hanabi.
— Encontrei! — Ela gritou e eu me levantei deixando o copo em uma mesa de centro — Estão em direção ao aeroporto, provávelmente vão parar no hotel ainda temos tempo de chegar lá! — Ela diz e Sarada confirma com a cabeça.
— Eu vou com vocês — Digo e meu pai nega com a cabeça.
— De jeito nenhum Himawari! — Ele diz em tom irredutível e eu lhe cerrei os olhos.
— Sim pai, eu vou! Da mesma forma que você está querendo me proteger por eu ser sua filha eu estou indo até lá pois a vida da minha filha está em perigo! — Digo segurando as lágrimas que insistiam em querer descer. Ele se calou, apontando com a cabeça para o lado do colete que se encontrava na mesa. Minha mãe me olhava com os olhos marejados e tia Hanabi vira o notebook para nossa direção.
— Vocês precisam ir agora mesmo! — Tia Sakura diz tomando mais um calmante.
— Inojin vem comigo, vamos ficar junto aos outros policiais no final da estrada caso eles tentem fugir, deixa a perseguição com eles já que você não tá acostumado — Konohamaru diz e ele afirma tenso. Estávamos todos preocupados com a nossa pequena. Saímos da casa e fomos em direção aos veículos. Konohamaru e Inojin entraram na van enquanto os outros subiam nas motos e eu subi na garupa da moto que meu pai pilotaria.
Estávamos o mais rápido que conseguíamos, com sorte eles pararam em um hotel para dormir antes de seguir viagem, que nos deu tempo para planejar. Há apenas dois caminhos que vão para o aeroporto, e um deles está sendo reconstruído, o que nos dá a oportunidade de interditar o outro caminho e temos aí, uma emboscada.
[....]
Aguardavamos em um canto em meio as folhagens da floresta a beira da estrada esperando que o carro passasse pelo caminho. Eu estava trêmula e com muito muito medo, mas eu tinha coragem e o que eu mais queria era ter Ayame em meus braços novamente — eu prometi pra ela que a protegeria de qualquer coisa e eu vou cumprir — Ouvimos um barulho e logo um corola preto com as janelas escurecidas passou, subimos novamente nas motos de esperamos dez segundos. Logo já estávamos atrás do carro, agora era a hora! Passamos o carro parando as motos logo a frente formando uma barreira — não que eles conseguissem fugir se continuassem o caminho, já que lá não havia mais a ponte — O carro meneou dar a ré mas fomos surpreendidos por um tiros nas rodas. O carro parou, a porta se abriu repentinamente e de lá saiu um homem, parceria assustado mas sobressaindo a irritação ao extremo. As portas de trás se abriram e de lá vi provavelmente Sayuri, usando uma peruca roxa e óculos escuros escondendo algo a sua frente, era Ayame! Eles tentaram correr mas se separaram com os outros vindo em nossa direção.
— Entreguem a Ayame! — Inojin diz em tom frio e o homem ali revira os olhos.
— O dinheiro que ganharemos com ela vale mais que essa vidinha que ela tem — O homem diz e Inojin serra deus punhos. Eu me encontrava totalmente irritada.
— Isso de mais formas que eu poderia contar está errado — Konohamaru diz meneando pegar sua arma que foi quando me dei conta que nenhum deles estava com armas em mãos... então, de onde veio o tiro que acertou os pneus?!
Nesse mesmo instante me arrependi de questionar isso em minha mente, da mata surgiu uma figura masculina com o rosto deformado, cabelos preto azulados puxados pro roxo e olhos azuis — a cicatriz é provavel cicatrizes de queimadura — e um sorriso de certo picicopata amarelado e sujo.
— Hulko — Sayuri soltou inesperadamente deixando Ayame que estava escondida atrás menos visível para ele.
— Achou que eu não descobriria oque você pretendia com nossa filha cara Sayuri — Ele diz e por algum motivo ela continuava escondendo Ayame, como se quisesse... protegê-la — Eikko me disse que você maltratou a garota, mas você é uma ótima atriz não? Pediu ajuda de um capanga meu com a desculpa que pagaria bem e pediu que não me contasse nada? Você foi muito estúpida! — Ele diz se alterando e Konohamaru pega sua arma de vez.
— Você não vai ficar com ela! — Sayuri diz inesperadamente se virando de costas e pegando Ayame no colo, meneou correr em minha direção mas o homem ali pelo que percebi que se chamava Hulko atirou em seu pé fazendo ambas caírem. Eu estava tendo um ataque de tensão, olhei para Inojin que também havia pegado sua arma e quando voltei meu olhar para Hulko ele mirava em Ayame enquanto Eikko o homem que estava com Sayuri fugia. Eu corri o mais rápido que pude, abracei Ayame ficando de costas para Hulko e ouvi o barulho do disparo. Eu... não senti nada. Abri meus olhos e observei a figura morena caindo, Sayuri havia levado outro tiro ela se pôs em minha frente! Olhei em volta ainda atônita e Hulko vendo as armas apontas para o mesmo saiu correndo pela floresta. Meu pai, Inojin e Mitsuki foram atrás dele as pressas enquanto verifiquei se Ayame estava bem e fui até Sayuri. Ayame também se aproximou.
— Me desculpe Ayame... — Ela diz com voz fraca, a bala havia sido acertada um pouco abaixo do peito esquerdo e o sangue jorrava — Eu jamais te venderia... — Interrompeu-se pela toce, seu tom era sincero — ...eu jamais te venderia para o tráfico de crianças Ayame! Eu pretendia ir com você no aeroporto e embarcariamos em outro avião eu... só queria te salvar! — Ela diz em meio a lágrimas e Ayame tremia. Sayuri voltou sua atenção a mim e estendeu sua mão para que eu a segurasse — Não era seguro deixar ela com vocês... Hulko é chefe da máfia ele mataria todos e começaria por Ayame! Eu não poderia permitir tudo isso! Obrigada por cuidarem dela todo esse tempo, obrigada Himawari por ser a mãe que a Ayame nunca teve. Me culpo todos os dias por não ter fugido em vez de ter deixado ela no orfanato, mas eu não tinha outra escolha, ele a mataria e eu... — Ela parou de falar e seus olhos perderam o brilho, observei a mesma em pânico.. ela havia morrido! Fui tomada pelas lágrimas e Ayame havia começado a chorar se sentando ao meu lado no chão, eu a abracei.
— Ela morreu mamãe? — Ayame questionou e eu afirmei com pesar — Mesmo que não tenha vivido muito comigo, espero que sua alma descanse em paz, você me deixou no orfanato e eu encontrei uma família... mesmo que me abandonou, mesmo que fingiu me maltratar... obrigada por ter me dado a luz e ter me dado a oportunidade da vida — Ayame diz e eu me emociono. Afinal, ela já havia crescido, quando eu a encontrei tinha apenas 4 anos, hoje já tem 7. A abracei mais forte e a mesma retribuiu o gesto.
As pessoas nunca são oque parecem, podem agir de uma maneira e ter a justificativa oculta em seu particular. Sofrem e tentam resolver as coisas sozinhas e o destino nunca é bom... eu estava sem reação nesse momento. Eu..
Fui interrompida ouvindo barulhos de tiros vindo da floresta.
Continua..
Mais um capítulo neh 👁️👄👁️💅🏻
Sim!! A Sayuri não venderia a Ayame, estava tentando salvar ela do pai!
Espero que estejam gostando da história pessoal! Ela já tá acabando aaaaaaa nem acredito 🤧 (atualmente: além dos capítulos que restam, ainda tem 3 bônus no forninho que não foram postados na última vez djkdkdkd espero que gostem)
