Tan Enamorado

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Ainda estava anestesiada, eu fui completamente pega de surpresa. E confesso que estou muito feliz, o sorriso que carrego em meu rosto me entrega.

Já era noite quando saímos da praia. Deixamos os meninos e a Julie em suas respectivas casas e o Joel me trouxe para a minha. O caminho todo foi eu o olhando e fazendo cafuné em seu cabelo. Sua mão pousava em minha coxa as vezes.

Músicas conhecidas passavam pelo rádio e cantarolamos algumas. A voz do Joel era perfeita e ele tinha uma afinação ótima, as músicas caiam como um véu. Tan Enamorado começa a tocar no rádio e ele parece conhecer bem a música, ele cantava com sentimento.

Quizás te puedas preguntar
Qué le hace falta a esta noche blanca
A nuestras vidas que ya han vivido tanto
Que han visto mil colores de sábanas de seda

Y cuando llueve te gusta caminar
Vas abrazándome, sin prisa aunque te mojes
Amor mío, lo nuestro es como es
Es toda una aventura, no le hace falta nada

Estoy aquí tan enamorado de ti
Que la noche dura un poco más
El grito de una ciudad
Que ve nuestras caras, la humedad — AAA! Que voz!!! Me arrepiei.

— Hmm, está apaixonado é? — pergunto e olho para ele.

— Sim.

— Posso saber por quem?

— A, uma menina ai. Acredita que ela tem uma lista louca de desejos? Eu a ajudei ela realizar a maior parte.

— Entendi, ela deve ser muito sortuda por ter você na vida dela.

— Será? — ele me provoca.

— Com certeza! — digo e o olho sorrindo.

Vejo o carro perdendo a velocidade e ele estaciona em frente a minha casa. A rua estava mal iluminada, apenas a luz da frente de casa estava ligada, iluminando um pequeno trecho da rua.

— Hoje o dia foi maravilhoso! — digo.

— Eu também achei.

— Obrigada! — passo meu polegar por sua bochecha.

— Não tem que agradecer. — ele sorri.

Me inclino até ele e dou um beijinho em seu nariz, dou risada com a indignação dele quando percebeu. Permaneço com nossos rostos quase colados, agora, apenas nos olhando. Era bom esses momentos, sem falar nada, era ali que nós nos encontrava. Nossa conexão de verdade.

— "Quizás te puedas preguntar
Qué le hace falta a esta noche blanca?" — ele repete baixinho a letra da música.

— Você! — ele me olha surpreso. — Dorme comigo hoje. — digo de uma vez e ele balança a cabeça concordando.

Ele acaba com nossa distância colando nossos lábios em um beijo calmo. Seguro sua nuca e ele minha cintura.

O beijo foi criando uma certa velocidade e ele me puxa para seu colo. Eu era pequena, então me coube ali no banco do motorista junto com ele. Sua mão que antes segurava minha cintura, agora percorria por minha bunda.

— Vamos subir? — pergunto quando finalizo o beijo.

— Eu me lembro de um certo desejo que se tratava de um carro. — Joel diz isso como se fosse uma coisa qualquer. Eu não estava crendo que ele estava realmente me chamando para transar no carro dele.

Eu estava vermelha, e ele me olhava o mais pleno possível, eu não sabia o que falar, outra vez fui pega de surpresa.

— Quem cala consente!

Ele nem ao menos me deixa falar algo, apenas me beija. Sinto o banco do motorista se abaixando devagar e começo a ficar nervosa. Ia rolar, depois do incrível pedido dele, ia rolar nossa primeira vez. Já fazia tanto tempo desde da minha última vez. Será que eu lembro ainda?

Os bancos traseiros já estavam abaixados, como? Eu não sei, não percebi o momento exato que aconteceu isso. Pulamos o banco e fomos para trás. Ele levanta o banco do motorista novamente e ficou um espaço legal para nós dois atrás.

Começamos um novo beijo e tomo a iniciativa de puxa-lo para mim. Ele segura minha nuca e minhas mãos pousam na barra de sua camisa. A levanto um pouco e meus dedos percorrem a lateral de seu abdômen. Passo minhas unhas devagar por suas costas e o vejo se arrepiar. Um ponto para mim!

Seu beijo desceu para meu pescoço e bom, agora foi sua vez de ganhar um ponto, me arrepiei quase de imediato. Ele voltou a se concentrar em minha boca, seus olhos estavam vidrado em meus lábios, como se estivesse hipnotizado. Ele passa seu polegar por minha boca e eu passo a língua por seu dedo.

— Porra Ally. — ele diz meio rouco.

Levo novamente minhas mãos até a barra de sua camisa, agora a puxando para cima até sair por completa de seu corpo. Seu abdômen mais que definido fazia minha intimidade estremecer, aquele homem não tinha nem um defeito? Minhas unhas percorria agora de seu peitoral até na altura de seu umbigo. Conseguia ver seu volume na calça jeans, e resolvi brincar com isso. Me inclino até ele e me sento em seu colo.

— Sinto que alguém está querendo se livrar da gaiola. — okay confesso que não é uma coisa para se falar prestes a transar, mas tudo bem né?

— Não quer fazer as honras? — ficou bem menos constrangedor ele entrando na brincadeira. Sorrio e começo a desabotoar sua calça. Saio de seu colo e com um pouco de esforço, ele retira sua calça de vez. E agora que percebo que ele já não estava mais de tênis.

A visão de ter o Joel só de cueca em minha frente é maravilhosa, e fica ainda melhor em saber que ele estava duro e era para mim. Fico molhada só de imaginar o que tem por baixo daquele linda cueca box preta.

— Você está usando muita roupa, não?

— Também acho. — digo.

Usava uma blusa branca lisa e fresquinha, ela era costas nua e apenas amarrada por um laço no meu pescoço. E um short jeans. Tiro primeiro a blusa o deixando ter total visão dos meus seios, ele me olhava com desejo e isso estava mais explícito. Pego sua mão e levo até o fecho do short e o guio desabotoando devagar. Começo a abaixar o short e seu olhar curioso não saía de minha intimidade.
Logo minha calcinha também branca, surge ela era de alcinhas finas e de renda.

— Você é perfeita. — ele diz e me deita no banco. — Você é perfeita! — ele repete e sorrio corada.

— Você que é. — digo e o puxo para cima de mim.

Nossos corpos quase sem roupa se encaixaram tão bem, seu membro pulsava em minha intimidade, panos finos ainda atrapalhavam, mas logo eles não foram mais problemas. Eu estava ali, totalmente nua para ele, estava entregue de corpo e alma para o Joel e eu me sentia totalmente segura.

•••

Depois de quase ser pegos pelos meus pais dentro do carro, Joel e eu, entramos dentro de casa e tomamos um banho. Avisei para meus pais sobre o Joel dormi aqui, e eles aceitaram numa boa. Graças a Deus.

— Obrigada por essa noite. — diz Joel. Já estávamos deitados na cama, eu me encontrava deitada em seu peito nu.

— Eu quem agradeço. — o olho e ele sorri. Dou um beijo em seu peito e me aconchego novamente. — Boa noite, Joel.

— Boa noite, linda.

Soulmates • Joel Pimentel Onde histórias criam vida. Descubra agora