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Acordo com o telemóvel a tocar e atendo.

- Estou, bom dia quem fala? - pergunto.

- Bom dia, Joana é a mãe do André... - sinto que algo está mal.

- O quê que aconteceu?

- Oh querida! Por favor despacha te e deche o meu marido está a tua espera.

- Está bem. - sinto que não é para responder mais nada.

A chamada desliga se.

Começo a despachar me o mais rapido possivel, nem como, simplesmente agarro num pacote de bolachas e num pacote de leite e é o vai ser o meu pequeno almoço. Depois de pronto decho e começo a comer.

- Bom dia, não se importa que eu coma no carro? É que ainda não comi! - digo.

- Bom dia, não, não me importo.

- Para onde é que vamos? - pergunto.

- Vamos para ... para o hospital!

- O quê? - digo com a boca cheia, mastigo rapido e continuo - Mas o quê que aconteceu? O quê que se passa?

- Espera, acaba de comer estamos quase a chegar.

Continuo a comer a pensar para onde vamos. Quando acabo de comer chegamos ao hospital.

- Olá querida - diz a mãe do André com os olhos cheios de lágrimas, e abraça me.

- Então o quê que se passa?

- O André, ele ... ele foi atropelado! Está num estado muito grave...

- O quê? Como? Quando é que aconteceu? - Começo a andar de um lado para o outro, estou bastante nervosa, só o quero ver.

- Querida! Calma, tem calma, senta te e acalma te.

- Mas como? Como é que isto aconteceu? - Estou quase a chorar.

- Ainda não, temos mais informações sobre ele. Ele entrou cá as onze da noite, e continua num estado muito grave... - insita, mas eu quero que prosiga- ele não está a responder a nenhuma descarga eletrica... - Começa a chorar e vou ajudar la a recompor se.

Tenho a minha cabeça a andar a mil à hora, o André ainda está em estado muito grave... Não está a responder a nenhuma descarga eletrica... Ele tem de estar bem é a unica pessoa que eu tenho na vida, é a única pessoa que se preocupa verdadeiramente comigo não a posso perder, não eu NÃO POSSO!!!

Há sempre um finalOnde histórias criam vida. Descubra agora