Conto Quatro - Parte 4

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Quando dei por mim estava sendo carregada em meio a amassos até o quarto de Emerson, com um chute a porta abriu e entramos no cômodo que nem fiz questão de reparar.

Suas mãos apertavam minha bunda duramente enquanto seu pau roçava descarado na minha intimidade, nossas línguas duelando em uma batalha de posse enquanto eu ainda lutava para ter algum controle naquela relação.

Nervoso pela minha insistência em ser dominada, Emerson me soltou na cama e seu olhar queimando o meu já me dizia o quanto eu seria punida essa noite.

— Tire a roupa Angel — ordenou em um resmungo selvagem enquanto ele mesmo despia-se das suas.

Lentamente o obedeci, deixando somente minha calcinha ensopada como um laço no brinde do presente.

Encarei seu corpo já nu, sua ereção grandiosa a minha frente, aquele mastro veiúdo parecia cada vez mais inchado e grosso, a glande vermelha brilhava para mim, denunciando o quanto ele estava excitado.

Emerson balançou a cabeça em negação e o sorriso perverso que veio a seguir veio junto com seu corpo engatinhando na cama, como um gato, silencioso e cada vez mais próximo.

Foi preciso um puxão para que minha calcinha virasse um fiapo de pano e eu ficasse totalmente nua, ele levou o que restou da peça até seu nariz e o cheirou como um lobo caçador.

A cena a minha frente já era erótica o suficiente para minhas noites de desejos a solo; Emerson completamente nu e viril a minha frente, com os dois joelhos na cama, suas pernas musculosas contraídas para conseguir o equilíbrio no colchão, seu líquido pré-ejaculatório brilhando, o peitoral seguindo toda uma linha de macho rústico até seus braços fortes segurando minha calcinha molhada, e como se não bastasse, seu cheiro misturado ao meu.

Aquilo foi o suficiente para que eu começasse a me tocar para ele, o doutor não precisava nem se mexer, eu poderia o pintar nos meus sonhos eróticos daquele jeito mesmo e gozar semanas só com aquela porra de cena em mente.

Emerson estava perdido em algum pensamento enquanto posava eroticamente para mim sem nem perceber, mas quando deixei um gemido sôfrego escapar, vi seu olhar seguir minha mão e então assim como eu passou a se tocar.

Era uma guerra, eu sabia, ele estava furioso pelo meu ato de auto prazer, furioso pelo desafio e eu já queimava inteira querendo-o em mim.

— Vem cuidar de mim doutor — suspirei alcançando um ponto alto de prazer e desespero, querendo aquela masculinidade toda.

— Achei que estava gostando de se dar prazer sozinha, Duarte — a sua voz grossa me fez gemer para ele, eu estava no limite do meu próprio prazer devido ao resquício do prazer cortado no carro, qualquer toque dele me faria explodir, era só o que eu precisava.

— Me mostra o que você sabe — gemi afrontosa e afastando minha mão da buceta ele trocou meu contato por sua boca.

Seu rosto se perdeu no meio das minhas pernas, sua língua quente se fez presente em uma pressão gostosa no meu clitóris antes de descer até a entrada da minha bucetinha, a circular entrando somente a pontinha, então voltar para meu pontinho duro de prazer, seguida de um dedo dentro de mim.

Foi minha vez de dar o troco, perdi meus dedos no seu cabelo e os fechei forte forçando-o a me chupar mais e mais.

Eu estava quase, sentia o ápice chegando e eu amava a sensação pré-gozo onde meu corpo todo formigava e a onda de prazer se juntava toda a baixo da minha barriga antes de explodir de vez, e dessa vez seria na boca dele.

Só que Emerson sabia, esse filho da puta sempre sabia quando me faria gozar e minha punição em desafia-lo começou bem ali, naquela maldita hora onde ele se afastou da minha queridinha e beijou meus lábios roçando levemente seu cacete na minha entradinha desesperada.

Sexualmente ArdenteOnde histórias criam vida. Descubra agora