Capítulo Único: A Flor!

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Janeiro de 2019;


Busan, Coréia do Sul.



~Jeon Sohyun


O sol insiste em brilhar arduamente em meu rosto por uma pequena fresta, onde a cortina da janela não consegue alcançar. Pela claridade em demasia, presumo que dormi mais do que deveria.

Abro os olhor por completo após acostumar-me com a luz, tudo está silencioso e calmo, o único som audível é a minha respiração, e talvez meus batimentos cardíacos que mesmo calmos são intensos. Estar sozinha é isso: silêncio e calmaria. É tão... solitário.

Meus pais morreram em um acidente de carro há um ano atrás. Era uma sexta-feira, o sol já havia se despedido e a lua era a única fonte de iluminação em uma estrada deserta, cheia de neblina após uma chuva muito forte. Um caminhão em alta velocidade bateu contra o carro dos meus pais, e foi a pior notícia que já recebi em toda a minha vida; foi o dia em que eu mais chorei, desde então vivo sozinha e tive que me habituar com o silêncio.

O relógio ao lado da cama marca exatas 08:30 da manhã, e eu sei que tenho que me arrumar e ir trabalhar, caso contrário faltaria dinheiro para os impostos no final do mês. Minha tia tem uma floricultura, mas eu quem sou responsável pelas flores e pelas vendas desde que meus pais partiram, por dois motivos: eu precisava pensar em alguma coisa que não fosse meus pais, e as flores me acalma de certa forma, e o outro motivo para isso, é que a saúde da minha tia já não é mais a mesma, a idade foi lhe roubando isso pouco a pouco.

Hoje a manhã está quente, mais quente que os outros dias, e isso é estranho pelo fato de estarmos no meio de um inverno. Mesmo com o calor, o vento faz as árvores balançar de um lado para o outro. As folhas se agitam, criando um som rangido e suave. Os pequenos fios negros da minha franja dançam ao vento, deixando minha testa amosta.

O caminho para a floricultura é calma apenas na minha mente, já que os veículos geralmente fazem barulho, sendo eles buzinas ou apenas os motores em arrancadas depois que o sinal se abre. Mas isso são apenas detalhes para mim, talvez porque ando perdida em problemas, ou apenas pensamentos aleatórios.

A vidraçaria da floricultura se encontra embassada devido ao frio da noite, que faz o vidro transpirar, e na medida que o dia amanhece e esquenta, as gotículas de água evaporam, e ficam apenas as marcas nos vidros. Um desânimo profundo me atinge ao saber que terei que limpar todos esses vidros de cima até em baixo.

Tratei de colocar logo meu trabalho em prática, quem sabe assim eu termine mais cedo e poderei ir embora mais cedo.

Aprecei-me em limpar tudo, logo chegariam fregueses à procura de flores, e agradeci internamente por ter organizado todas as flores ontém; não precisarei fazer isso hoje. Estão todas separadas por especies e cores.

》A Flor 《Onde histórias criam vida. Descubra agora