¿Quién Diría? - Inês y Victoriano (Concluído)

💕 Cap 45 💕

Toda sua Meu Solzinho
Sarahlima35 ❤️😍

Inês: Sei...- sorri encostando minha cabeça na sua.

Emiliano: Sinto a sua falta... eu quero muito conversar com a Sra, como sempre fazíamos quando estava em casa... mas sei que tem muitos problemas... não quero lhe encher com bobagens da minha parte - segurei sua mão - eu só quero te dizer que não importa quem chegue, tão pouco a distância que estejamos... é a minha mãe, o meu maior amor... é para o seu colo que eu quero correr quando tudo der errado... mas também quando der certo... isso não vai mudar, nunca.

Inês: Sinto sua falta Emi... meu filho - levantei minha cabeça lhe olhando e fiz ele me olhar - eu sou a sua mãe e não importa o problema que eu tenha, sempre deixarei tudo por você... por suas irmãs - passei a mão em seu rosto com amor - nada que me fale é bobagem, muito menos vai me encher... eu quero saber tudo que se passa nesse coraçãozinho e nessa cabecinha... sei que não é fácil ser pai... marido... ainda ter que trabalhar e cuidar de tudo isso... eu e o seu pai estamos aqui e sempre estaremos... não quero que se sobrecarregue... eu quero você feliz, como eu sei que é - lhe sorri e beijei o seu rosto - você sempre será o meu garotinho... aquele lindo menino que conquistou o meu coração... o que me roubou do seu pai - ri.

Emiliano: Eu sou mamãe e isso ele tem que aceitar - ri lhe abraçando apertado - prometo que irei te roubar só para mim... me deixa voltar da viagem com eles e vamos passar um dia juntos... está bem? Eu não estou sobrecarregado, amo cuidar de tudo isso... meu pai me ensinou tudo, além do mais ele confia em mim e me permite fazer tudo do meu jeito... isso é o mais importante - sorri - estou cansado sim, mas feliz por ter a minha família... por chegar em casa e encontrar eles me esperando... Estrela me apoiou muito nessa mudança... sei que ela fez por amor... ela se esforça para me dar o melhor e eu faço o mesmo... quero a minha mulher feliz, muito feliz.

Inês: Estarei esperando o seu retorno, vou cobrar seu moço - sorri lhe acariciando - seu pai sabe o que faz e te preparou bem para esse momento... ele deu muito duro para erguer tudo isso, sei porque estive ao seu lado... agora chegou o nosso momento de descansar - sorri - você ama o que faz... sei que dá o seu melhor em tudo e quero que cumpra sua promessa... que cuide muito bem da Estrela... ela te ama... não é toda mulher que deixa uma carreira para trás e segue o marido... não deixe ela, muito menos os seus filhos por causa de trabalho... o trabalho espera, a sua família não... aproveitem bem esses dias para descansarem - beijei seus cabelos.

Emiliano: Não vai ter tempo de cobrar nada - ri lhe olhando - eu vou seguir o legado do meu pai dona Inês... ele me entregou o lugar em que eu nasci e cresci... amo essas terras e tudo que nela tem... não vou deixar nada se acabar... pode ter certeza de que cuidarei muito bem da minha loirinha...- sorri apaixonado - eu sei que não foi fácil... mas nós precisávamos disso... nosso casamento iria se desgastar na loucura em que ela vivia... mal tinha tempo para os nossos meninos... hoje tudo mudou e vejo os meus filhos bem mais leves... sorridentes e felizes por estarem com a mãe e com o pai... eu divido bem o meu tempo, não quero me ausentar, isso não - beijei a sua mão - vou aproveitar bem cada minuto desses dias, pode ter certeza... eu preciso ir, tenho que ver como estão as coisas da processadora... se tudo está em ordem para despachar.

Inês: Eu sei que os dois estão em sintonia e é isso que importa - beijei o seu rosto - vai lá meu amor, cuidado em... te vejo depois - sorri.

Emiliano: Até mais mamãe - me despedi dela e sai de casa.

Após terminar o meu café pedi para retirarem a mesa e fui para sala. Vi Inês ali e me aproximei dela.

Victoriano: Nês... está tudo bem meu amor? Não comeu quase nada, quer algo em especial? Mando preparar ou saio para comprar - falei me sentando ao seu lado.

Inês: Está sim... eu só senti um pouco de enjoo... não quero comer nada, podemos ir? Quero ir na casa dos meus pais, ver à Conny - lhe olhei.

Victoriano: Vamos, eu também quero vê-la, saber como está - me levantei e lhe ajudei a levantar.

