💕 Cap 22 💕

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Sarahlima35
Toda sua Mi Mauris ❤️😍

Inês: As coisas são complicada meu amor - dei um meio sorriso - só nos dê um tempo para colocarmos tudo no lugar... eu sei que está aqui, sei que estão... nós sabemos disso e não importa o que aconteça, sempre seremos os seus pais... sempre estaremos com vocês - passei o polegar em sua mão - obrigada por avisar... ele vai voltar, só deixe que ele resolva tudo... agora me fala... quando vamos começar a preparar esse casamento? - sorri.

Kassandra: Creio que já podemos - sorri - vocês tem o tempo que precisa, é mãe e saiba que não vamos questionar sobre nada... sei que essa viagem repentina não é de trabalho... mas se precisam disso, é porque sabem o que fazem - beijei o seu rosto - eu e o Luís estamos ansiosos para nos casarmos - ri - não queremos nada grande, só para a nossa família mesmo... espero que a Sra não se incomode com isso, sei que tem muitos amigos, o papai também... mas nós queremos algo bem íntimo...- sorri sem jeito.

Inês: Obrigada por entender e não questionar - lhe sorri - minha filha, você e o seu noivo irão decidir como querem... o dia é de vocês e só vocês podem decidir como quererem fazer... se é só para a família, vamos organizar... vamos falar com o padre para uma bênção aqui mesmo na igreja da fazenda e com o juiz... faremos como você quiser, é só falar.

Kassandra: Obrigada mamãe - lhe sorri - amanhã podemos ir a cidade falar com o padre e com o juiz... fazemos um almoço simples e ponto... já me dou por satisfeita... nós não vamos sair mesmo - suspirei - então está tudo bem... vou ligar para Conny, quero que ela esteja aqui... que todos estejam.

Inês: Filha... meu amor por que não sai uns dias com o Luís? Podem ficar em um lugar sozinhos, aqui perto... vocês merecem... não que vá fazer amor com ele... isso é você quem vai decidir se está bem para fazer... eu sei que ele irá te respeitar da mesma forma e esperar o momento que você quiser... quanto a Conny, eu tenho certeza de que a sua irmã não vai perder esse dia - sorri - ela será a primeira depois dos seus pais... hum... já pensou em seus padrinhos?

Kassandra: Eu sei que vai mãe, ele tem sido um verdadeiro cavalheiro comigo e não me obrigaria a nada - sorri - mas por enquanto não... eu não me sinto muito bem para viajar e também não quero arriscar a vida do meu filho... depois que tudo isso passar - suspirei com lágrimas nos olhos.

Inês: Ei, nada de choro - passei a mão em seu rosto - vamos vencer tudo isso, estamos juntas minha filha... eu não te deixo e você não me deixa, lembra? Tenha fé de que tudo isso vai passar e você será uma vencedora - lhe abracei e beijei os seus cabelos.

Kassandra: Nunca irei esquecer mãe... nunca - sussurrei me agarrando mais a ela - eu sei que vou e tudo vai ficar bem - sorri - eu vou chamar o Emi e a Estrela para serem os padrinhos... o que acha?

Inês: Perfeito meu amor - sorri - sei que eles vão aceitar e amar serem os contemplados.

Kassandra: Ótimo... vou falar com o Luís e conversamos com eles - beijei o seu rosto - eu vou tomar um banho e me deitar, estou um pouco cansada... a Sra vai ficar bem?

Inês: Vou sim meu amor, vá descansar, você precisa e não se preocupe comigo - lhe sorri.

Me despedi dela e fui para o meu quarto.

Tempos depois...

Haviam se passado alguns dias desde que tudo aconteceu. Victor ainda estava viajando com sua mãe e sempre ligava para os meninos. Apesar de doer muito o seu silêncio e a sua ausência, respeitei o seu tempo. Assim como os meninos respeitaram o meu. Para a nossa surpresa Conny havia chegado. Os preparativos para o casamento estavam quase terminando e muito em breve, a nossa menina estaria unida ao seu amor. Esses dias eu não vinha me sentindo bem e não falei nada aos meus filhos, muito menos ao meu pai. Sei que tudo era emocional e enquanto não estivesse com o meu amor, nada disso iria passar.
Naquela tarde fui a cidade resolver algumas coisas, que estavam pendentes.
Por ironia do destino encontrei Vicente na cidade, que me chamou para conversar, mas preferi não o fazer e ele respeitou. Após terminar tudo voltei para casa. Quando cheguei encontrei o meu pai na sala.

