Capítulo 17

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Maratona (7/10)

Eu entrei em meu apartamento frio, e fui direto para o meu quarto para arrumar minhas malas. – Sirva-se na cozinha, não há muito, mas talvez você possa encontrar algo que goste. – eu gritei.

Peguei a roupa que precisava do meu armário e gavetas, e as dobrei perfeitamente em minha mala. Eu olhei para cima e vi Killian em pé na porta, com o braço em cima do batente da porta.

– Por que você mentiu para o médico, e lhe disse que tropeçou em algo no corredor?

Oh merda, ele não ia deixar isso pra lá. Olhei para baixo e continuei a arrumar minha coisa. – Eu não sei, eu não ia lhe dizer que desmaiei em seguida, porque ele iria fazer uma grande coisa sobre isso, e me pedir um monte de exames, que é o que os médicos fazem.

– Você disse que caiu porque tomou um banho muito quente.

Eu parei e olhei para ele, agora seriamente irritada: – Eu falei Killian, agora me deixe em paz, pelo amor de Deus. Você fala de mim fazendo um bilhão de perguntas, mas é diferente quando é você, certo? – Minha voz ficou mais alta.

Ele se aproximou de mim e colocou as mãos sobre os meus ombros. – Eu sinto muito, eu não queria incomodá-la.

Meu primeiro erro foi olhar em seus belos olhos azuis, porque eu sabia, antes de colocar minhas mãos sobre o meu rosto, o tanto que eu queria beijá-lo, saboreá-lo e senti-lo. Eu estava vulnerável naquele momento, e por um segundo, eu não me importava, tudo que eu sabia é que eu precisava dele, da forma que uma mulher precisa de um homem. Então a realidade me bateu – Me desculpe, eu levantei a minha voz, eu só estou cansada.

Eu tirei as mãos de meu rosto, e me virei para fechar a minha mala. Ele agarrou meu braço, me virou de frente para ele e passou os braços em volta de mim, me puxando para um abraço caloroso. Este foi o primeiro abraço real que já compartilhamos. Seus braços eram fortes, e ele me fez sentir segura. Fechei meus olhos quando eu inalei seu cheiro, que me deixou fraca, mas feliz.

Ele não disse uma palavra, e me senti como se estivéssemos nos braços um do outro por uma eternidade. Ele quebrou o abraço e se virou, como se tivesse feito algo errado. – Nós deveríamos ir.

De repente, me lembrei, eu não fui até o meu trabalho para dar o meu aviso de demissão. Eu balancei a cabeça e suspirei.

– O que há de errado? – Ele perguntou.

– Eu estava a caminho do estúdio de gravação, para dar o meu aviso de demissão, e acabei de lembrar que eu não cheguei lá.

– Dar seu aviso de demissão? Por quê? – Killian pegou minha mala, e saiu para a sala de estar. Meu rosto se iluminou, quando me lembrei que estava prestes a lhe dar a boa notícia.

– Eu esqueci completamente de lhe dizer, meus quadros foram vendidos, todos os três! – Eu disse com entusiasmo. – Agora o proprietário quer me contratar para trabalhar regularmente com meus quadros, e isso é um trabalho em tempo integral.

Ele sorriu para mim: – Isso é uma grande notícia Emma, parabéns.

Quando eu estava agarrando a última das minhas coisas, meu telefone tocou, era minha prima Elsa. Pedi a Killian para ir até minha gaveta e pegar um pedaço de papel e caneta, para que eu pudesse escrever o nome e endereço da funerária. Eu anotei as informações e desliguei. Eu me virei para Killian, que estava olhando para minha lista guardada na gaveta.

– O que é isso? – Ele perguntou casualmente.

Fui até lá e peguei dele. – Apenas uma lista de coisas que eu gostaria de fazer na minha vida. Eu escrevi depois que Jefferson saiu, uma espécie de novo começo na lista da vida.

Jones Para Sempre | Adaptação CaptainSwanOnde histórias criam vida. Descubra agora