AARON:
Observei a lua pela janelas que brilhava iluminando a noite com seu glorioso esplendor. Minha cabeça dói e lateja, há faz quase um ano e nada ainda, não consegui absolutamente nada, com a mudança diária de localização dela, nunca vou conseguir encontrar ela antes que fuja de novo. A dor da traição ainda queimava em mim, todo o amor que eu sentia foi subistituido por ódio e uma fúria ardente. Como dono da máfia, tenho a reputação de tratar os traidores da pior forma possível, porém não é possível fazer isso quando o traidor é sua ex mulher e que está carregando seu possível filho.
- Oi Aaron- ouvi a voz masculina atrás de mim que reconheceria em qualquer lugar, bebi o resto do whisky que estava no copo e me virei na direção do Marcos.
Marcos é um antigo amigo meu, bom, com o tempo nossa amizade virou só um jogo de interesses, quando preciso de algo ele sempre aparece e eu já estava no fundo do poço, esgotando todos os meus esforços pra encontrar aquele mulher e a um ano ela foge de mim, fazendo meus homens caírem em falsas armadilhas é minha paciência já se esgotou até o limite.
- Preciso da sua ajuda- Falei me sentando na minha cadeira, vi que ele abriu um leve sorriso de lado só por saber que veio aqui a negócios.
- Diga o que precisa e vejo o que posso fazer pra você- ele falou e se sentou na cadeira que ficava depois da minha mesa de vidro.
- Sabe da Luana não é?- perguntei, mas claro que ele sabia, Marcos sempre sabe de tudo o que acontece no submundo do crime e quando não sabe, sempre busca descobrir, nada foge dele, talvez ele se desse bem como um investigador, se ele não gostasse da adrenalina de está em perigo constante e do dinheiro que uma vida de crime rendia.
- Sei, sua ex mulher que fugiu- ele falou e vi o interesse brilhar nós seus olhos.
- Preciso achar ela e sei que você tem alguém que possa encontra ela- falei e ele sorriu.
- claro que tenho, mas devo avisar que ela não é muito amigável- Ele falou pegando o celular e digitando um número- tem certeza que está tão desesperado a esse ponto?
- Ligue pra ela- falei e ele ligou, colocando o celular no viva voz em cima da a minha mesa.
DAYRA:
Sua lingua se envolvia com a minha num beijo lento e desajeitado, definitivamente esse era o pior beijo de toda minha vida, mas tinha que fingir que tinha gostado, por isso soltei um gemido falso contra sua boca, embora que sobre a música insurdecedora ele possa não ter escutado . Quando senti meu celular vibrar na minha bolsa, dou graças a deus pela pessoa que está me ligando e me salvar desse beijo horrível.
- ah- falei num tom de decepção ao separar nossos lábios e pegar meu celular na bolsa- sinto muito amor- falei pra ele- meu empresário está ligando.
- tudo bem vida- ele falou e sua voz até que era grossa e boa, na verdade ele era um homem lindo, Rafael Alves, filho do Randal o maior traficante de drogas russo, meu alvo essa noite.
Ele é forte, mais ou menos 1,78 m de altura, musculoso, cabelos loiros e olhos verdes, pena que um homem tão lindo beije tão mal. Estava numa festa em seu Iate particular, o bom de suas festas em uma iate era que ele sempre embarcava sem seus seguranças, mas em consideração tinha seus amigos, um lado bom de amigos interesseiros é que eles nunca vão ligar pra você, os deles não eram diferentes, assim que veem que nós dois estavamos nós pegando, sairam da nossa cola pra ir cada um procurar uma mulher pra ser a diversão da sua noite.
- vou atender rapidinho- falei dando um selinho nele- por que não me espera no quarto?- falei e ele sorriu.
- não demore- ele falou com um sorriso maliciosos que retribui em quanto seguia pra a ala leste do barco e atendi o telefone- Marcos- falei num tom de desinteresse ao chegar uma área mais reservada.- bom que seja importante- falei em quanto seguia pra proa do barco e dei um sorriso pra o casal que se pegava no escuro.
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Máfia
ActionCapa: @laricapas Se o mundo fosse um lugar perfeito, não teria que existir pessoas como nós, criminosos, assassinos, ladrões, traficantes..... Se o ego não reinasse nós corações das pessoas e o ódio crescesse a ponto de formar raízes, eu não teria q...