Capítulo 9

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A tarde no Central Park estava linda. O sol estava brilhando, mantendo um pouco de calor noar. As pontas das folhas estavam começando a mudar, deixando todos saberem que o outonoestava se aproximando. Os pássaros cantavam, e os esquilos estavam correndo em voltarecolhendo material para fazer seus ninhos para o inverno. 

– Eu quero te perguntar uma coisa. – Killian disse quando olhou para mim. Dei a últimamordida no meu cachorro quente e limpei a boca. 

– Vá em frente. 

– Eu estava pensando sobre nosso recente passeio, e eu queria saber se você estaria interessadaem ser.. – Ele parou. 

– Ser? – Fiz um gesto para que ele prosseguisse. 

Ele limpou a garganta e puxou uma respiração afiada. – Você estaria interessada em ser umaacompanhante? 

Apertei os olhos – O que? – Eu não estava entendendo. Ele suspirou pesadamente com o fatode que eu não entendia o que ele estava tentando me dizer. 

– Você estaria interessado em ser uma pessoa que me acompanharia a determinadas funções,sem amarras, e eu te pagaria, é claro? – Eu estava no meio do processo de beber a minha água,quando eu cuspi longe. 

– O quê? Quer dizer, como uma acompanhante ou garota de programa! – Eu gritei. 

– Não, não, não é isso que eu quis dizer Swan. – Ele tentou explicar. – Eu quero dizer comoamigos. – Eu levemente sorri para ele, porque era tão difícil para ele dizer. 

– Você quer dizer sair como amigos, como eu e Regina? – Ele passou as mãos pelo seu cabeloglorioso. Eu toquei levemente seu braço. 

– Killian, se você quer ser amigo, então tudo o que tinha que fazer era pedir. Na verdade, eujá nos considerava como amigos, e não haverá dinheiro envolvido também. – Ele franziu oslábios e um pequeno sorriso escapou. 

– Há uma festa beneficente que eu preciso comparecer amanhã à noite. É uma função decaridade, e eu preciso estar lá para representar minha empresa, você gostaria de ir? 

Mordi o lábio, enquanto sorria docemente para ele – Eu gostaria de ir. – Ele sorriu de volta,enquanto se levantou da mesa, e começou a nos levar até a saída do Central Park. 

– Eu vou buscá-la ás 18:00 em ponto. – disse ele olhando para a frente. Eu silenciosamentesorri, porque eu me sentia diferente quando estava com ele. Eu gostei da sensação, mas depois euodiava isso, porque nada poderia acontecer entre nós, e eu precisava ser extremamente cuidadosaque nada acontecesse. 

Assim que estávamos saindo, ouvi alguém chamar meu nome. – Emms? – eu olhei para o lado eo tempo parou, quando eu vi Jeff andando em minha direção. Killian parou de andar quandoeu fiz e me olhou, ele sabia que algo estava errado. 

– Emms, como você está? – Jeff perguntou em um tom confuso. Eu puxei uma respiraçãoprofunda. 

– Eu estou ótima, Jefferson, como você está? – Eu consegui sorrir. 

A poucos metros atrás dele estava uma mulher com cabelo loiro e peitos tão falsos, que euaposto que faria pop se eu os cutucasse com o meu dedo. Eu olhei para ela, e aquela cadela estavade olho em Killian. 

– Eu estou bem, quem é este? – Ele perguntou, apontando para Killian. 

– Oh, desculpe, este é meu amigo Killian Jones. – Killian estendeu a mão, e os dois secumprimentaram. Meu estômago estava dando nós e eu queria desesperadamente vomitar. 

– Emms, você está muito bem. – ele sorriu e me olhou de cima a baixo. 

Eu fingi um sorriso, quando a boneca plastificada de Jeff veio andando para cima, e seapresentou. 

– Oi, eu sou a Kathryn, você deve ser a ex de Jeff? 

Revirei os olhos. – Sim, esta sou eu; a ex de Jefferson. 

Ela não parava de olhar para Killian e seduzi-lo com os olhos. Isto estava me deixandodesconfortável. Ela estava praticamente salivando. Puxei Jeff para o lado. 

– Domestique o seu cão, Jeff, ela esta constrangendo você. 

Ele olhou para mim. – Kath,vamos. 

Olhei para Killian, que estava sorrindo firmemente para mim. 

– O que? 

– Nada, você é apenas... 

– Apenas o que, Killian? – Eu perguntei. 

– Você só é cheia de vida, vamos colocar dessa maneira. – ele riu. Eu balancei a cabeça quandosaímos do Central Park. 

Daniel estava com a Limo estacionada e à espera de Killian. – Está ficando tarde em? – Killian falou, enquanto apontava o carro. 

– Não, eu vou andando. – eu disse e comecei a descer a rua. 

– Emms, entre no carro. – ele exigiu. Eu sorri, porque pela primeira vez ele me chamou de Emms,que era sua maneira de me deixar saber que éramos amigos. Eu estava de costas enquanto meafastava, e acenei. 

– Tchau, Killian, até amanhã. 

Eu o ouvi suspirando, e fechar a porta do carro. Eu andei a maior parte do caminho com aLimo de Killian me seguindo. Eu finalmente virei a esquina e parei. Ele abriu a janela. 

– Você está pronta para entrar agora? – Ele sorriu. 

Revirei os olhos e abri a porta. Eu bati no braço dele e lhe disse para ir para o lado. Daniel estava me olhando pelo espelho retrovisor e estava rindo levemente. Chegamos ao meuapartamento, e quando estava saindo do Limo, Killian me surpreendeu, agarrando minha mãolevemente. 

– Obrigado por ir amanhã. 

Eu enruguei meu nariz e sorri: – É para isso que servem os amigos. 

Eu entrei pela porta e me apoiei contra ela, deslizando até chegar no chão. Eu coloquei meurosto em minhas mãos e pensei sobre o incêndio que acendeu no meu corpo quando ele metocou. Eu estava indo em direção a problemas, e eu já sabia disso. 

Jones Para Sempre | Adaptação CaptainSwanOnde histórias criam vida. Descubra agora