01 - Um Novo Começo?

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O loiro havia terminado de arrumar suas malas para a nova "escola", e o motivo dessa mudança drástica era seu novo irmão mais velho. Um novo integrante que apareceu como uma surpresa sem aviso, e que encantou o Uzumaki a primeira vista, e as coisas que vieram dessa confiança tornaram as coisas mais complicadas nesse novo ano que estava começando. Isso definitivamente era uma chatice, mas ele teria que arcar com suas consequências, já que ele sabia que estava errado. Depois de deixar as coisas perto da porta, ele se deitou na cama e relaxou a coluna que estava um pouco cansada.

— Maninho? — Himawari disse chorosa por trás da porta do quarto.

— Oi Hima, pode entrar. — disse olhando de escanteio para a porta que foi aberta delicadamente.

— Eu não quero que você vá! — seus olhos marejados deixaram suas lágrimas serem expelidas com melancolia e tristeza, o que o fez sentar e esticar seus braços e logo a mais nova o envolveu em um abraço apertado escondendo seu rosto em sua jaqueta.

— Mas papai deseja que eu vá, não é um lugar ruim, lá tem professores ótimos, você pode ir quando estiver mais velha. — Sua voz tremeu ao falar uma frase tão mentirosa para sua irmã mais nova. Sim a pequena era a única que não sabia o real motivo dele estar sendo internado.

— Eu... Eu vou? — ela afastou seu rosto olhando para os olhos azuis de seu irmão com uma feição mais alegre.

— Claro que sim pequena — forçou um sorriso para que ela se confortasse e ficasse menos chateada com a mudança a capital.
Sua mãe bateu levemente na porta que já estava aberta para chamar a atenção para si.

— E-está na hora meu filho. — Ela disse com o mesmo tom de melancolia que Himawari, colocou a mão próxima do nariz e fungou demonstrando que estava profundamente chateada com a situação.

Himawari afrouxou seus braços e se afastou lentamente com um bico leve em seus lábios.

— Está tudo bem pequena, eu vou ficar bem. — De certa forma, engoliu o choro e se levantou, respirou fundo e andou até a porta, parou para pegar suas malas e Hinata o ajudou e assim andaram juntos pelo corredor.

— Eu vou dar um jeito pra te trazer de volta, não se preocupe filho. — Hinata disse triste por não poder ter feito nada.

— Fica tranquila mãe, vai ser bom eu passar um tempo com as pessoas do meu "tipo" como diz o papai... — Soltou um sorriso falso e desci as escadas deixando minha mãe confusa.

— Sabe filho, há coisas sobre seu pai que você ainda não sabe... não o culpe completamente, ok? — Ela parou antes de dizer e segurou seu ombro olhando em seus olhos com os seus próprios úmidos.

Ela o ajudou a levar as malas até o carro que levaria ele e mais algumas pessoas para a Akatsuki. Akatsuki era o nome do internato que ele estava indo.

Quando Boruto estava entrando na tal Van, ouviu a voz de Kawaki e se virou.

— Boruto! — ele o chamou e o loiro sorriu verdadeiramente dessa vez.

— Irmão... — Disse baixo vendo-o chegar perto um pouco ofegante.

— O que houve com voc-- — fui surpreendido por um abraço, nada malicioso, mas sim com bastante afeto.

— Se eu não tivesse dado aquela ideia naquele dia, você não estaria indo embora... — Ele apoiou seu queixo em seu ombro e disse baixo em seu ouvido.

— Está tudo bem, e na verdade eu que aceitei a ideia naquele dia. — Ele apertou o abraço e ele acariciou suas costas. — você não me obrigou.

— Mas a culpa é minha... — o interrompeu com um barulho estranho que mais parecia um "shhhiu", e assim o mais velho se calou

— Caso o meu pai pergunte quem teve a ideia pode falar que foi eu, eu não quero que você se ferre, seja feliz Kawaki e cuide da mamãe e da pequena. — Disse alegre e foi andando para trás assim saindo do abraço. O menino ficou bem chateado, porém ele sabia que iria o fazer bem ficar um pouco longe de seu pai. Adentrou no carro, fechou a porta e ficou o olhando se despedir pela janela.