Inês: Papai - me aproximei dele - eu sei que não quer me contar, que prometeu segredo... mas precisa... eu preciso saber onde o Victor está, já não suporto mais essa ausência... esse silêncio - falei chorando - por tudo que mais ama nesse mundo, me diga... me fale onde ele está... papai... eu amo o Victor e o quer que eu tenha feito aquela noite, eu fiz inconsciente... não faria isso com o meu amor... eu te suplico... me ajude - pedi em desespero.

Me aproximei dela e lhe puxei para os meus braços. Tudo que eu não queria era vê-la daquela forma, sofrendo. Mesmo tendo prometido a ela, eu não poderia seguir negando isso. Estava na hora de Inês e Victoriano conversarem e decidirem o que fazer.

Gabriel: Inês... minha filha - beijei os seus cabelos - eu... eu não sei... prometi a Isa que não te diria nada... mas também não posso continuar te vendo dessa forma - segurei seu rosto, fazendo ela me olhar - eu vou te dar e espero que faça o que é certo - sequei o seu rosto - e que isso não me cause problemas - ri - fiz e faço tudo por você meu amor... quero que seja muito feliz - lhe abracei apertado.

Inês: Obrigada papai... eu te prometo que farei o que é certo e não largarei mais o meu marido, nunca mais - fechei os meus olhos sentindo o seu calor - eu sei que a minha sogra não vai brigar com o amor dela, eu sei disso - beijei o seu rosto - eu vou subir para organizar as minhas coisas, quero ir o mais rápido possível... não aguento mais um só minuto sem o meu amor.

Gabriel: Está bem meu amor... eu vou arrumar as minhas coisas e vou com você... não te deixaria sair daqui sozinha... eu sei como se sente, também estou com saudades do meu amor - beijei os seus cabelos - te espero aqui na sala.

Inês: Não demoro pai - beijei o seu rosto e sai.

Entrei em meu quarto mais que eufórica. Rapidamente fiz a minha mala, tomei um banho e após me arrumar fui falar com os meus filhos. Pouco tempo depois estava indo em direção ao meu amor. Pedia aos céus que ele me aceitasse e que juntos pudéssemos resolver tudo aquilo. Eu não sei o que seria de meus dias sem ele, sem o homem que sempre esteve ao meu lado, me apoiando e me cuidando.

Longe dali...

Há dias assistia o meu filho definhar e não era expressivamente modo de falar. Ele não dormia e não se alimentava direito. Por várias vezes conversamos, mas sei que ele não estava bem. Era tarde da noite e como sempre ele estava ali, na varanda da casa. Estávamos no litoral, era uma casa um pouco distante de tudo. Tínhamos uma praia particular. Coloquei o meu casaco e sai. Vi ele ali sentado e me aproximei, sentando ao seu lado.

Isadora: Aqui é uma perfeição - falei deitando à cabeça em seu peito.

Victoriano: É sim mãe e quase não venho aqui... engraçado não é? Temos um paraíso como esse a nossa inteira disposição e mau desfrutamos - falei lhe abraçando com cuidado.

Isadora: É sim - passei a mão em seu peitoral - está com saudades dela, não está? - falei olhando para a frente.

Victoriano: Sinto - respirei fundo - mas tudo isso... está acabando comigo.

Isadora: Eu sei que está, estou presenciando isso há dias... Victor... meu amor, eu sei que tudo está confuso e que não é nada fácil lhe dar com isso... só vai saber como reagir se falar com ela... vocês se amam... tem uma linda família juntos... são anos de casamento... não jogue isso no lixo... ela nem sabe o que realmente aconteceu aquela noite e se não passou nada? Já pensou nessa hipótese? Está tão preocupado em se fechar na sua dor... está fugindo meu filho, você não é assim Victoriano - o olhei sem sair de seus braços - não precisa me falar nada, apenas pense no que estou te falando - beijei o seu rosto e voltei a deitar minha cabeça em seu peito.

Encostei minha cabeça na dela e fechei os meus olhos. Sei que apesar de tudo que havia acontecido e de toda dor que eu estava sentido, nosso amor estava acima de tudo que poderia ou não ter acontecido. Mas será que eu seria capaz de viver com tudo isso? Só saberia na hora em que estivesse frente a frente com Inês. Estava mais do que na hora de voltar e resolver tudo. Enfrentar a verdade, fosse ela qual fosse. Fiquei ali por mais um tempo, aproveitando a companhia de minha mãe, assim como o som das ondas do mar.

Após algum tempo ali, beijei seu rosto e fui me deitar.

Continua...

¿Quién Diría? - Inês y Victoriano (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora