EPÍLOGO

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S. R. Malfoy: Oi, querida! O Draco foi teimosinho, mas ele tinha as razões dele. Ele sabia que, se ficasse, o Harry também iria ficar se remoendo por ter pedido para ele ficar... Que bom que entende, mas quatro anos é dose mesmo, hahaha! E, é como você disse, eles se amam demais para deixar o sentimento se extinguir pela distância. Cap. passado foi realmente um dos que deixou mais claro o quanto a narrativa do Draco era parcial, porque, como todos nós em alguns momentos, ele interpretava certas coisas de maneira errônea, e outras nem chegava a perceber. Ah, verdade, eu cheguei a pensar em escrever na aula de esgrima, mas... eu sou doida pelo Draco pintando, tive de optar, ahahahah! :) Minha querida, muito obrigada por ter me acompanhado até aqui, amei todas as suas reviews e seu carinho pela história! Espero que curta o final! Beijos!
S

ummer A: Oi, linda! Obrigada! Sempre achei difícil escrever cenas de ação, que bom que a daquele cap. não ficou tão ruim! xD Vou adorar se você ler alguma original minha, já estou postando uma, lá no Nyah, e outras virão, hehehe! Obrigada por ter acompanhado e lido até o final! Beijão! :*

Era uma Vez em Veneza

Epílogo
E

le estava deitado ao meu lado, completamente nu, a exceção do colar que eu lhe dera, estendido na cama com os braços jogados para cima, esparramados pelos travesseiros. A janela estava aberta, mas pouca luz vinha da rua, já era bem tarde, mas eu não conseguia dormir. A festa há muito já deveria ter terminado lá embaixo.
Eu conseguia ver os traços de Draco graças ao castiçal com três velas acesas no quarto.
E me perguntava com ele poderia ser tão belo.
Passeei a ponta dos meus dedos pelo abdômen magro, com músculos delgados e suaves, e sorri quando ele soltou um suspiro baixo, mordendo o lábio inferior, ainda que se negasse a abrir os olhos pela preguiça. Desci meus lábios para seu peito e capturem um de seus mamilos rosados, sugando-o.
Isso arrancou um gemido dele, e sua mão enroscou-se em meus cabelos.
"Hm, Harry..." Ele murmurou, arqueando o corpo. "Eu estava dormindo..."
Eu ri de seu tom manhoso. Ele sempre ficava assim quando estava cansado e com sono.
"Até poucos minutos atrás você estava bem acordado." Sussurrei, subindo os beijos até seu pescoço e me dedicando em lamber e morder a área sensível de sua pele pálida. As mãos de Draco desceram por meus ombros, e ele arranhou minhas costas, sabendo que esse era um dos meus pontos fracos.
Quando eu tentei alcançar sua boca pequena, de lábios finos perfeitos, Draco virou o rosto e me empurrou, invertendo as posições, sentando sobre a minha cintura. Ter ele sobre mim desse jeito me fez querer repetir tudo que havíamos feito há pouco. Subi minhas mãos por suas coxas torneadas e as apertei com força, sabendo que as deixaria marcadas, enquanto Draco se inclinava sobre mim.
"Você não respondeu minha pergunta." Ele disse, sério. "Você vai, não vai? Quatro anos é tempo demais."
Eu suspirei.
"Você vai vir me visitar. Não vou precisar de mulher nenhuma para saciar minha libido." Falei, finalmente. Era engraçado que eu não sentisse atração algum por nenhum homem e, contudo, tudo em Draco me incendiasse, desde sua voz aveludada e traços angelicais, até sua personalidade que era uma mistura adorável de fragilidade, determinação e força.
Ele mordeu o lábio inferior, atraindo meu olhar. Queria ser eu a morder seus lábios dessa maneira. Abri uma expressão confusa quando ele saiu de cima de mim e se deitou de lado na cama, de costas para meu corpo. Me virei também e me aproximei, tocando-o no braço.
"O que foi?"
"Não é nada..." Ele disse. "É só que... eu vou sentir muito a sua falta."
Nesse momento eu desejei insistir que ele então não fosse, que ficasse ali comigo. Porém eu não podia ser egoísta dessa forma, não podia prendê-lo a mim. Eu queria que ele estudasse, visse o mundo, conhecesse outras culturas e pessoas. Ele merecia tudo isso. Merecia muito mais do que eu podia lhe oferecer aqui em Veneza. E ele próprio agora havia entendido isso, ao recusar-se a ficar.
"Também vou sentir sua falta." Murmurei, beijando-o no ombro. Era a última noite dele ali comigo, e eu já sentia o gosto amargo da separação.
Colei nossos corpos e passei a mão pelo lado interno de sua coxa, sentindo-o estremecer contra mim, e a ergui. Minha mão envolveu seu membro, terminando de enrijecê-lo conforme eu o penetrava com cuidado. Draco gemeu abafado, mordendo novamente o lábio.
"Não morde esse lábio," Falei contra seu ouvido. "Quero ouvir a sua voz."
"Ah... Harry. Promete que não vai me esquecer." Ele pediu, entre os gemidos, enquanto eu investia contra seu corpo esguio, perdido na sensação única de tê-lo daquela maneira, apenas meu.
"Você é louco se acha que isso seria possível."
Draco virou o rosto para mim, e eu o beijei sem mais delongas.

Era uma vez em veneza Onde histórias criam vida. Descubra agora