— Bom dia! — O garoto ao seu lado se pronunciou o que fez ele encara-lo rapidamente.

—B-bom dia, como se chama? — Tentou ser simpático, não queria arrumar briga antes mesmo de chegar no lugar.

— Nara Shikadai, e você? — Ele parecia nervoso, suas mãos juntas e os dedos inquietos mostravam ao Loiro que ele não estava calmo como ele.

— Uzumaki Boruto. — uma pausa para formular sua frase. — sem querer ser intrometido, mas por que está indo para a Akatsuki? — Ele já estava se intrometendo na vida alheia.

— Estou indo procurar uma pessoa, e eu sou gay... — Ele encostou as costas no banco assim relaxando a coluna.

— Ah entendi, bem que eu achei que tinha mais motivos paras as pessoas serem enviadas para lá... — Suspirou e encostou no banco também.

— Na verdade qualquer pessoa que não siga os padrões de suas famílias cheias de poder, foi ou será enviada pra lá ou para suas cedes — ele remexeu uma mala que estava no meio de suas pernas que Boruto acabara de notar.

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A viajem foi tranquila, O Uzumaki até cochilou, mas percebeu que Shikadai estava meio ansioso e com medo, o que será que o afligia?
A Van parou completamente em frente a secretaria onde tinham que mostrar presença e pegar um cartãozinho que os daria acesso às coisas, como banheiro, biblioteca, refeitório, coisas assim.

Entraram dentro da secretaria e obviamente ele não desgrudou de Shikadai. Ele entrou primeiro na sala do diretor e voltou com sua mala entiquetada, ela estava com seu nome para que ele não a perdesse, deduziu.

— Não é nada demais, vai lá que eu te espero... — ele disse e se sentou perto da secretária. Depois que chegassem, eram livres para tudo, já que as aulas iriam começar apenas na próxima semana.
Entrou na secretaria e um homem loiro com um lindo cabelo o encarou e pediu para que ele sentasse.

— Seu nome? — O olhou com uma prancheta na mão.

— Uzumaki Boruto.. — O diretor anotou na folha.

— idade e turma? — engoliu seco.

— 16 anos, segundo MB — ele anotou e retirou a folha da prancheta a deixando de lado, ele abriu uma gaveta e retirou um cartão, que parecia muito um cartão de crédito, uma pena não ser. Ele tinha sua foto, nome, idade e turma, era quase uma identidade só que sem a parte de pai e mãe. O ignorou completamente e guardou no bolso.

— Você vai usar isso para ir ao banheiro, refeitório, biblioteca, seu dormitório, a sala de lazer e a de informática, os clubes não são necessariamente abertos com isso, até por que você escolhe se quer ou não participar de algum — ele pegou um adesivo em branco e uma caneta — cole na sua mala e amarre a sua bolsa nela, para evitar de perder, serei seu diretor, me chamo Uchiha Deidara.

— Tudo bem, Deidara-San, já posso sair? — disse enquanto escrevia nome e sobrenome no adesivo.

— Pode sim. — Ele era um pouco seco, mas parecia ser uma boa pessoa.

— Só mais uma pergunta, quantas pessoas são por dormitório? — colou o adesivo na mala e o encarou.

— Dez. — ele suspirou — porém o seu tem apenas sete ainda. — Ficou um pouco chocado pela quantidade de pessoas em um dormitório só, deve ser pela quantidade de pessoas que são matriculadas aqui.

Levantou e se curvou em forma de respeito e logo se retirou suspirando aliviado.

— Pronto, vamo que vamo, 'to com sono, quero dormir — Shikadai bocejou após terminar a frase.

— Não são nem uma e meia da tarde ainda, Nara — riu e ele o olhou sério.

— Não precisa ser formal assim, caralho, me chama de Shikadai e pronto. — Ele colocou uma de suas mãos na nuca e suspirou.

