I'm the boss

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Hey amores turu bom? Espero que sim ♥

Desculpa os erros!

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Um barulho estrondoso, junto a uma luz esverdeada, jogou o corpo de Nathaniel para longe, o fazendo bater as costas com tudo contra uma parede da sala.

Soltando um grito de dor, o homem mal teve tempo de abaixar a cabeça, pois seus olhos buscaram a forma da mulher diante de si. Aquela era Marinette, mas havia ganhando traços de algo que nunca tinha visto antes nela.

Envolta do seu corpo esbelto, um colante preto surgiu e a protegia como uma armadura. Usava saltos pretos, tal como uma máscara que cobria seus olhos junto a um par de orelhas negras plantadas nos seus cabelos trançados, que antes batiam no meio das costas, e que agora iam até os pés, chegando a arrastar a ponta pelo chão.

Ela, contemplada por aquela áurea emanando poder pela qual o fazia temer muito mais do que qualquer pessoa que já esteve diante de si, investiu rapidamente o segurando com um dos braços pelo pescoço.

Foi o arrastando pela parede, ao cravar as garras na sua pele que acabou arrancando filetes de sangue.

- Ma-Marinette... – o ruivo extasiado, tomado pela surpresa, e pelo terror que consumiu seu corpo quando finalmente mirou os olhos perigosos da mestiça que o segurava com uma das mãos, tinha dificuldade de respirar e de falar. Entretanto, ainda sim, como o grande covarde que era, tentaria lutar pela sua vida. – M-me... perdoe... por favor... eu não ia fazer mal a você... eu te amo..!

Fazendo um silêncio perturbador, Marinette se aproximou do seu rosto, o olhando de forma assassina, tal como ele havia feito momentos antes.

- Você... me ama...? – o perguntou fria, com a voz grave, de um jeito que o próprio Nathaniel jamais a tinha ouvido falar. – Eu te odeio.

- P-por favor... eu sei que fiz muitas coisas ruins, mas deixe que eu suma de vez, eu nunca mais vou aparecer na sua frente, na sua vida!!

- Não, nunca mais vai aparecer realmente... porque eu não vou deixar você vivo pra isso! – apertando os dedos no pescoço de Nathaniel, o fez sufocar agonizando enquanto o assistia com o rosto impassível, impiedoso.

- M-ma...Marinette... por favor... não...!!

- Vamos Nathaniel, mostre o homem que é, o homem que estava disposto a me ferir, e me ridicularizar só porque achava que eu era uma simples mulher indefesa, que iria sucumbir às suas maldades, ao seu amor tão maravilhoso...! Tão pérfido e imundo!

O jogando no chão com violência, deu um chute na sua barriga, arrancando dos lábios do ruivo um ruído de dor e sofrimento. O mesmo desfalecido, respirava pesado com dificuldades, e com o olhar turvo. Foi virado para cima por um dos pés da mestiça, que se abaixou ao seu lado, o segurando com força no rosto, depois de lhe desferir um tapa.

- Não vou acabar contigo ainda, porque eu quero saber de uma coisa. Onde esta o Adrien?

- E-eu não sei Marinette, não sei...

- Não sabe... – mais uma vez Marinette lhe deu um tapa, no outro lado da face, o fazendo gemer de dor. – Você sabe e vai me dizer agora!

- Não sei... por favor... não me bate mais Marinette... eu faço tudo o que quiser.

- Eu tenho certeza que irá fazer... mas será que você teria alguma piedade de mim, se eu te implorasse pra parar de me machucar se estivesse no meu lugar? Mas é claro que não, porque homens como você são covardes, só são machos quando sabem que não podemos revidar... só que as coisas mudaram, e eu não vou permitir que você me machuque ou a qualquer outra pessoa... pra você, já era.

- Marinette...

-...Vamos, me diga, onde esta o Adrien!!!!


(...)


Por fim, distante dali e sem ter a menor ideia do que estava acontecendo, Adrien se encontrava amarrado sentado numa cadeira e no meio de uma sala parcialmente escura. Aliás, só havia uma única luz, sobre sua cabeça.

Estava cansado, exausto, preocupado, com a boca seca, o olhar embaçado pelas bofetadas que havia recebido, assim como o seu estômago dolorido por conta da pancada que aquela maldita o deferiu horas antes.

A maldita... a miserável da Lila.

Como pode ter sido tão cego para não perceber que naquele tempo todo, sua pior inimiga, andava justamente ao seu lado?

Estava pagando pela sua estupidez, pela sua falta de atenção, pela sua cegueira, mas o pior de tudo era que não pagava aquele preço sozinho. Marinette, sua dama, havia ficado para trás e só de pensar nela, o fazia querer ajoelhar e implorar para que Lila o soltasse, para que pudesse fazer qualquer coisa que ela ordenasse, apenas para salvar a pessoa mais importante do seu coração.

Entretanto, o que Lila queria, o que ela sempre quis, não poderia entregá-la, pois havia deixado junto ao seu amor, para que Marinette tivesse alguma chance contra qualquer ameaça.

Não somente a joia que o fazia se transformar em Chat Noir, mas também, aquela paixão que Ladybug, que Lila Rossi, nutria por si pela qual não imaginava que poderia existir dentro do coração da sua ex-companheira de passarela.

- Você vai ou não vai se transformar...? – e sentada na sua frente,em uma outra cadeira, lá se encontrava ela com um sorriso ladino, brincando com o ioiô enquanto o jogava para baixo e para cima.

- Eu já te disse... eu não posso mais, eu perdi os meus poderes...

- Ah perdeu, perdeu porque?

- Lila... você me atingiu muito forte... eu não consigo mais me transformar...

- Ah Adrien... você é um ótimo modelo, é um homem maravilhoso... mas é um péssimo mentiroso. A mim você não engana... eu só vou te ordenar mais uma única vez, antes que eu te estrangule... transforme-se agora em Chat Noir, e releve para mim, a fonte do seu poder!!

Mirando-a nos olhos, Adrien manteve-se em silêncio e sério, até receber um murro dado com tudo no lado esquerdo no seu rosto, que o fez sangrar pelo canto dos lábios. Lila, depois de acertá-lo, o fez olhar para si o segurando pelo queixo. Sordidamente, aproximou a língua, lambendo um pouco do seu sangue.

- É bom começar a cooperar comigo, eu sei por onde anda aquela sua putinha, e sou bem capaz de trazê-la até aqui, pra te ajudar a recuperar os seus poderes...isso é, se aquele filho da puta do ex dela, deixou alguma coisa pra contar história.

- Ele só não deixou, como eu estou bem aqui sua desgraçada!!

Aparecendo atrás de Lila, no momento que a mesma se levantou ao ouvir sua voz, Ladynoir a pegou pelos cabelos, a arremessando com tudo para o outro lado da sala. E então, virando-se para Adrien que sorria ao olhar sua forma, a mesma sorriu também, deixando uma lágrima cair por debaixo do rosto.

- Meu amor... esta viva...

- Chaton... empreste-me um pouco mais do seu poder, porque sou eu agora que vou te proteger, serei eu agora... que irá vingar tudo de ruim que nos fizeram.

A Rosa Negra [MariChat]Onde histórias criam vida. Descubra agora