Conto Quatro - Parte 3

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Entrei no carro do Emerson nervosa demais para minha sanidade.

Depois que transamos a primeira vez no seu escritório ele me ditou umas regras bestas estilo macho que se acha a última bolacha do pacote; falou sobre eu não me apegar a ele, que era só sexo, que eu não esperasse que me levasse até sua casa ou que eu fosse conhecer sua filha. Coisas que logicamente eu não queria fazer, mas que por algum motivo ele achou necessário esclarecer.

Mas então o que significa ele me levar até sua casa?

— Doutor, sabe que é só sexo né? — me senti na obrigação de eu mesma esclarecer, pois não gostaria de passar por aquela ladainha novamente.

Ele desviou a atenção da estrada para mim por alguns segundos e então vi seu sorrisinho de lado antes de voltar a atenção para a pista.

— Acha que quero algo a mais Angel? — presunçoso como bem me lembro.

— Não sei o que achar, pelo o que me lembro não teríamos replay — ergui uma sobrancelha e encarei seu perfil, tão bonito quanto o resto do corpo inteiro.

— Você quem aceitou vir comigo Angel — rude e gostoso.

Como faz para parar de achá-lo extremamente sexy mesmo ele sendo um imbecil?

— Você quem ditou as regras doutor.

— E eu estou quebrando Angel — sua voz era grave e pude sentir a tensão quando apertou o volante com um pouco mais de força. — É difícil você aceitar que mesmo depois de tudo que fizemos eu ainda quero foder mais e mais você?

Uma das coisas que eu gostava no Emerson (além do corpo) era sua sinceridade. Então estava claro ali que ele não queria nada a mais de mim, assim como eu não queria dele.

E então o pau amigo surgia.

Tirei o cinto de segurança e inclinei para perto do doutor, ele tirou uma das mãos do volante deixando o espaço livre para o que já previa que eu fosse fazer, abri o botão da sua calça e desci o zíper lentamente enquanto falava.

— Você está muito tenso doutor, deixa eu te ajudar com isso.

Seu cacete marcava duro na calça jeans desde quando saímos da boate e fiquei feliz ao perceber que a situação não mudou nada dentro do carro, assim que o livrei da cueca ele pulou grandioso pra mim.

Grande, grosso e veiúdo, exatamente como me lembrava.

O gemido de apreciação foi involuntário e saiu pelos meus lábios tão rápido quanto minha boca salivou por ele.

Sem conseguir esperar escorreguei meus lábios pela sua cabeça até onde minha boca era capaz de primeira. Quente, grosso pra caralho, um leve gosto de sabonete, mas divinamente delicioso.

Deslizei pelo seu comprimento deixando-o mais molhado possível e comecei a sugar o quanto conseguia dele. Devagar o bastante para me acostumar com seu tamanho, e o suficiente para deixá-lo louco e querer dominar a situação.

— Caralho Angel, estamos quase chegando — sua voz saiu arrastada em um gemido gostoso demais para que eu conseguisse parar.

— Então aproveita o resto do caminho doutor — sussurrei travessa e voltei a acolchoa-lo na minha boca.

Chupei aquele picolé sedenta, com a maior fome de Emerson que eu poderia estar. E ainda não contente com meus esforços senti sua mão na minha nuca adentrando os dedos no meu cabelo, o aperto forte veio junto com a dominação do meu boquete.

Sexualmente ArdenteOnde histórias criam vida. Descubra agora