Conto um - Parte 4

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Depois que o doutor Emerson começou a se esfregar em mim com aquele monumento duro roçando meu corpo e falando sobre não ser gentil eu já sabia onde iríamos parar; naquela mesa de atendimento sendo completamente fodida – e, diga-se de passagem, arrombada por aquele homem.

Mas antes mesmo que eu sequer conseguisse chegar a beijar os seus lábios, fomos interrompidos por Maria batendo na porta. Ela só queria avisar que estava indo embora, mas acabou que depois que o clima foi cortado o Emerson profissional voltou e ele só pegou suas coisas dizendo um singelo "tenha uma boa noite senhorita Duarte".

Devo ter ficado com a famosa cara de taxo, parada no canto do consultório com minha calcinha destruída e só a vaga lembrança do que eram aqueles músculos me tocando. Acabei forçando minhas pernas a andarem para fora da clínica para que ele conseguisse trancar tudo.

Se eu esperava alguma carona ou insinuação de que continuarmos aquilo fora do GupperVet eu com certeza quebrei a cara, pois meu chefe se limitou a me olhar com uma sobrancelha erguida e em sua palavra final da noite se despediu.

— Continuamos amanhã Angel.

Filtrei aquilo como uma promessa e rezei para que de fato continuássemos, porque desde o momento que cheguei em casa até a hora de dormir, eu quase enlouqueci de tesão e expectativa, me recusando a usar o método de masturbação porque eu nem sequer sei fazer isso direito. Tentei uma vez só e não gostei.

Oito horas da manhã em ponto eu já estava na clínica para meu segundo dia de trabalho, minha cabeça em um conflito interno sobre o fato de aquele homem ser tão experiente e eu só havia transado com um cara que não parecia ter nem perto do instrumento e habilidade que Emerson tinha.

Quando meu chefe chegou com todos aqueles musculosos e seu ar profissional, fiquei me perguntando se não era errado demais fazer aquilo, transar com meu chefe no ambiente de trabalho, além de ser um romance que tinha tempo limitado para acabar.

— Poderia ficar até mais tarde hoje Duarte? — sua pergunta carregada de duplo sentido pouco antes do horário do almoço fez meu corpo se arrepiar pela ideia.

— Sim doutor — respondi olhando nos olhos do meu chefe enquanto ele continuava sentado olhando-me descaradamente malicioso.

— Ótimo, vou precisar dos seus serviços.

Seu comentário fez os pelinhos da minha nuca se arrepiarem e eu nunca esperei tanto pelo final do expediente quanto agora.

Quando o último cliente foi embora e a Maria fechou todo o consultório dizendo que já estava indo um frio na barriga me subiu, Emerson continuou mexendo em alguns papéis da sua mesa e ele só me pediu para trancar a porta da recepção enquanto terminava ali.

Assim eu fiz, aproveitei e tomei uma água para ver se aquele calor no meu corpo diminuía um pouco, mas estava difícil, eu já estava suando frio pela adrenalina do meu primeiro sexo sem compromisso.

Voltei para dentro do consultório e tive a visão do doutor tirando seu jaleco, ficando apenas com uma camisa social azul marinho que contrastava com seus olhos azuis claros. A camisa apertava seus músculos e parecia que a qualquer momento o tecido se partiria no meio assim como o Incrível Huck.

Percebi que continuei parada na porta da sala o admirando quando Emerson se levantou vindo até mim, o brutamontes parou a minha frente e eu pensei que a hora tinha chegado, mas ele apenas se inclinou sobre mim batendo a porta logo atrás, fazendo com que o vento que a mesma fez arrepiasse meu corpo.

— Por favor, sente-se — Emerson pediu indicando para me sentar na mesa de atendimento que eu tinha acabado de esterilizar, aquela mesma onde ele atendia os bichinhos.

Engoli em seco fazendo exatamente o que ele tinha me pedido e quando o doutor percebeu que eu era baixa demais para conseguir subir sozinha, me pegou pela cintura ajudando-me a subir.

Emerson deu um passo para trás me analisando ali, sentada com as mãos no colo, pés no ar sem conseguir alcançar o chão, meus cabelos todo para o lado esquerdo só esperando pelo o que for que viesse.

E ele veio.

