9. O coringa está dentro

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AARON:

Era louco? Era muito! Era totalmente insano? Claro! Completamente mal pensado, suicida e insano? Óbvio! Eu iria mesmo continuar e seguir esse plano mesmo com todos os meus extintos e minha mente indo contra a idéia ? Ia.

Aonde eu fui me meter? Eu não sei, mas sei que estava nesse exato momento com um fuzil nas mãos, com uma máscara no rosto, um plano louco na mente, infiltrado entre a guarda do homem que sequestrou meu filho. Estefan, um antigo rival meu, ele era peixe pequeno, bom, era, até eu descobrir que ele cresceu nas sombras, ele começou a trabalhar com tráfico de mulheres e cresceu se envolvendo com a máfia Russa, o pior erro dele, aqueles caras são pior que qualquer raça de assassinos, torturadores de primeira e sem piedade, te ajudam a crescer até que você tenha um certo domínio grande sobre o país que atua, nessa hora em que é descartado, morto e nem o seu corpo sobra. Se os Russos estão aqui, terei um enorme problema nas mãos, por que eles não aceitam concorrência, preciso dá um jeito no Estefan, hoje se preciso. Porém, o por que eles estariam aqui? O que os Russos querem aqui?

  Afundei meus pensamentos em qualquer canto da minha mente, agora eu estava ocupado. Estávamos em um cas de descarga das cargas que eram trazidas pelos navios de exportação. Em meio a tudo, tinham um grande galpão descreto escondido atrás dos containers, não seria fácilmente achado, mesmo que fosse, os spiners não deixaria se aproximar ou passar, se falhasse, tinha uma parte aonde ficava uma barreira de arame farpado, que era só aberto se você conseguisse passar pelos homens trajados com falsas fardas de polícias de Porto.

Flashback on.

- é impossível de passar, precisamos de mais homens- falei a coisa mais sã da minha mente e passei o binóculo para a Dayra.

Estávamos no topo de um prédio vizinho com um binóculo roubado de uma loja de esquina, observando a armadilha de homens que precisaríamos passar para conseguir o meu filho de volta.

- você é bem pessimista- ela falou aceitando o binóculo e colocando na frente dos olhos, observando a área- as duas únicas forma de passar por eles era: ser um deles ou ser uma de suas cargas.

- como?- perguntei perdido. Logo entendi o que queria dizer- não! Isso é loucura!

- loucura é o princípio dos melhores planos- Ela falou e um sorriso sádico fez seus lábios se curvarem.

- e das mortes mais sangrentas- retruquei seu argumento, mesmo sabendo, que era o único viável neste exato momento.

- ele chegou- ela falou ao avistar um dos carros pretos que estavam em casa um Bugatti Veyron Viverel, o desgraçado saiu do lado do motorista e uma loira, de vestido curto e colado saiu com o meu filho no colo.

Olhei de relance para a Dayra que tinha a expressão neutra, mas os olhos ardendo de ódio, o mesmo que ardia em meu interior por raiva. Via meu pequeno espernear para tentar se soltar da mulher que o segurava com um pouco mais de força o fazendo se irritar ainda mais.

- Vamos- falei movido pela raiva, esse motivo, meu filho, era o único motivo, para me fazer aceitar entrar nessa insanidade.

Flashback off.

- a carga chegou- o homem ao meu lado falou, no instante em que eu vi o carro passar entre as ruas de containers e vir até nós, uma vã preta simples.

Três homens desceram seguindo para a porta de trás, os dois ao meu lado abriram a porta do galpão, o galpão repleto de cargas  em caixas de madeiras tamanho médio e grande principalmente, algumas pequenas sorteadas. Tinham muitos guardas, muitos mesmos, meus olhos desviaram de lá de dentro a tempo de ver as mulheres sendo arrancadas com brutalidade da vã, elas estavam assustadas, com roupas minúsculas e alguns machucados. Isso me causava repulsa, tratar pessoas dessas formas, como animais encarcerados na coleira par suprir as necessidades dos " donos". Até onde vai a cruel esse humana?

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