— Cara, que agressivo! — colocou uma mão em seu peitoral fingindo espanto.

— Vamo logo. Em qual dormitório você caiu? — ele começou a andar na direção das placas indicativas carregando sua mala pesada.

— Você acha mesmo que eu sei? 'Perai, deixa eu ver no cartãozinho — Tirou o cartão do bolso e o olhou e seu dormitório estava lá — sou do dormitório... Quinhentos e trinta e quatro, e você?

— quinhentos e... — ele desviou o olhar provavelmente na tentativa de lembrar — trinta e três eu acho? Ou era trinta e quatro? — ele murmurou perguntas para si — dane-se qual eu sou, vou tentar abrir o que for é o meu né(?) — riram e continuaram a andar até vossos dormitórios.

O caminho foi rápido, assim que chegaram ficaram deveras impressionados com o tamanho do prédio para os quartos, era tão grande que para chegar no quarto tiveram que pegar elevador. Chegando lá deixou ele tentar abrir primeiro para ver se esse era seu dormitório, ele aproximou o cartão do sensor ao lado da porta e ela abriu imediatamente, revelando várias pessoas. Três estavam em um lugar parecido com uma cozinha, Tinha um mini freezer, um fogão pequeno e um armário. Duas pessoas estavam na sala vendo um filme, um outro garoto estava lendo um livro e o outro estava pintando um quadro, aparentemente do menino que estava lendo, assim que entramos o pincel do menino acabou caindo e sujando o chão e ele encarou Boruto e Shikadai, mas para a surpresa de todos:

— S-SHIKADAI! — O menino loiro sorriu alegremente enquanto seus olhos que já estavam marejados liberavam suas lágrimas, levantou de seu banquinho e veio na direção da porta e deu um abraço esquisito em Shikadai, por conta de estar sujo e não querer o sujar de tinta.

— INOJIN! — O garoto pareceu se derreter ao ver o pequeno pintor, mas retribuiu seu abraço.

— Tá, quem é esse menino Shika? — o loiro mais baixo perguntou enciumado.

— Eu o conheci na van, não precisa ter ciúmes pequeno, ele é só um amigo — ele o olhou de cima baixo e se permitiu sorrir e Boruto retribuiu. Ele se virou e colocou sua mala para dentro e fechou a porta enquanto eles continuavam a trocar carícias, quando virou deu de cara com uma garota morena com lindos olhos negros o encarando.

— Ah Olá! Meu nome é Uchiha Sarada, bem-vindo! — ela sorriu e uma outra garota com ao fios roxeados se apresentou.

— Me chamo Kakei Sumire — ela disse animada até que uma garota com a pele morena se aproximou também.

— Meu nome é Akimichi Cho-Cho — ela disse enquanto comia batatinhas de churrasco.

— Olá... eu sou o Uzumaki Boruto — Disse um pouco envergonhado por estar rodeado pelas garotas.

— Deixem o novato em paz meninas, o menino acabou de chegar, dá uma trégua pro garoto — um menino moreno olhou para eles ainda do sofá, e quaseconseguia ver o outro menino, porém ele era muito pequeno então era difícil.

— Ah sinto muito. — Elas se desculparam e voltaram para a cozinha e ele se permitiu rir fraco. Voltou a observar o menino que lia calmamente, até que ele parou e o encarou.

— Se quer tanto saber meu nome, por que não pergunta? — ele disse frustrado.

— Sinto muito, é que eu não pude deixar de notar que seu cabelo é muito lindo. — O albino puxou um de seus fios para os olhar.

— Ata, me chamo Yakushi Mitsuki, se quer saber. — Ele disse abrindo seu livro novamente.

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Essas obra esta sendo reescrita para sua continuidade. peço paciência dos antigos leitores e persistência dos novos. obrigado por ler!

&quot;É MUITO DIFÍCIL FALAR QUE ME AMA?&quot;- Borumitsu [EM ANDAMENTO]Onde histórias criam vida. Descubra agora