Poison in a passion

584 71 61
                                    


Mais um pq vc tão me dando amor e eu to ficando boiolinha kkk

Eu vou radicalizar mais essa história, chega de blablabla e obrigada a @Crazy_about_reading por ter me dado atenção, e lido a conclusão do plot! Acho que ela gostou e por isso, ACREDITO, que vocês também irão gostar.

Enfim, boa leitura e desculpa os erros!

---------------------------------------------------

Algumas noites se passaram e com elas, a vida parecia ter estabelecido uma certa ordem de paz ao casal que infelizmente, só conseguia se encontrar intimamente encobertos pelas sombras da madrugada.

Lógico que nem para Marinette quanto para Chat Noir viver tal realidade era um problema, entretanto, a mestiça algumas vezes – mesmo a contragosto do loiro que lhe pedia para não o fazer – aparecia o procurando nos seus ensaios, nos eventos que tinha que participar.

Ele na verdade não achava ruim, pelo contrário, era sempre maravilhoso ver o rosto da sua amada assim de forma inesperada, mesmo que não pudesse tocá-la como fazia quando estava vestido de Chat Noir nas deliciosas madrugadas carregadas de paixão e ardor que compartilhavam juntos.

Igualmente para Marinette. Não existia um grande empecilho nisso, contando que ela pudesse ao menos vê-lo de longe, dentre a multidão. Brincava quando conseguiam escapar juntos para uma sala qualquer, que além de uma verdadeira fã do grande super herói de Paris, havia se tornando a principal tiete do modelo mais bem pago de toda França, que para sua sorte, eram a mesma pessoa na qual estava apaixonada eu que recebia o mesmo amor.

Adrien não poderia negar tal afirmação. Ele era sim, totalmente apaixonado por aquela mulher e queria gritar, sair com ela por aí de mão dadas, assumindo para todos que no seu coração, existia somente aquela pessoa.

Por esse motivo às vezes, a mestiça o pegava a observando apático por de trás da mascara negra do seu uniforme sexy, sentado na sua cama enquanto se vestia na sua camisola depois de fazerem amor, ou quando tomava banho na banheira, e ele zelava por seu descanso.

Não poderia negar, dizer que estava tudo completamente bem na maneira que viviam, pois sentia aquela idêntica insegurança, aquela tristeza no peito por não poder dizer ao mundo inteiro, principalmente para certos homens que achavam que eram seus donos, que estava apaixonada, e que aquele homem em particular era sim seu dono, tal como ele a pertencia, sem agressões, sem necessidade de afrontamento, ou temor. Ali, só existia paixão pura, genuína, maravilhosa.

Os dois acabavam se consolando um nos braços do outro, resolvendo que iriam encontrar a paz que buscavam tanto, no amor, na cama, no chuveiro, ou nos olhos um do outro ocasionalmente durante o dia.

Algo que infelizmente, a cada dia que se passava, tornava-se mais insuportável ficarem somente na troca de olhares. Volta e meia Chat caçava Marinette pela cidade, no seu trabalho, a puxando para as sombras, onde sim a fazia entender que ele a amava absurdamente, que precisava do beijo dela para dar um próximo passo, para respirar, para sentir o coração batendo no peito.

- Estamos vivos meu amor, ainda... estamos vivos...

Ele sussurrava em seu ouvido, a fazendo se derreter quando levantava seu vestido de pano leve, nas escadas de emergência, afastando a calcinha para o lado e enfiando seu sexo ao dela, pelo qual, não necessitava de quase nada para recebe-lo.

Toda molhada, apaixonada, tremula nos braços fortes daquele homem másculo que a penetrava duplamente através do seu falo rígido, e do seu olhar esverdeado intenso, pelo qual não deixava a menor dúvida que ele a amava do jeito que esperou ser amada a vida inteira.

Era tão lindo, que chegava a chorar depois de gozar deliciosamente, o agarrando pelos ombros o prometendo amor eterno gemendo ao seu ouvido.

De todos que conheceu, de todos, que teve a felicidade e a infelicidade de conhecer e permitir ser tocada, Chat Noir... Adrien Agreste, era o único, era seu preferido, era o seu melhor.

Ela o amava... e ele também.

Assim como Lila amava o herói, e Nathaniel, era obcecado pela mestiça.

Os dois infames naquele tempo que havia se passado não deixaram de tramar um momento se quer para alcançarem seus objetivos.

Para a Ladybug sombria, era mais do que óbvio que o caminho até Chat Noir, seria traçado pelo embuste do tal Nathaniel e sua presa, Marinette. A única coisa que precisava ligar aquela merda toda era só uma única peça que estava faltando no quebra cabeças.

Por tanto, Lila não dormiu, não fechou os olhos. De dia trabalhava, enricando cada vez mais os bolsos e de Gabriel também como uma de suas modelos, e de noite, caçava sua paixão, cheia de veneno, pronta para derrete-lo a boca, o corpo, com seus beijos, com seus socos, com sua vontade de descobrir e destruir quem era o homem por de trás daquela máscara que odiava amar.

Assim que o pegasse... entregaria o poder do cataclismo a Mestre Fu, uniria os poderes e por fim, quanto tivesse conquistado a tudo, tendo uma noite de paixão com o gato negro, sumiria de uma vez por todas, esquecendo-se de qualquer amor maldito que havia sentido na sua vida por ele.

Mas droga, onde estaria esse homem anônimo?? Quem seria ele?!

Existiam tantos ao seu redor... todos perdedores, que jamais teriam a força e a presença que o delicioso Chat Noir possuía.

A menos...que fosse alguém, que justamente, estivesse o tempo todo debaixo dos seus olhos, entrosado e apaixonado por uma ratinha que estava sendo caçada por outro lobo faminto.

A partir do momento que começou a observar a Marinette, algumas coisas que estavam soltas, se tornaram mais claras aos seus olhos. Foi unindo as peças que recolhia através de Nathaniel, das idas dela aos ensaios, nos desfiles, trocando olhares com Adrien, sumindo com ele muitas vezes...

Inferno.

Como era simples, e como tinha sido tão cega de não ter percebido antes!

Depois de saber de tudo o que o idiota Kurtzberg lhe contou sobre ela e Chat, foi muito fácil, relacionar as outras pistas.

A borboleta, sua repentina aproximação do Agreste, sua paixão pelo herói... não havia mais dúvidas, e esse era o ponto final das suas suspeitas.

Adrien Agreste

Era... Chat Noir.

E ela havia finalmente localizado seu alvo.

A Rosa Negra [MariChat]Onde histórias criam vida. Descubra agora