Na dança da morte
Eu machuquei os meus pés
Giravam todas elas
Enquanto caída estava.Não dancei
Meu peito explodiu
E quis passear
Visitar o jantar dela.Não poderia escrever
Nesse tormento
Me sinto no maior erro
Maltratar minha existência.Brigamos
Nosso amor é violento
Abusiva relação
Que nos consome por dentro.Por isso partir
E me entreguei ao tango
Lento e sedutor da morte
Ah mas meu peito.Meu peito não quis
Ele ainda amava muito ela
Sim admito
Eu também a amo.Vamos nos resolver?
Talvez quem sabe
Não quero perde-la
Ela é minha vida.Na dança da morte
Eu bailei, me envolvi
Me apaixonei
Mas nunca amei.Na dança da morte
Eu percebi
Que aquele bolero nunca foi meu
E que não sabia valsar.Por isso cair
Corri em direção a ela
A beijei e nos amamos
Nos apaixonamos novamente?Na dança da morte
Eu percebi o valor da vida
E que seu beijo e abraço
Me fazem falta.Deixei o tango
O bolero que não me pertencia
E partir para junto dela
Valsar com ela.Na dança da morte
Eu descobri que errei o endereço
E voltei a tempo
Pois não a prazer maior
Que dançar com a vida.
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A Poesia Que Há Em Mim
PoetryExiste dentro de nós um poeta a procura do sentimento da vida em seus sentidos da existência, a procura de respostas para angústias e medos, a procura do amor e também em meio a questão de qual e o que é o amor, a poesia que há em mim, em você é tud...