Maria Eduarda Oliveira, ou Duda como gosta de ser chamada, sempre foi apaixonada por Leo.
Mas o que parece ser simples de se resolver, é um pesadelo para a garota. Não só pelo fato de Leo ter uma namorada e ser amigo íntimo da família. Mas por conta...
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(PASSADO)
Leo sempre fez tudo parecer fácil. E não foi diferente com a fogueira. Ele botou os garotos para buscar gravetos e lenha que rapidamente com o auxílio de papel e álcool se transformou em uma bela fogueira.
Enquanto todo mundo estava impressionado com as habilidades de Leo, ele discretamente sorriu pra mim. Meu coração se aqueceu.
Miguel e Roger buscaram o violão dando início a cantoria. Todas as pessoas se reuniram em volta da fogueira sentando em bancos, cadeiras e até mesmo no chão.
A noite começava a aparecer e a lua a despontar. Tudo indicava que seria uma noite linda.
Fiquei um tempo aguentando Camila babar pelo meu primo, até que minha barriga roncou e eu usei isso como desculpa para fugir dali.
Saí da roda de música quando Miguel cantava Seu Polícia de Zé Neto e Cristiano. Achei que foi uma maneira de cutucar Leo e derreter ainda mais Camila, mas não disse nada. Sempre achei Miguel um idiota e quanto mais o tempo passava e a idade avançava ele se tornava pior.
Já na cozinha, coloquei algumas coisas no meu prato, peguei uma latinha de refrigerante e me sentei à mesa. Tão logo comecei a comer, Juliana entrou.
— Oi... – ela falou. – Esqueci seu nome. A comida perdeu o sabor.
— Eduarda. – respondi.
— Você é amiga do Leo. – ela se sentou. – Sua amiguinha fez uma cena e tanto mais cedo, hein!?
Juliana riu.
— Não foi uma cena. – falei séria.
— Ai, ai essas paixonites adolescentes. – ela suspirou fingidamente. – Vai passar. Aliás, acho que já passou, ela já está de olho em um dos garotos que está cantando.
Ela olhou pela janela em direção a fogueira e deu uma risada maliciosa.
Leo como se tivesse um sexto sentido, entrou na cozinha na hora que Juliana ia destilar o veneno contra mim.
Leonardo e eu nos encaramos por um breve segundo.
— Tudo bem aqui? – ele perguntou.
Juliana se levantou e deu um longo beijo em Leo, que retribuiu meio sem jeito.
— Tá tudo ótimo, amor. – ela alisou o tórax forte dele. – Tava conversando com Eduarda sobre a ceninha da amiga dela hoje de manhã. – Juliana riu.
