A Rosa Negra [MariChat]

The Fall

Oieee tudo bem gente? Espero que sim!

Boa leitura e desculpa os erros

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- Eu nunca me senti tão feliz assim mon chaton, acho que estou vivendo o melhor momento de toda a minha vida...

- Que bom minha dama, eu também te digo a mesma coisa.

O coração de Marinette, era uma explosão de felicidade constante.

Ela se encontrava em um momento único, peculiar dentre todos os dias e noites que permaneceu viva...

...Havia conquistado um perfeito equilíbrio financeiro, se livrado por definitivo das desavenças e do perigo que Nathaniel representava, sobretudo, sendo a melhor coisa INESPERADA que já havia acontecido, era estar apaixonada e ser correspondida, pelo homem dos seus sonhos.

Aquele que trazia sorrisos aos seus lábios, luz aos seus olhos apesar de sempre visita-la dentre a penumbra da noite, seus melhores batimentos cardíacos, o melhor olfato, o melhor sabor, o melhor sexo... todos ingredientes resumidos a um herói, a uma paixão, a um único ser humano, um homem, que havia lhe prometido que tudo ficaria bem.

Sim... tudo estaria bem, se permanecessem juntos.

Como haveria de estar, naquela que poderia ter sido mais uma noite a dois, partilhando do calor que provinha dos lençóis perfumados da mestiça, pelos quais, se encontravam sujos de sangue.

O sangue dela...ajoelhada, amordaçada, com um fio negro envolto de seu pescoço alvo que havia passado tantas madrugadas beijando. Aquele pequeno corpo feminino, que tanto amava, nas garras da sua pior inimiga.

...Deus, como ela havia descoberto tudo?

- Nem mais um passo herói. Acho que não vai querer ver o que pode acontecer caso não me obedeça.

De pé, atrás de Marinette que olhava na sua direção, com os olhos cheios de lágrimas, Ladybug sorria maliciosa, segurando o fio que ligava ao ioiô em outra mão.

- Fique bem paradinho aí Adrien. – ela soltou sem precedentes, o que fez ambos estremecerem, ainda mais Chat ao engolir seco por debaixo do colante negro.

Com isso, a mulher deu um chute nas costas da mestiça a fazendo cair da cama, descendo logo em seguida sem deixar de segurar o ioiô. Abaixando-se ao lado de Marinette a puxou pela franja falando perto do seu rosto enquanto olhava para o gato negro.

- Deve estar se perguntando como eu acabei descobrindo tanta coisa... mas acontece, que mais cedo ou mais tarde, como eu te disse muitas vezes enquanto te espancava, que iria te encontrar e saber quem você é.

- ...Solta ela, que eu faço tudo o que você quiser. – Chat ditou baixo com um tom de fala tão mórbido, que seria capaz de matar aquela maldita, se ela não fosse tão insolente e impertinente tendo o amor da sua vida em suas mãos.

- Claro que você vai fazer... vai fazer tudo que eu quiser se não eu... – rindo, ela deu um cuspe na bochecha da mestiça que resmungou um choro. – Mato essa vadia.

- O que você quer então?

- Sabe bem o que eu quero... vamos lá, se destransforme, agora.

Um silêncio pairou brevemente no pequeno quarto, até que sem pensar duas vezes, Adrien voltou a sua forma original diante dos olhos de ambas as mulheres mais adiante.

Marinette suspirou pesado ao ver o belo rosto do seu amor, desconfigurado pelo desespero, pela tristeza, ela mesma possuía aquele medo dentro do coração.

- Olhe só... – Ladybug, completamente encantada com o que via, acabou se levantando. Sorria vitoriosa ao olhar o semblante do homem que configurava o resultado da sua caça, querendo dizer que finalmente, tinha conseguido o que tanto desejava alcançar.

- É uma pena mesmo Adrien...foi um prazer de conhecer...

- Me...conhecer...

- Você vai ter uma belíssima de uma surpresa logo mais, só que antes, eu preciso fazer uma entrega. – disse simplesmente, olhando de forma assassina a Marinette em seus pés. – Diga tchauzinho para seu chaton, sua ratinha.

Então, num movimento rápido, a mascarada golpeou a Adrien com tudo ao soltar o ioiô do pescoço de Marinette. Foi apenas uma fração de segundos para que ele caísse desacordado no chão.

A mestiça, vendo a cena aterrorizante diante de si, só pode chorar com a boca abafada pelo pano, só que infelizmente, o pior ainda estava por vir. Pois depois que viu à Adrien sucumbir completamente, foi a sua vez de mergulhar em um profundo mar de dor, solidão, e escuro quando viu a mulher trajando aquela estranha roupa vermelha e preta, lhe golpear a cabeça.

Dali em diante, não soube o que aconteceu, até acordar amarrada mais uma vez, sendo que em uma cadeira.

Ainda com a visão turva, ao olhar para os lados, não reconheceu o lugar que estava, apesar do cheiro ser muito familiar.

Tratava-se de um perfume forte masculino, amadeirado que logo penetrou suas narinas. Aquele odor que lhe causava náuseas, a fazia recordar do quanto seu coração havia sofrido por ser justamente o dono do aroma desagradável.

Foi então que sentiu seu rosto ser completamente banhado por uma água gélida que causou ao seu corpo um doloroso calafrio instantâneo, pelo qual se aguçou no momento, que pode visualizar com mais clareza, o homem sentado em um sofá na sua frente, com um sorriso mórbido e tão sanguinário, quanto a cor dos seus cabelos.

- Olá meu amor... – Nathaniel ralhou com a voz, dando uma lambida no seu corpo de whiskey. – Finalmente acordou para a gente poder brincar.