Saímos dali e fomos para a casa de nossos pais. Conny não nos recebeu, mas ficamos ali por um bom tempo. Eu lhe prometi e iria cumprir, não desistiria dela, não importava o tempo que levasse. Sempre estaria ali com ela, para ela, assim como o Victor também. Ela era a nossa garotinha, a menina que amávamos independente de seus erros e acertos. Era o nosso complemento. Aquela ferida iria demorar a cicatrizar, mas nós seguiríamos cuidando dela, fechando pouco a pouco.

Tempos depois...

Haviam se passado algumas semanas e com isso as coisas foram se encaminhando para o seu devido lugar. Kassandra e Júlia estavam em casa e passavam bem. Tínhamos todo o cuidado necessário com ambas, não queríamos que nada lhes passasse. Ela seguia o tratamento a cada quinze dias e em alguns meses faria à cirurgia para retirada da mama, o que dependeria de seus exames. A reação ao tratamento era pouca e dava graças a Deus, ela já havia sofrido tanto durante a gestação. Só pedia forças para ela terminar tudo e seguir sua vida ao lado da sua pequena e de seu marido. Não vou mentir que estava cada vez mais apaixonada e apegada a minha neta, assim como era com os outros dois. Victoriano nem se fala, quase não largava ele. Era a alegria de nossa casa. Emiliano cuidava de tudo na fazenda e sempre que podia estava conosco e com sua família. Estava cada vez mais apaixonado por sua esposa e isso me deixava muito feliz, sabia o quanto eles se amavam, assim como o Luís amava a nossa menina.

Os nossos filhos estavam felizes e ao lado de quem realmente amavam. Nossa Constanza estava na casa de nossos pais e pouco a pouco se permitia estar conosco. Não havia um dia que não estávamos lá. Precisávamos conquistar a sua confiança para só então ter a nossa menina em nossos braços e não deixar que ela fosse embora. Seu lugar era ao lado de sua família, fazendo o que amava, independente do que fosse. Nossos pais estavam bem e felizes, sempre que podiam estavam em nossa casa, babando a bisneta. Aliás os três, os dois pimentinhas de Emi só vivia com eles, haviam nos abandonado - risos. Estava feliz com o rumo que tudo estava tomando, muito em breve nós teríamos mais um bebê em casa, mais um filho do Victor. Um filho gerado com muito amor. Seguia o acompanhamento a risca, por já está com a idade um pouco avançada, a gravidez era de risco e necessitava de todo cuidado.

Naquela manhã Inês amanheceu um pouco indisposta e estava de cama. Não vou mentir que estava preocupado com ela e com o que sentia. A carga de estresse que ela estava era imensa e tudo estava dando resultado agora.

Victoriano: Meu amor... eu tenho que ir na empresa, mas não quero sair e te deixar assim - suspirei me sentando ao seu lado na cama.

Inês: Eu estou bem Victor... vai lá meu amor... eu sei que tem muito o que fazer e Conny começa hoje... não quero deixá-la perdida em tudo - dei um meio sorriso - eu só estou com dor de cabeça... já tomei meus remédios e vou ficar deitada na cama... só me levanto quando estiver bem, eu prometo.

Victoriano: Tem certeza disso? Posso desmarcar tudo e ficar com você... a Conny pode ficar com o seu pai, não tem problema, eu sei que ela vai entender isso - passei a mão em seu rosto.

Inês: Tenho sim Victor... pode ir... ficando aqui não vai me ajudar em nada, eu já tomei meu remédio... agora é só dormir um pouco que vai passar - beijei sua mão que estava em meu rosto - vai meu amor, pode ir sem medo algum... o Luís está em casa, a Estrela também... qualquer coisa eu chamo ela e se for preciso eu te ligo.

Victoriano: Está bem - lhe dei um selinho - me ligue mesmo... assim que resolver tudo eu venho para casa, não quero te deixar sozinha.

Inês: Não estou sozinha Victor - ri - sei que quer ficar comigo, mas eu estou bem e passou tempos sem ir na empresa, tem os seus negócios, assim como tenho os meus... meu pai não dá conta de tudo sozinho, precisa que você esteja lá para lhe ajudar.

Victoriano: Quero sim meu amor, quero cuidar de vocês dois - sorri - eu sei e tem toda razão... vou para a empresa e volto para ficar com você... fique deitada e só saia se estiver melhor.

Inês: Não sairei Sr Santos... vai com cuidado... eu te amo Victor - falei beijando levemente os seus lábios.

Continua...