Capítulo 27

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Eu me joguei na cama que eu comecei a amar. Killian colocou minhas malas para baixo no canto.

– Eu vou sair esta noite, se você precisar de alguma coisa, fique à vontade.

Eu olhei para ele e dei um meio sorriso. – Obrigada.

Ele saiu e fechou a porta. Ele queria deixar claro para mim seu ponto, me falando que ia sair? Eu podia sentir o ardor e a raiva revirando em meu corpo, o ciúme estava me corroendo. Isso não era uma boa ideia, mas se ficasse insuportável ficar com ele, eu iria arrumar minhas coisas e sair.

Eu não estava com fome, e estava cansada, então eu decidi deitar e dormir um pouco. Eu fui acordada pela súbita sensação de náusea que ultrapassou o meu corpo. Olhei para o relógio.

Eram duas horas. Eu voei para fora da cama e ao banheiro que estava do outro lado do quarto. Graças a Deus eu fiz isso, porque comecei a vomitar incontrolavelmente. Aqui vamos nós. Eu sabia que não iria demorar muito, não como da última vez. Enquanto eu estava inclinada com a cabeça no vaso sanitário, eu ouvi a porta abrir lentamente.

– Swan. – Eu ouvi Killian falar, enquanto ele pegava meu cabelo e o segurava.

Eu não quero que ele me veja assim. Ficar aqui não foi uma boa ideia, e agora eu me arrependi.

– Saia daqui Killian, por favor, vá embora.

Ele se ajoelhou ao meu lado, enquanto segurava meu cabelo. – Eu não vou a lugar nenhum, até que você esteja de volta na cama.

Eu vomitei algumas vezes, principalmente impulsos secos ofegantes, e ele andou até a pia e molhou uma toalha com água morna. Ele a dobrou e colocou na minha cabeça. Eu rapidamente a agarrei da sua mão. Eu consegui me levantar e dar pequenos passos em direção à porta. Eu estava tão fraca, que eu queria entrar em colapso direto no chão de mármore. Killian me levou, levemente segurando o meu braço e me ajudou a deitar na cama. Ele puxou as cobertas sobre mim e quando ele virou para ir embora, eu peguei sua mão. Ele se virou e olhou para mim.

– Isso não é nada, você não tem ideia no que você se meteu Sr. Jones.

Ele olhou para mim sem dizer uma palavra, em seguida, saiu pela porta, deixando-a com uma fresta aberta. Eu estava exausta demais para pensar em alguma coisa. Eu só queria dormir em paz.

Abri um olho a luz do sol, que espreitava através das cortinas que pendiam nas janelas. Estiquei e rolei para o meu lado, com a vista da cidade que ficava fora da minha janela. Peguei o comprimido para náuseas que a Enfermeira Bailey me prescreveu. Eu ouvi a porta se abrir ligeiramente.

– Emma, você está acordada? – Ele sussurrou.

Eu virei e olhei para ele ali, com seus jeans escuro e uma camisa preta de algodão, que ele deixou fora da calça. Seu cabelo estava desgrenhado e úmido, mas dessa maneira sexy que me fazia doer por ele.

– Como você está se sentindo? – Ele perguntou da porta.

Me sentei na borda da cama. – Eu estou me sentindo bem no momento. Acho que vou tomar um banho.

Seus olhos estavam fixos em mim, como se quisesse me alcançar e me tocar.

– Quando você estiver pronta, desça que Claire vai fazer para você um café da manhã.

Saí da cama e abri a minha mala para separar minhas roupas para o dia. – Quem é Claire? – Eu perguntei.

– Ela é a minha empregada.

– Ah, eu não sabia que você tinha uma empregada, você nunca a mencionou.

Ele passou a mão pelo cabelo. – Nunca surgiu oportunidade, eu acho.

Jones Para Sempre | Adaptação CaptainSwanOnde histórias criam vida. Descubra agora