E um pouco mais

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Mia ergueu os olhos em direção a Miguel enquanto abria um sorriso malicioso.
Ele sentiu um arrepio subir por sua espinha ao vê-la fazer isso.
Como podia desejá-la daquela forma?
Ele não consegui pensar em nada mais.

"Miguel! Vem aqui!" - Mia disse isto enquanto ia em direção a ele e o puxava pela camisa.
Miguel não exitou em dar um beijo na boca dela, porém logo desmanchou em risos o que a deixou irritada.

Mia: "Do que você está rindo, Miguel?"
Miguel respirou fundo tentando parar com as gargalhadas que o tomavam.
Miguel: "Mia, eu acho melhor sairmos daqui".
Mia o fitou, estava em parte irritada e em parte confusa.
Mia: "Como assim, Miguel? Por que?"
Miguel: "Mia você não tem ideia do que me causa. Vamos sair daqui que é melhor".
Mia: "Não, Miguel! Você vai me falar o que eu te causo, porque se eu "não tenho ideia", agora quero ter".
Miguel: "Olha Mia. Não vai ser bom ficarmos muito tempo presos aqui não, sabe?"
Mia se aproximou ainda mais de Miguel levando a nuca dele até ela.
Mia: "Por que, Miguel? Por que quer sair daqui?"
Ela deixou que suas mãos fossem em direção as costas dele o aproximando de seu corpo. Ele estava tenso, sua respiração parecia calculada. Ela continuava com seus olhos fixos nos dele, seus lábios já se tocavam, mas se permitiram apenas sentir esse contato sem iniciar qualquer movimento. Ela colocou suas mãos por baixo da camisa dele, apertando suas costas quase que instintivamente.
Ela sentiu quase que imediatamente um volume crescente encostando em sua barriga. A respiração antes controlada dele se desfaleceu em um gemido baixo.
Miguel: "Não! Espera! Para Mia. É melhor você..."
Relutante e como se não pudesse mais se conter ele a tomou em mais um beijo. Sua língua invadiu a boca dela que o correspondia com a mesma ferocidade.
Em um impulso ela levantou uma de suas pernas e o envolveu. Ele desceu a mão até a perna dela e apertou enquanto fazia o mesmo com a outra perna. Ele a ergueu encaixando-a exatamente em sua ereção encoberta pela calça. Ela o beijava ferozmente enquanto o apertava.
Ele a segurava com tanta facilidade. A colocou sentada na mesa do escritório. Ela tentava tirar a camisa dele o que conseguiu com êxito.
Ela ainda o envolvia com as pernas enquanto ele subiu uma de suas mãos até o seio de sua amada, ela gemeu ao sentí-lo apertar. Ele continuou apertando enquanto a beijava, descendo seus beijos até a parte superior do top que ela usava. Ali ele depositou um beijo ainda mais demorado acrescentando a língua. Ela tremia agarrada a ele e o puxava ainda mais para si. Puxava os cabelos dele enquanto gemia baixinho. Em alguns momentos ela deslizava suas mão pelo peito nu dele.
Os beijos que ele investia nos seios dela ainda cobertos, foram ainda mais intensificados, a mãos que os apertava deslizou até em baixo do tecido e o acariciou. Ela gemeu sem se conter quando ele passou seu indicador pelo mamilo dela. Isso a fez querer sentí-lo mais também. Assim, ela tateou com uma das mãos em direção ao botão da calça dele e o abriu, ao descer o zíper, deslizou sua mão sob o volume encoberto pela cueca preta. Sem pensar muito ela colou sua mão por dentro do tecido da cueca dele e o segurou firme, ele tentou conter o grito, ela continuou o acariciando.
Ele se afastou. Ela não entendeu.
Mia: "O que você está fazendo? Volte aqui!" - Sua voz estava mais rouca que o normal. Estava sedenta por ele.
Miguel fechava a calça e procurava a camisa.
Miguel: "Estamos no escritório do seu pai não é o lugar adequado. Você merece ser melhor tratada".
Mia: "Eu estava sendo otimamente tratada".

Mia ficou decepcionada, mas sabia que ter sua primeira vez no escritório de seu pai seria no mínimo bizarro. Se ela não estivesse tão louca de desejo por Miguel! Seus sonhos já não eram o bastante, ela queria tanto sentí-lo que não conseguia mais pensar em nada.
Mia: "Tudo bem, Miguel. Vou tomar um banho".
Miguel: "Mia, você está chateada comigo?"
Mia já havia descido da mesa e se posicionava na porta para destrancá-la.
Mia: "Eu não estou chateada. Só preciso de um banho antes do almoço."
Mia saiu indo em direção ao chuveiro pensava em qual seria o local ideal para que tivessem um ao outro.

Miguel vestiu sua camisa tentando recompor-se. Ainda não havia conseguido desfazer sua tensão anterior.

Quando Mia saiu do banho foram direto para a mesa do almoço que para sua surpresa contava com a presença de Roberta e Lupita.
Miguel: "Oi, meninas! Como vocês estão?"
Lupita: "Estamos bem, Miguel. E você? Mia você está bem? Parece que sua mente não está aqui."
Mia: "Ah, estou bem. Só estou pensando em um jogo que gostaria de jogar".
Roberta: "Jogo?"
Lupita: "Se você quiser nos diga. Podemos jogar juntas".
Mia: "Agradeço meninas, mas não dá pra jogar com vocês. Queria jogar com o Miguel, mas ele não está querendo sabe".
Roberta riu como se entendesse e entendia.
Lupita: "Como assim? Joga logo com ela Miguel. O que custa?"
Roberta: "É Miguel eu sei que você quer". - Riu.
Mia corou.
Seguiram falando da banda.

Miguel se voltou para Mia que estava ao seu lado.
Miguel: "Mia, o que acha de acamparmos hoje a noite?"
Mia: "Mas onde, Miguel? Como vamos arrumar barracas e tudo mais?"
Miguel: "Eu tenho barraca e tudo em casa".
Mia: "Pode ser, mas eu não queria ir muito longe. Tenho medo. O que acha de acampamos no jardim?"
Miguel: "No jardim?"
Mia olhou em tom de súplica.
Miguel: "Ok, ok. Vou a minha casa tomar um banho e pegar as minhas coisa e a noite acampamos ok?"
Mia: "Sim".
Roberta: "Nossa! A Barbie topou acampar? Mesmo que seja ali fora é um milagre".
Mia: "Para Roberta! Eu já até fiquei em uma ilha".

E todos começaram a relembrar está história.
Em sua mente, Miguel planeja algo para está noite.

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Desde o primeiro olhar - MyM (Mia e Miguel)Onde histórias criam vida. Descubra agora