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Larissa: Oi, querida! Um amor ao ar livre é uma delícia, mas os precisavam colocar os pontos nos i's antes. Draco soube se impor, e o Harry cansou de ser forte, e de fugir (ainda bem, né, haha). Que bom que gostou da lemon! Enfim eles se resolveram e admitiram todos os sentimentos que têm um pelo outro. Agora só falta... bem, só falta a história com o Riddle se resolver. Obrigada pelo carinho e elogios! Beeeijos!
I

noMx: Ufa, que bom que consegui atender às suas expectativas! Cho era uma vadia sem importância mesmo, kkk! Obrigada pela review! Beijos!
Carolzinha: Own, fico contente que tenha curtido tanto! Muito obrigada! Bjs.
Cinthia: Ah, fico feliz em saber disso. Harry e Draco são lindos demais juntos! Beijos, obrigada!
BruhC: Harry quase deve ter sido assassinado por muitos por fugir, mas depois ele compensou, hehehe! Obrigada! Beijos.

Era Uma Vez em Veneza

.15.
S

enti uma carícia suave contra minha pele e me remexi, resmungando baixinho e procurando por uma posição mais confortável. Virei de lado, pronto para cair no sono novamente quando senti o corpo de alguém se encaixar ao meu e lábios percorrerem meu pescoço; dentes arranhando de leve minha pele. Arrepiei-me e estremeci, abrindo então os olhos. Imediatamente me lembrei de tudo que havia acontecido e ofeguei pela lembrança. Havíamos mesmo feito tudo aquilo?
"Como você está?" Harry perguntou, rouco, contra meu ouvido, ainda me abraçando.
"Eu estou-" Estava para dizer que estava bem, mas então me remexi e fiz uma careta. "dolorido."
Harry riu e beijou meu pescoço. Suspirei feliz ao escutar sua risada e me aconcheguei melhor a ele.
"Quer ir jantar?" Ele perguntou. Era noite agora, e eu não fazia ideia de por quanto tempo havia dormido, mas provavelmente não muito. Ainda sentia meu corpo cansado e dolorido pelo que havíamos feito.
"Preciso de um banho antes. E me larga! Está muito calor!" Resmunguei desvencilhando-me de Harry e tentei me sentar na borda da cama. Ainda não havia criado coragem para olhá-lo diretamente no rosto.
"Ainda não." Harry falou segurando meu braço e fazendo com que eu deitasse novamente.
"Harry, de novo não dá!" Falei exasperado, virando o rosto quando ele tentou me beijar. "Estou todo moído! Olhe para mim!" Exclamei, querendo me referir às marcas roxas das mãos dele contra meu corpo, ainda mais escurecidas pela pouca claridade do quarto, mas ele me olhou com um brilho de malícia do rosto, e desejei não ter sugerido que ele me olhasse. "Estou todo marcado..."
Ele passeou a ponta dos dedos pela minha pele.
"Está doendo muito?" Harry perguntou ligeiramente preocupado. Quis gritar que sim! Que era um ultraje que ele houvesse deixado minha pele perfeita daquele jeito, mas a verdade é que, como eu mesmo havia falado antes, eu não me importava. Era até mesmo excitante ver as marcas que ele havia deixado em meu corpo ao me possuir.
Corei violentamente com meus pensamentos e murmurei timidamente: "Não... Só seja menos..." Menos o quê? Tudo havia sido absolutamente perfeito. "Descontrolado da próxima vez." Completei mesmo assim.
Harry ergueu uma sobrancelha e eu o olhei mordendo o lábio inferior. A mão dele subiu pela minha coxa e pousou na minha cintura.
"Você me provoca até o meu limite, e depois me quer controlado?" Ele perguntou entre debochado e malicioso. Meu queixo caiu sem saber o que dizer, então apenas bufei inconformado com a expressão desgarrada dele. E gemi assustado quando a mão dele desceu e me tocou intimamente, pegando-me de surpresa, e ele desceu os lábios começando a beijar meu peito.
"Harry..." Gemi, segurando seus cabelos negros. "Já disse que de novo não dá!" Repeti teimosamente. Ainda estava cansado do que havíamos feito. Bom para Harry que ele tinha tanta disposição – anos de prática provavelmente o ajudavam muito nesse quesito –, mas eu era um virgem até algumas horas atrás.
"Não vai me contar o que Pansy andou lhe ensinando para me provocar e depois dar prazer?" Ele perguntou, fazendo-me queimar de vergonha e incredulidade.
"Você é tão pervertido!" Exclamei chocado, porém acabei me contorcendo de prazer e gemendo alto quando ele começou a movimentar a mão mais rapidamente, sua língua em algum ponto próximo ao meu umbigo. Harry ergueu a cabeça para me olhar, sem parar, contudo, de me estimular. Parecia gostar de meu ver completamente atordoado como eu estava.
"Eu sou o pervertido?" Ele perguntou divertido. "Não fui eu quem ficou conversando sobre como enlouquecer um homem e como entretê-lo na cama com uma prostituta de alto nível até altas horas da noite, se bem recordo. Também não fico lendo livros sobre isso pelos cantos."
"Harry! Como você...?" Eu peguei um travesseiro e bati com força contra o rosto dele. Ele rolou para o lado gargalhando, o que me deixou profundamente irritado.
E a irritação acabou com a minha timidez e eu me lembrei de todas as dicas – constrangedoras – sobre sexo e montei sobre ele. "Vou mostrar o que ela me ensinou, já que você quer tanto." Falei com as mãos apoiadas uma de cada lado do rosto dele.
Ele colocou as mãos em minha cintura e subiu-as e desceu-as pelas minhas costas, e eu me inclinei para beijá-lo. Provoquei-o com os lábios, passando a língua por eles e não permitindo que ele aprofundasse o contato. Prefiro não pensar que minhas mãos estavam tremendo quando as deslizei pelo peito forte dele e comecei a descer o rosto, lambendo a pele ligeiramente salgada.
Mordisquei e chupei um dos mamilos dele, e sorri vitorioso ao ouvi-lo suspirar de prazer. Continuei descendo, minha língua contornando os músculos de seu abdômen e sentindo-os se contrair, se destacando, e relaxar, se suavizando. Ele já estava bem duro quando cheguei onde eu queria e segurei a base de seu falo. Meu coração batia feito doido, e eu ergui o olhar, inseguro.
Harry estava com os cotovelos apoiados na cama. Seus olhos estavam de novo enegrecidos.
"Eu nunca fiz isso." Admiti o óbvio. Ao menos para mim era bastante óbvio.
"Você não precisa fazer se-" Ele começou a dizer, mas o interrompi.
"Eu vou fazer." Rosnei e então o coloquei na boca. Não cabia inteiro.
Ouvi Harry gemer e isso me animou. Comecei a fazer com mais vontade, apesar de ciente de que não estava nem perto do que Pansy havia me dito. Minha mão se movia na mesma cadência que minha boca. Ergui o olhar e vi Harry me observando ofegante e cheio de desejo. Arrepiei-me e intensifiquei os movimentos.
Não sei quanto tempo demorou até que ele gozasse na minha boca.
Me ergui sem ar e ele segurou meus cabelos, me puxando contra sua boca para um beijo devastador que acabou de vez com meu fôlego. Depois ele se afastou e sorriu torto.
"Agora podemos ir jantar."

Era uma vez em veneza Onde histórias criam vida. Descubra agora