Conto Cinco - Parte 2

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Demorei um pouco até me sentir à vontade com eles, não me leve a mal, mas pessoas bonitas as vezes intimidam, ainda mais quando andam em bando! 

Mas apesar da aparência eles eram muito legais, a conversa acabou fluindo sem precisar de muito esforço. O moreno chamado Theo foi o que mais me chamou atenção, além de lindo ele é muito simpático e sempre entra no assunto para acrescentar alguma piada engraçada.

Eu amo um chocolate.

Só que não demorou muito para perceber que o bombom estava acompanhado da loira de chanel, ela foi ao banheiro e quando voltou sentou distraidamente em uma das pernas musculosas dele, que prontamente passou uma das mãos pelas costas dela e a outra pousou na perna.

Uma garota de sorte.

Os outros me chamavam atenção também, todos ali eram bem bacanas, o mais chatinho era o Victor, descobri que ele e o Léo são irmãos, ele o ruivo mais velho e o irmão o ruivo mais novo, o Léo é bem simpático e me deu no mínimo umas dez cantadas em menos de duas horas, já o outro é bem reservado, ele até conversa com a gente, mas é o que menos fala e quando faz, parece pensar bem no que vai dizer.

Pelo o que entendi ele é assim devido a profissão, é militar, então entendo que seu comportamento seja consequência disso.

Sentaria nele numa boa também, na verdade em todos ali.

Acho que preciso de um psicólogo.

Mulher de preferência, porque senão capaz de sentar nele também.

Nem percebi o tempo passar, quando vi já estava bem alegrinha, assim como todos ali, Letícia sentada ao meu lado nos contava sobre um episódio de uma festa onde o amigo em comum dela com a Cibele — a gêmea do cabelão — estava muito bêbado e começou a fazer loucuras.

— E mesmo com o pé engessado, ele foi só com uma muleta pulando atrás da viatura e gritando "me leva e deixa ele" — todo mundo explodiu em risadas e fiquei imaginando a cena enquanto não parava de gargalhar. — E o pior é que a viatura parou e ele teve que explicar que era só uma um desafio por causa do jogo — quando Let terminou minha barriga até doía de tanto rir.

Esse Fred é um maluco.

— Não acredito nisso — Theo exclamou em meio as risadas.

— Bem a cara dele mesmo — Cibele concordou e então pegou uma das long necks vazias sobre a mesa. — E o que vocês acham de brincarmos também? — a cara de menina atrevida dela chegou até a ser engraçado.

— De verdade ou desafio? — Caio, o tatuado perguntou.

— Boa ideia Ci, já fiz muita besteira com esse jogo — Let comenta levantando do sofá e pegando a mesinha, encostando-a no canto da parede para nos dar mais espaço.

— Acho que já estou um pouco alta para esse tipo de jogo — comentei sem graça, com certo receio do que poderia acontecer se juntássemos esse jogo com essas pessoas bonitas e extremamente sexuais.

Ménage até que tudo bem, mas não estou preparada para uma orgia. Ainda.

— Que nada, você está no ponto — Léo não perdeu a oportunidade de soltar sua cantadinha barata.

A chanel se levantou do colo do bombom e se sentou ao seu lado para que pudesse entrar na brincadeira, acabamos afastando os sofás e sentamos todos no chão mesmo para ficar ainda mais divertido.

— Eu começo — Letícia se prontificou já pegando no meio da garrafa fazendo-a girar rapidamente.

A boca da garrafa parou apontada para a Cibele e o fundo apontado para o Léo.

Sexualmente ArdenteOnde histórias criam vida. Descubra agora