Eu sou um barco vazio
Em mar aberto
Calmaria barulhenta
Silêncio de dor.Quem me conhece desconhece
Minha indentidade cubista
A Guernica que é meu peito.Eu sou muitos medos
Inseguranças universais
E tristeza de alma profunda
Quem me dera ter confiança verdadeira.Eu sou a crítica maldosa
Hiroshima e Nagasaki
Em medos irreais da mente.Eu sou um navio fantasma
Sem âncora sem porto
Sem destino e sem direção
Lágrimas compõe meu oceano.Eu sou a diferença
A luta em todas as forças
A falta de forças
O medo de tudo e nada.Eu sou uma constelação
De dicotomías ambulantes
De nuances impressionantes
Mais semelhante ao irreal.Eu sou sem jeito e conforto
Dentro dos padrões
Dentro do que compõe
Não sei na verdade.Eu sou o que não consigo
Expressa explícito
E com poema em dor
E entre linhas explico.Eu sou uma marca, mancha ou cicatriz
Um coração pulsante, correndo
Sonhando com medo
E as vezes certezas
De não ser feliz.Eu sou covardia
Em segundos de coragem
Coragem e uma falsa certeza
De eterna covardia.Eu sou mais do mesmo
Mesmo do mais
Que não sabia que existia.Não sei o que sou
O que não sou sei a cada dia
Em meio a tantos adjetivos duvidosos
Eu vou compondo minha autonomia.Eu sou muito o que não cabe aqui
E não sou o que aqui foi escrito
E na construção de saber
Eu decidi não decidi o que sou ainda.Apenas manter a certeza do que sei
Do que não quero ser mais
Ou vir a ser um dia.
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A Poesia Que Há Em Mim
PoetryExiste dentro de nós um poeta a procura do sentimento da vida em seus sentidos da existência, a procura de respostas para angústias e medos, a procura do amor e também em meio a questão de qual e o que é o amor, a poesia que há em mim, em você é tud...