Caroline é surpreendida quando, às vésperas do seu casamento , cai de encantos por Rebecca, funcionária da fazenda de seus pais. Rebecca é uma mulher de fibra, com personalidade e aparência rude, e que não esconde suas predileções pelo sexo feminin...
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Rebecca Maria de Andrade teve uma infância humilde. Cresceu sem pai , morando apenas com a mãe, que era doméstica, numa cidade do interior do estado de São Paulo. Quando sua mãe adoeceu, elas se viram obrigadas a retornar para a casa de seus avós.
Os mesmos avós que haviam rejeitado sua mãe anos antes, expulsando-a de casa por ter engravidado de um rapaz qualquer.
Desta gravidez indesejada por seus avós, nasceu Rebecca.Seus avós não haviam conhecido a neta até a notícia da doença da filha.
A mãe de Rebecca fora diagnosticada com um câncer de pulmão. Impossibilitada de trabalhar, não teve outra alternativa, senão pedir ajuda a seus pais. Pois seriam eles que ficariam responsáveis pela menina, assim que ela partisse.
Rebecca acabou criando um laço muito forte com seus avós. Acordava cedo, ajudava seu avô nas tarefas do sítio.
Crescia correndo, livre e solta por aqueles pastos. A menina nunca foi dada a vaidades como as outras garotas de sua idade. Pelo contrário, vivia vestida como um moleque, sempre com shorts surrados e camisas xadrezes ou calças jeans, quando tinha que ir a escola ou sair para um raro passeio.
Rebecca não tinha apreço pela própria vaidade, mas admirava a vaidade de outras garotas.Sempre se pegava olhando as gurias, quando estas se maquiavam, seguindo o deslizar do batom pela boca da garota e sentindo coisas que não sabia explicar.
Até mesmo quando suas colegas sentavam-se e a saia subia um pouco, favorecendo a visão da coxa da menina, Rebecca sentia um frenesi estranho dentro de si.
Anos mais tarde ela entendeu o que lhe ocorria quando, aos quatorze anos ,voltava da escola com Mariana, sua amiga inseparável.
As duas meninas seguiam rindo e brincando pela estrada que levaria a suas casas. Ao longo do caminho, havia um pequeno bosque com um riacho. Foi quando as meninas decidiram se banhar neste pequeno riacho.
Mariana foi a primeira a despir-se, ficando apenas de calcinha e sutiã , lançando-se nas águas do regato.
Rebecca se enrubesceu ao ver sua amiga seminua. Não sabia ao certo o que sentia, ninguém jamais havia conversado com a menina sobre sexualidade. Timidamente, Rebecca retira sua roupa e entra na água.
Mariana se aproxima e começa a jogar água no rosto de Rebecca que, irritada, agarra o corpo de Mariana. A proximidade das duas meninas, traz sensações novas para as duas, que impulsiona Rebecca tocar os lábios de Mariana com os seus. A garota retribui o beijo e puxa mais o corpo de Rebecca para o dela. Começava ali, uma brincadeira diária entre elas, que durou aproximadamente um ano.
Dos beijos, instintivamente, se evoluiu para carícias ousadas, toques trocados e o ápice foi , quando Rebecca sentiu o gosto de sua amiga, ali ela soube que era diferente das outras meninas! Sentiu um prazer incomum ao fazer aquilo!
Este era o segredo das duas amigas. Mariana se favorecia deste segredo, pois ficava de namorico com garotos, mesmo na frente de Rebecca, que se mordia de cíumes. Assim, Mariana poderia ter momentos de prazer com Rebecca e ninguém jamais saberia, diferente dos garotos, que contavam tudo uns aos outros.
Mariana usava a pobre Rebecca a seu bel prazer, que estava cada dia mais apaixonada por ela.
Mariana colocou fim na relação delas, quando assumiu um namoro com um menino mais velho. Rebecca se desesperou, mas não poderia falar nada pra ninguém.
Sofreu por ininterruptos três anos, quando numa Festa de São João, Mariana enviou um "correio elegante" para Rebecca, dizendo querer encontrá-la atrás da Igreja Matriz.
A pobre menina, esperançosa, pensando que Mariana cederia e a assumiria, foi prontamente ao local combinado. Só que não passava de um plano sorrateiro de Mariana para humilhar Rebecca publicamente diante de um grupo de jovens, que já aguardavam escondidos, para assistirem tudo.
Mariana, inventou que Rebecca a perseguia! Que não a deixava em paz! Que tentava agarra-la! E o golpe de misericórdia, foi quando Mariana disse que jamais seria como ela, uma "sapatona". Isso tudo na intenção de evitar um escândalo para a própria Mariana, caso a história das duas caísse no falatório do povo.
O escândalo chegou ao ouvido de seus avós que, pela segunda vez, colocaram a neta para fora de casa. A primeira foi quando Rebecca ainda ocupava o ventre da mãe.
Rebecca teve que aprendar a se virar sozinha desde cedo. Seguiu por estradas, trabalhando em fazendas e juntando dinheiro. Foi como conseguiu se especializar em inseminação de animais.
Rodou por várias regiões do interior, e chegou na pequena cidade de Salto dos Anjos , onde conseguiu emprego com o fazendeiro e criador de cavalos, Rogério Peixoto.
Rebecca jamais se entregou verdadeiramente a um amor! Apenas passa noites em companhias femininas, sem se apegar, usufruindo dos carinhos que as belas damas podem lhe proporcionar e nada mais.
Fez disso um pacto consigo mesma: "Não iria jamais se entregar por inteiro a mulher alguma! "
Será?
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---Rebecca, quer ajuda aí pra terminar de carregar esses fenu? - Tomás oferece sua ajuda pra Rebecca.
---Não precisa, não, Tomás! Obrigado! Esse é o último!
---Tu é forte que nem um touro! Eita muié forte!
Rebecca riu da fala do capataz.
---Quem era a beldade que chegou, Tomás?
---Ah, é a nossa Patroinha! A Fia do seu Rogério, Caroline. Muito gente boa a menina! Estuda lá na capital.
Rebecca fica, por um segundo, pensativa, mas em seguida, resolve mudar o assunto:
---Bom, vou me lavar para o almoço. Esse trabalho todo me fez suar que nem uma égua!
Rebecca se dirige a uma bica d'água próximo a frente da casa. Retira sua camisa, ficando apenas com a regata branca que tinha por baixo, exibindo seus braços torneados, frutos do seu árduo trabalho. A peoa pega a caneca que fica ao lado da bica , a enche de água e despeja no topo de sua cabeça, na intenção de se refrescar.
A água escorre por todo o seu rosto, deslizando por seu colo bronzeado pelo sol intenso do interior. A regata de Rebecca se umedece, salientando seus seios firmes.
A morena nem se dá conta de que é objeto dos olhares de alguém neste momento.
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Olaaá! Estou de volta! Esta fic foi iniciada há um tempo, depois ela não evoluiu. Rsrs. Às vezes acontece. A inspiração não flui ! Deixei ela quietinha e agora resolvi tentar, parece que vai dar certo. O que vocês acham do enredo, minhas lindas? Tem química o casal Caroline e Rebecca? Ainda não teve um encontro frente a frente mas, já se notaram. Comentem, please!