Lentamente o observei morder os lábios e começar a desabotoar os botões de sua camisa, abriu os primeiros três botões e então se aproximou de mim encaixando-se no meio das minhas pernas, tirou minhas mãos do meu colo e levou-as até seu peito para que eu terminasse de desabotoar.

Engoli em seco e mordi os lábios quando comecei a abrir os botões de sua camisa e seu peitoral começou a surgir na minha frente, cheguei perto do último botão e tive que puxar um pouco da sua camisa para sair de dentro da calça jeans e só assim conseguir abrir o restante.

Com os olhos vidrados naquele exemplar de homem a minha frente, eu espalmei minhas mãos pouco abaixo do seu umbigo e fui subindo pelo seu tanquinho, peito, até chegar em seus ombros, onde forcei a camisa para sair completamente do seu corpo.

Minha boca salivou com a visão do Emerson totalmente nu da cintura para cima na minha frente, hesitante peguei em cada um dos seus bíceps e mordi o lábio inferior fazendo o mesmo caminho que antes, mas agora inverso.

Sentir seus músculos duros e tensos sobre meus dedos era a coisa mais sensacional e erótica que eu já tinha presenciado, bíceps, ombros, peito, abdômen, então parei meus dedos teimosos no V que se estendia até onde o jeans não me deixava ver, gemi em frustração pela limitação daquele maldito tecido.

Ouvi o suspiro forte do Emerson e então desviei meu olhar de seu corpo para seus olhos, os mesmos pareciam ferozes e o vi bater as mãos em punhos fechados, uma de cada lado do meu corpo no metal frio onde eu estava sentada.

Sua atitude fez com que seu rosto chegasse extremamente perto do meu, quase ficando na mesma altura, gemi pela sua atitude brusca e levei minhas mãos uma em cada lado de seu rosto escondendo meus dedos na sua barba mediana bem desenhada.

— Ah Angel, não brinca com fogo — ouvi seu rosnado grosso e mal consegui pensar quando uma de suas mãos subiu pela minha costa e encontrou minha nuca, seus dedos adentraram meus cabelos e em uma puxada forte para baixo ele fez com que meu rosto se inclinasse e sua respiração ficou ali no meu pescoço, quase no colo do meu vestido.

Seu movimento estúpido fez com que meus olhos ardessem pela brutalidade, mas da minha boca não conseguiu sair nada, pois seus lábios foram mais rápidos que os meus e já tocaram minha pele sensível do pescoço.

Sua língua era áspera molhou tudo por onde passava e seus movimentos excitantes me fez pensar que ele seria capaz de foder meu pescoço com a própria língua. Sua boca desceu pela minha clavícula e então subiu pelo meu queixo onde ele mordeu antes de chegar aos meus lábios.

Minha calcinha já estava encharcada quando ele chegou aos meus lábios e sem pudor algum fodeu minha boca em um beijo totalmente proibido, sua mão não se afrouxou do aperto ardido do meu cabelo enquanto fazia obscenidades com a língua na minha boca.

Eu definitivamente nunca tinha provado um beijo daquele e minhas mãos foram parar em sua nuca enquanto eu buscava por algum domínio.

Minha vontade era de desvendar todo seu corpo e assim eu fiz, passando minhas mãos pelas suas costas e barriga, passei a arranhar por onde passava e conseguia sentir seus músculos se contraindo cada vez mais. Emerson soltou um gemido abafado em minha boca e acabou apertando seu punho em meu cabelo, fazendo meu couro cabeludo arder ainda mais.

Gemi pela dor em meu cabelo e pelo prazer em minha boca, o que só fez com que o doutor se descontrolasse mais, a mão que antes estava na mesa subiu pela minha perna, joelho e parte interna da cocha e com um puxão para frente ele se encaixou perfeitamente ali. Senti-o apertar minha bunda fazendo minha boceta se chocar descaradamente em seu membro que parecia que a qualquer momento rasgaria a calça jeans.

Levei minhas mãos até a barra da sua calça jeans, mas só consegui desabotoa-la antes do Emerson morder meus lábios e puxar ainda mais meus cabelos em punição.

— Fica quieta cadelinha, eu vou te dar exatamente o que você precisa.

Se minha calcinha já estava molhada antes, agora tinha se alagado de vez e minha vontade era de chorar em expectativa. Eu precisava urgentemente da minha libertação e o desespero já parecia implodir no meu corpo. 



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