Capítulo 1 - Prólogo

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O quarto era aos poucos iluminado pelos raios solares que a pouco iam nascendo no horizonte, mas eles não incomodavam aquele que dormia confortavelmente debaixo das cobertas apenas dava uma sensação confortável de calor em suas bochechas. Enquanto Akashi repousava em sonhos leves, um garoto adentra o quarto e fica um pouco distante da cama.

— Vossa majestade imperial, está na hora de acordar. — o moreno disse em tom baixo tentando não irritar o ruivo.

— Certo, Sakurai. Retire-se agora.

Sakurai se curvou levemente para o Imperador, e após um tempo caminhando deixa o enorme cômodo. Akashi suspira. Odiava estar sobre o olhar de muitos, principalmente da grande parte dos nobres ignorantes, o que levava o apreço aos momentos de calmaria.

— Certo… — Abriu seus olhos e se levantou deixando cair os lençóis dourados e carmesins deixando seu corpo nu exposto e indo em direção ao seu banheiro.

Chega ao local, sobe as escadas de mármore que leva até sua banheira de porcelana e entra na mesma relaxando nas águas que foram esquentadas pelos seus criados.

— Vossa majestade imperial?— uma voz ressoou atrás da porta.

— Entre, Shintaro. — Disse e logo em seguida o homem alto de cabelos esverdeados entra no local — Normalmente vem me dizer o relatório geral enquanto tomo meu café da manhã, o que ocorreu?

Midorima se aproxima da banheira ficando ao pé da escada.

— O reino de Kaijo declarou oficialmente união com o Império Rakuzan aceitando a soberania de vossa majestade, e Fukuda Sogo está andando para esse caminho, marcamos uma reunião com o atual líder no próximo mês.

— Não acho que foi por isso que se adiantou, algo mais a mencionar?

— As investigações continuam para encontrar a tribo nômade, Seirin e temos certos avanços, isso é, Kise Ryouta conseguiu informações e até uma aproximação, mas ele deserdou o posto e se juntou aos aldeões da tribo. O rei Kasamatsu chegou essa madrugada para discutir sobre.

— Isso é perfeito. — falou dando um leve sorriso ladino despertando a curiosidade de Midorima — Se Ryouta se juntou à tribo então quer dizer que eles agora sabem como nós pensamos e que decisão tomaríamos nessa situação.

— Kise é de um alto patente do exército... então vai usar a estratégia de fuga da Kaijo para prever os movimentos dele?

— Velhos costumes nunca mudam. Fiquem atentos a qualquer sinal do loiro e garanta que a estadia de nossos convidados seja agradável.

— Sim, vossa majestade. — ele se retira e logo dá o sinal para as empregadas adentrarem o local.

Akashi se levanta saindo da banheira, logo sendo coberto por um roupão e seguindo para um cômodo ao lado de seu quarto e subindo em um pequeno pedestal à frente de duas paredes de espelhos.

— Oe, Akashi.— Aomine entra dispensando as formalidades.

— Hm? Daiki? Estão muito agitados hoje, isso é por causa de Ryouta?

— Sim, meus informantes chegaram a pouco tempo, não temos uma localização exata mas podemos traçar um plano para encontrá-lo. Peço que me deixe participar.

— Seirin, tribo nômade misteriosa abençoado pelos Deuses com poderes e a capacidade de fazer todos a sua volta evoluir. É isso o que quer? Ou está interessado na parte da lenda que diz que seu líder, a fonte de poder, é o ser mais belo, bondoso e puro que existe?

Império (im)perfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora