A prometida do capo - Livro I |COMPLETO|

Capítulo 7

Helena Greco

O amor é o mais doce sentimento

Abertamente acreditar

Não importa o que encontramos lá

Volte através dos olhos de lá

Criação e nascimento único

Os leões estão em casa

As flores estão no ar

Falhando contra a escuridão

 

Fogo na água

É o corpo de nosso amor

Ninguém deve ver isso

O grau de refinação da luz

“O que é a honra? Uma palavra. O que há nessa palavra honra? Vento.”

_ William Shakespeare

— Há muito tempo, nossas famílias entraram em guerra, desavenças, antes, irreconciliáveis se formaram entre o nosso povo e nos dispersou, nos separou, colocando entre nós um rastro de destruição. O nosso sangue havia se separado, e isso sempre nos incomodou, pois mesmo que as linhagens se seguissem, um laço importante havia sido desfeito: a Família, algo que todos os sicilianos prezam, principalmente, na máfia. Por mais de um século, a rixa criada e sustentada por nossos antepassados perdurou, levando nossos homens para longe de seus cargos e suas famílias, para uma eternidade de vazio e solidão, a morte. 

Mas isso muda hoje. 

Graças a gestão do Dom Stefano Greco e o Boss Joseph Thompson, que no passado puderam enxergar o quanto essa guerra era destrutiva, hoje nos encontramos em paz. Hoje nossas famílias, que carregam o mesmo sangue que corre nas veias de cada um presente esta noite, as mesmas linhagens, hoje podem se encontrar no mesmo recinto sem um tremendo derramamento de sangue. 

Então, é por isso e para que o sangue não jorre mais entre Outfit e Cosa Nostra, que a última gota de sangue será derramada esta noite. E assim permanecerá, enquanto a aliança se manter. Esta noite, Matteo Greco e Helena Thompson derramam e juram o sangue de suas famílias, pois, somente, a união deles dois selará a paz. - Gregório dizia com convicção todas aquelas palavras, e ele não poderia estar mais certo: sangraremos esta noite, pois a aliança seria feita.

— Matteo Greco, pegue o objeto que presenteou sua esposa. - Gregório, pediu.

Então, Matteo se abaixou, ficando com um de seus joelhos no chão e discretamente suas mãos entraram por baixo do meu vestido, sem levantá-lo para não mostrar nada. Alguns comentários eram feitos pelos convidados, mas nenhuma piadinha fora feita, ou pelo menos não cheguei a ouvir, pois o momento era de seriedade. 

Ele logo encontra a bainha firme de tecido de seda negra onde o seu presente está fixado em minha coxa e a tira de lá com o objeto e tudo. O entrega a Gregório, e coloca a seda no bolso de sua calça, e ele começa a falar novamente: