Nem Sempre Resulta

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* MUITO MAS MUITO OBRIGADO PELOS MAIS DE 10K, PELOS MAIS DE 1K DE LIKES E COMENTÁRIOS.

PEÇO DESDE JÁ DESCULPA PELA DEMORA E PELO FRACO CAPÍTULO.

AMO VOCÊS

Os meus olhos ainda estão nos de Tom, e a minha mente está a tentar processar o que ele falou. Eu estou entre acreditar em algo, ou duvidar até da minha existência.

- O que você disse? - Expresso as minhas dúvidas e Tom suspira, como se não quisesse voltar a repetir.

- Você não escutou, ou quer escutar de novo? - ele torna o timbre meio brincalhão e eu abro lentamente os meus lábios, e deixo um ligeiro sopro sair.

- Eu não entendi mesmo. - faço o meu corpo meio que relaxar, se colocando em contato novamente com a madeira da mesa. - Eu nem sei se escutei bem.

- Eu repito. - ele sorri, e sinto mais uma vez a sua mão ir até à minha face, e dois dos seus dedos, acariciarem a minha bochecha e eu permito que os meus olhos se fecham sobre o seu toque. - Eu gosto de você.

- Eu sei, eu já notei que você gosta de me foder.

Quando abro os olhos, consigo ver o olhar de decepção dele, como se não esperasse que eu falasse aquilo.

- Não, não é isso. Claro que eu gosto disso também e como gosto, mas não é disso que eu estou a falar. Eu realmente gosto de você.

- Para com isso Tom. - falo meio desgostosa. - Não brinca comigo, muito menos com os meus sentimentos.

- Quem. - ele se aproxima mais um pouco de mim, e a sua mão se espalma completamente na minha face, e eu sinto o calor que emana da mesma. - Falou que eu estou brincando? Você não acredita em mim?

- Você quer saber a verdade? - ele acena que sim. - Me custa realmente a acreditar pois você em tanto tempo que nós nos conhecemos, você nunca me procurou sem ser para sexo. Aliás, as nossas primeiras impressões foram sobre isso.

- Sabe por que?

O olho fixamente e consigo quase que ver, a dor que os seus olhos emanam e deixam transparecer.

- Pois eu criei em mim, uma capa de protecção contra todas as pessoas. Não é porque eu apareço sempre rindo em lives, em tudo, que eu sou feliz.

- Eu sei disso, mas. - ele cala a minha boca com os seus lábios, num beijo completamente novo. Um beijo calmo e sem pressas.

- Não há mas nem meio mas aqui. - ele fala contra os meus lábios. - Eu volto a repetir, eu gosto mesmo de você.

Sinto o meu corpo, meio que desfalecer, mas ser amparado pelos seus braços que me fazem manter em pé. O olho, e por tudo o que eu mais acredito, eu quero acreditar nas palavras ditas.

- Não pense mais. - ele pressiona mais o meu corpo. - Vamos ver se resulta?

Eu simplesmente aceno com a cabeça e volto a sentir os seus lábios nos meus. Calmos e tranquilos. Sua mão agarra a minha, e a aperta e eu faço o mesmo, enquanto ele puxa mais o meu corpo para o dele. Coloco as palmas das mãos no seu peito, e o afasto.

- Tom. - falo baixo.

- Calma. - ele ri fraco. - Não vou fazer nada. Nada que você não queira.

Me solto dos seus braços e caminho até à cozinha. Preciso de beber água, preciso de pensar e de estar sozinha. Pego um copo e o encho. Levo o mesmo até aos meus lábios e enquanto beberico o líquido, tudo passa na minha mente. Eu realmente consigo fazer isto? Eu realmente acredito nele?

- Você quer jantar? - as palavras saem dos meus lábios sem eu antes pensar. Vejo Tom se aproximar da porta, se encostar à mesma e acenar que sim. Eu viro costas e começo a preparar o jantar.

Quando tudo está pronto, e a mesa colocada, o chamo novamente. Ele se senta no lugar à minha frente ao mesmo tempo que eu me sento. Tudo no mais profundo silêncio, como se nada fosse necessário ser dito.

Mal terminamos o jantar, eu coloco a loiça na máquina, e volto para a sala. Tom está em pé, junto ao sofá, olhando a televisão que passa um programa qualquer. Pego o meu celular e caminho até ao quarto, onde o coloco na cama. Quando viro o meu corpo, ele já está parado na porta.

- Eu vou dormir, pois amanhã tenho que acordar cedo. - falo com uma timidez absurda, que me invadiu de um momento para o outro.

- Boa ideia. - Tom fala, e retira a camiseta, jogando a peça no chão. Olho para ele, mas mantenho a boca calada, e começo lentamente a retirar a minha roupa. Quando estou somente de roupa interior, assim como ele, eu puxo a coberta e os lençóis para trás e me deito. Tom rodeia a cama, e se deita do meu lado, ao passo que eu sinto o meu coração bater de forma desconhecida e bastante forte. Ele se recosta, e puxa lentamente o meu braço, me fazendo encostar no seu peito desnudo. Sinto o seu coração bater na palma mão que está sobre o mesmo, e os seus lábios beijam a minha testa.

- Dorme bem, meu anjo.

Abro um sorriso e fecho os meus olhos. Talvez, finalmente talvez, algo corra bem na minha vida.

"Jantar logo?"

Envio a mensagem para Tom, quando estou prestes a terminar o trabalho. Felizmente nas últimas duas semanas, eu tenho conseguido conciliar a minha vida profissional, que está de vento em popa, com a pessoal, que está tomando um rumo certo. Nada oficial, mas nós finalmente estamos juntos quase sempre, sem ser somente para sexo.

A resposta tarda em chegar, mas eu sei o quanto ele anda ocupado com um novo projeto no cinema, então é muito habitual que ele não me responda, mas que apareça em casa. Quando o trabalho acaba, e saio do escritório, passo num mercado e compro os ingredientes que faltam, além de umas besteiras para o pré e pós sexo.

Coloco os sacos de compras na cozinha, e volto à sala, onde ligo a televisão para que pelo menos tenha alguma companhia. Ouço bem ao longe o que se fala, e noto que é nada mais nada menos que fofocas.

"Gente, acabamos de ter uma confirmação em direto, com fotos e tudo. Na saída de um dos mais badalados bares de Londres, Tom Felton foi apanhado com uma moça jovem, em situações, um tanto ou nada comprometedoras. Será que é desta?"

Volto para a sala e olho a tela da televisão. Lá estão as fotos. De beijos. Carícias. Como eu alguma vez achava que resultasse?

Tiktok //Tom Felton Onde histórias criam vida. Descubra agora