Acordado A Noite Toda?

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*Cabaré ABERTO*

Quem disse que eu estava com a mesma coragem de quando mandei a mensagem? Não que eu não queira, por Jesus, é o que eu mais quero é ele dentro de mim, mas eu não sei onde consegui expressar isso.

Ergo o corpo do sofá, pois Tom falou que em menos de meia hora estaria aqui, e sigo até ao banheiro. Claro, está acompanhado, ainda deve ter que agradar a menina. Abano a cabeça para tirar da minha mente os pensamentos dele com mais alguém. Se bem, nós somos simplesmente foda. Nada mais.

Abro o registo da água, e dispo a roupa, e me jogo debaixo do chuveiro, mesmo sem ver se já está na temperatura que eu gosto. Fecho os olhos, mas tudo o que a minha mente processa é as suas mãos nas minhas. Jesus, me ajuda, pois a minha sanidade já está no caralho.

Decido sair do banho mais rápido do que era previsto, e me enrolo na toalha, secando lentamente o cabelo com outra toalha. Mexo nele e saio do banheiro, indo até ao quarto, onde pego uma camisola de alças, e uma calça de moletom. Afinal de contas, em alguns minutos, isto vai estar no meio do chão. Sigo até à sala e olho o celular. Nenhuma mensagem. Respiro fundo, pois o prazo da meia hora está quase a acabar. Mas eu não estou nada ansiosa. Nada mesmo.

Ligo a televisão, e passo os canais, até encontrar um filme e pouso o controlo, olhando a tela e agarro numa das mantas do sofá, me tapando. Fecho os olhos lentamente, pois o sono está a bater na porta.

Verdadeiras batidas na porta me acordam, e eu olho para todo o lado. Pego o celular. Quase uma da manhã, e quando olho para a televisão, o filme há muito que já terminou. Mais umas batidas e eu me levanto do sofá, abrindo a porta.

- Isto que são horas? - falo mal vejo um Tom parado na porta. - A meia hora se transformou em quase duas horas. Pelos vistos, você não pode deixar a sua companhia sozinha logo.

Viro as costas para ele, e ouço a porta bater alguns segundos depois. Sim, eu estou irritada. Eu estava com tesão, mas agora estou irritada e não quero nada.

- Ciúmes? - ele sussurra tão baixo que a minha pele me trai no mesmo instante.

- Não, não são ciúmes nenhuns. - Me viro e o encaro. - Simplesmente a vontade passou.

Abro os olhos mas quando pisco, ele está bem na minha frente. Eu sustenho a respiração.

- Não mente para mim. - os seus dedos passam desde a palma da minha mão até ao meu cotovelo, bem devagar, como se de uma tortura se tratasse.

- Eu. - falo lentamente e entre respirações. - Não estou a mentir.

- Será? - antes que eu pudesse dizer mais um a, sinto os seus dedos entrando pela minha calça e irem diretos aquele ponto. Aquele maldito ponto. Dobro a minha cabeça para o seu ombro, e gemo baixo, enquanto ele continua a estimular. - Eu tinha a plena certeza que você estava mentindo.

Os seus dedos sabem bem o trabalho que fazem, pois os meus gemidos aumentam a cada segundo, até que ele puxa a minha cabeça e beija os meus lábios, me fazendo gemer em contato com a sua boca. Sinto dois dos dedos entrarem em mim, e impulso a cabeça para trás, ao mesmo tempo que um gemido longo sai entre os meus lábios. Caralho, eu vou acabar por gozar nos seus dedos.

- Tom. - quase que nem consigo ouvir a minha própria voz. - Tom.

Ele finge que não me escuta, e continua a além de estimular o ponto, a fazer os seus dedos saírem e entrarem em mim. A minha cabeça está completamente encostada na parede e os meus gemidos devem ser audíveis no prédio todo.

- Eu vou. - falo quando sinto o orgasmo chegar mas sinto ele retirar os dedos de mim e eu quase que rosno.

- Calma. - ele ri e me ergue, colocando o meu corpo no seu ombro, e o vejo caminhar até ao quarto, onde ele joga o meu corpo na cama e puxa as minhas calças. Quando ergo a cabeça para o ver, sinto novamente os seus dedos dentro de mim. Novamente as mesmas sensações, os gemidos, os gritos. Novamente a minha pele a se arrepiar a cada toque. Os seus lábios beijam a minha barriga, e eu agarro o seu cabelo com alguma força, quando finalmente sinto o orgasmo.

- Já perdeu a vontade? De verdade? - ele fala em tom de brincadeira e eu respiro fundo. Como se perde a vontade com alguém assim?

Ergo o tronco, e praticamente puxo a sua camisa com força, a abrindo. Ele sobe mais um pouco na cama, e eu me coloco no seu colo, ainda antes de ele retirar as calças, mesmo que as minhas mãos já estejam no seu zíper e no botão da mesma. Quando as consigo abrir, baixo elas um pouco, e sinto a sua erecção bem junto à minha intimidade. Gemo mais um pouco, ao mesmo tempo que roço os meus quadris, e vejo Tom gemer e pender a cabeça para o lado.

Puxo o seu boxer para baixo e o sinto me invadir no segundo a seguir, o que faz nos gemermos juntos. Puxo a sua boca para a minha, ao mesmo tempo que mexo mais a minha cintura e elevo e baixo os meus quadris. Tom se deita, e coloca as suas mãos por dentro da camisola apalpando os meus seios com intensidade, a mesma que coloca nas investidas. Mordo o lábio, sentindo cada centímetro dele entrar e sair de mim sem dó nem piedade.

Em alguns segundos, ele impulsiona o corpo, e vira as nossas posições, e se coloca por cima de mim, erguendo os meus braços e os colocando acima da minha cabeça, e aumentando a velocidade enquanto me olha bem nos olhos.

- Isso. - ele sussurra e eu sinto cada pedaço de mim a querer mais. - Isso.

Elevo a cabeça e cravo lentamente os meus dentes no seu ombro, o ouvindo gemer mais alto. A velocidade aumenta e eu sinto outro orgasmo a bater à porta, e sinto o dele também a chegar. Tom desaba em cima de mim, com a respiração na mesma velocidade que a minha.

- Você pode ficar acordado a noite toda? - falo lenta e baixo.

- Para que? - ele beija o meu pescoço.

- Para me foder até amanhecer?

Tiktok //Tom Felton Onde histórias criam vida. Descubra agora