Há sempre um final

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Infelizmente, já acordei, continuo com imensas dores, no quarto, mal me consigo mexer. Não vejo ninguém, vem aí uma enfermeira:

- Bom dia, já acordou! Como é que se sente?

-Mal, não sinto nada como me podia estar me a sentir? Afinal como é cheguei aqui?

- Descance, não se preocupe as suas perguntas já vão ter as respectivas respostas. Enquanto, ao como se sente a menina teve uma hemorregia e tivemos de fazer uma cirurgia aos braços para a estancar. - Explicou-me sem adiantar muito mais.

- Não é para alarmar nem nada do género, mas não como? -perguntei pela simples curiosidade de ainda não me terem posto um prato à minha frente.

- Esteja descansada que a menina já comeu - e vai se embora.

Já comi? Mas ... ah já sei alimentaram me por um destes tubos ligados a mim é bem possível. Olho para a janela até ía lá, mas mal sinto o meu corpo quanto mais levantar-me e ir até lá!

Uma pessoa dirige-se para a porta do meu quarto, dou de conta que não é nem um médico, nem um enfermeiro, quem será? Pode ser os meus pais, mas duvido não sou mais importante do que o trabalho, seria muito estranho que fossem eles, a menos que eles voltassem mais cedo e então pudiam estar cá, mas não acho que seja eles. Então quem será?