Capítulo 25

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Aviso!!⚠️⚠️
Este capítulo contém conteúdos de tortura que eu considero fortes para quem seja sensível.

Inicie a música quando eu disser durante o capítulo.


Matteo Greco

Cheguei no hospital cedo para levar Helena para casa, os exames que ela havia feito nessa manhã não atestaram nada anormal, então ela estava liberada para ir. Tudo em casa também já estava preparado aguardando-a, pedi à Irina que arrumasse tudo o que a enfermeira poderia precisar.

Ela ainda estava muito pálida quando a vi essa manhã, alguns dos hematomas em tons verdes e amarelados pelo fato de já estarem sumindo, vestiram ela com uma roupa bem confortável das que trouxe a alguns dias. Ela estava ali como uma boneca, ferida mas ainda sim se parecia com uma, e tudo que eu queria era que ela reagisse.

Quando chegamos em casa e a acomodamos na cama do nosso quarto eu deixo Carla a enfermeira cuidando de Helena e saio. Tenho que ir ao complexo, muitas coisas tem que ser resolvidas já que Helena ainda não acordou. Essa semana estive impossível, todos que me estressavam um pouco, já era motivo de eu querer matá-los.

As possibilidades de quem poderia ser o mandante do atentado contra Helena eram tantas que eu estava ficando louco. Por sorte Carlos, que parecia querer recompensar o seu erro de ter perdido Helena, principalmente depois de eu ter lhe dado uma surra é claro que ele atinou para vida, e acabou encontrando um homem suspeito e o prendeu em um dos nossos armazéns e eu estava indo lá agora falar com ele.

Pelo que as pistas indicavam ele era um informante dos russos aqui na minha cidade, ele ajudava alguns deles a entrarem no país e estava zanzando por aqui por um tempo. O engraçado é eu ficar sabendo disso só agora, segundo Carlos ele ficava em um esconderijo muito bom e longe daqui, e por ser italiano era difícil desconfiar das suas atividades. Felizmente ele não ia durar mais por muito tempo aqui nesse mundo.

Quando chego ao armazém, alguns dos meus homens já estão ali, muitos deles gostam de me ver torturar alguém e eu acho bom isso, faz com que eles pensem duas vezes antes de fazer alguma besteira e ter que me enfrentar depois.

Entro em uma das salas que ali tinham, a iluminação estava até muito boa em comparação com o local. Carlos já havia deixado o homem pendurado pelos braços e sem os pés encostarem no chão, ele já tinha também algumas marcas roxas pelo corpo, com certeza apanhou para chegar aqui ao resistir em ser pego.

Carlos está em um canto da sala junto de Alessandro e mais dois dos meus homens. Eu começo a me preparar tirando o meu terno, o coldre e o colete, deixando apenas a camisa preta que logo eu arregaço as mangas. Eu costumo tirar tudo ficando apenas de cueca quando estou muito irritado e tenho a certeza de que vou me sujar muito de sangue, mas hoje não parecia um desses dias.

Inicie a música lá em cima e continue a leitura caso você deseje!

Chego perto do homem no meio da sala e percebo que ele já está me observando há algum tempo. O seu rosto parece esculpido em pedra assim como o meu, mas veremos por quanto tempo ele consegue aguentar.

_ Qual o seu nome? - pergunto, mas a resposta não vem. _ Será que eu vou ter que perguntar de novo? - repito já segurando um taser em minha mão.

Ele não responde, então pressiono o taser no seu pescoço e o aciono, deixo por um bom tempo até achar que já está bom. Ele urra devido a sensação do choque, e eu só paro e espero pela resposta que vem rapidamente.

_ Paolo Torne. - diz com a respiração pesada.

_Então, Paolo, me disseram que você andou falando mais do que deveria com pessoas erradas. É verdade?

A prometida do capo - Livro I     |COMPLETO|Onde histórias criam vida. Descubra agora