Capítulo 3 - O homem de olhos puxados

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— Agora acho que devíamos avisar para o imperador, não é? — disse Aomine com seu humor usual.

— Espera, nós precisamos informar o capitão Imayoshi primeiro. — Wakamatsu respondeu.

Estavam apenas Aomine e Wakamatsu no local, os dois se encontravam em um quarto que alugaram e guardavam Izuki que estava dentro de uma gaiola ainda em forma de águia. Sakurai havia saído para chamar os outros dois integrantes para debater a situação, porém ainda não haviam chegado. Eles discutiam, o seiriniano sabia da preocupação de seus amigos e também do possível perigo que estava correndo, então ele se debatia tentando sair daquela prisão, ele conhece sua velocidade e já como seus raptores estão distraídos ele sem dúvidas conseguiria escapar.

— VOCÊ NÃO É SÓ AHO, É AHOMINE. SEU ANIMAL! — Wakamatsu iria continuar a xingar o companheiro quando escutou o barulho da porta se abrindo.

Imayoshi, Yoshinori e Sakurai chegaram, sendo passível ver que anteriormente estavam sendo acompanhados por um homem alto encapuzado que logo se afasta quando o resto da equipe chega no local e adentrando o quarto logo fechando a porta.

— Certo… — Imayoshi suspirou — Porque vocês tão brigando na frente de uma águia?

— Imayoshi-senpai, essa águia é a pessoa que te falei.

Ao escutar isso o capitão percebeu de que se tratava de uma pessoa que tinha poderes de transmutação, ligando isso ao local em que estavam automaticamente a primeira coisa que lhe passou pela cabeça foi o motivo de estarem alí.

— Então… — falou se aproximando da gaiola — Você é da Seirin, não é?

No fim da frase Izuki sentiu um arrepio percorrer pelo seu corpo e parou de lutar contra as grandes, ficando um tempo estático no local comprovando a pergunta que o capitão havia lhe feito.

— Entendi, não esperava encontrar com um tão cedo. Não se preocupe, não planejamos fazer mal a você ou a sua tribo. — ele abre a gaiola — Podemos conversar em sua forma humana? É meio estranho falar com uma ave.

Izuki se destransformou, ele olhava para os quatro cantos do local observando os presentes escondendo seu rosto com o capuz.

— Incrível… — Aomine surrou.

— Já ouvi lendas sobre pessoas animais, mas mesmo vendo isso com meus próprios olhos é inacreditável. Aliás, me chamo Imayoshi, sou líder dessa equipe.

—Izuki… Shun. — falou na defensiva por ter notado o tamanho da força que cada um tinha.

— Izuki-chan, nós não planejamos machucar você ou sua tribo, muito pelo contrário, queremos protegê-los.

Izuki se sentiu enojado com o que o mais velho falou, ele não tinha sido o primeiro homem a dizer tais palavras para sua tribo e todos os anteriores só queriam uma coisa: poder.

— Não acho que sequestrar alguém seja a melhor forma de demonstrar isso. — respondeu ríspido, o que arrancou risadas do outro.

— Ele é feroz para alguém que esconde o rosto, não acham? — se intrometeu Aomine.

— Sim, sim. — Imayoshi se recompôs — Izuki-chan, poderia me dizer em quantos vocês estão?

Shun ficou em silêncio, sabia que se mentisse o outro perceberia e que assim poderia chegar a um número aproximado de pessoas atualmente na Seirin, o que ocasionalmente poderia eliminar alguns possíveis esconderijos.

— Como conseguem os poderes?

Novamente o silêncio.

— Quais são os poderes que podem ser desenvolvido?

Império (im)perfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora