4. Cassian

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DAYRA:

Estava analisando a estrutura da casa com o meu celular, consegui imagens por via satélite saber o horário  e a troca de turno dos guardas, acabou que eu não consegui dormir a noite inteira, fui arrumar a mala e consegui tirar um cochilo, peguei o vôo mais cedo e cá estamos nós. Gosto de voar é muito bom a paz que trás, tinha reservado um lugar na primeira classe estava sentada sozinha pelo menos, na caldeira ao lado tinha uma mulher com um bebê nós braços, ele dormia calmamente em quanto ela ninava ele. Sei que a Luana é uma péssima mãe e que o Luke é um péssimo pai pra o bebê, porém pelo que vi ontem do Aaron, temo que ele também seja um pai ruim pra o bebê, pensando pelo lado positivo o Aaron tem um extinto protetor de pai e vi o carinho nos seus olhos quando viu o filho dormindo, talvez ele seja um ótimo pai pra criança e eu esteja analisando demais as coisas. De qualidade forma tenho que me manter focada e que meu único objetivo é pegar aquela bolinha chorona e entregar para o pai, por fim matar o casal e acabou de vez.

O bom é que já tenho um plano pra isso, Ataquei o cinto quando foi anunciado que já tínhamos chegado, tivemos uma pequena turbulência na descida isso fez com que o bebê ao lado abrisse a boca e começasse a berrar e chorar, a mãe estava desesperada tentando acalmar o menino que não parecia querer parar de chorar nem um pouco, por isso não gosto de bebês, tem uma garganta de ferro e amam provar que tem uma gritando e berrando mais que um alto falante. Coloquei os fone de ouvido pra abafar o som do choro do bebê, eu não suporto Crianças.

  Quando o Avião pousou, peguei minha mochila e fui a primeira a sair do avião, tentando ficar o mais longe possível desse choro alto de bebê. Por favor Deus, que o filho do Aaron seja quietinho, ou vou dá um acalmante a ele. Sai do avião, não tinha levado muita coisa afinal só preciso de dois dias aqui pra resolver tudo, amanhã eu saio daqui, assim que sai do aeroporto aluguei um carro com uma cadeirinha de bebê.

  Segui pra dentro dele, coloquei a minha bolsa na mala e fechei, entrei no carro e liguei o carro sentindo o roronar maravilhoso dessa belezura. Vamos ver quanto ela pode aguentar numa pista, Pisei no acelerador e peguei a rua principal que ainda bem que não estava muito movimentada.

- Segunda feira?- perguntei ao colocar o meu celular do meu lado, logo o cubo mágico apareceu na tela.

- Sim senhora?- ela perguntou com a voz robótica.

- Traçar rota para o ponto de início- falei e logo na tela do celular apareceu o mapa traçando a rota.

Dirigi pela BR, era ao caminho mais curto e aonde eu poderia pisar fundo no acelerador sem me preocupar muito. Abaixei os vidros e deixei o barulho do vento entrar, senti a adrenalina correndo pelas minhas veias e aquela sensação de calma e paz era tão boa, eu só sentia essa sensação em atividades de alto risco e de adrenalina, como descer de rapel, escalada sem corda, eu não sei o porquê só sinto essa sensação de paz em atividades de auto risco.

  Talvez seja por está tão perto da morte, a sensação de que se você cair vai ser abraçada pela escuridão e ao mesmo tempo a adrenalina corre por suas veias, seus extintos que persistem em fazer de tudo pra fazer você ficar viva, essa guerra entrei a sobrevivência e a morte fica sento travada dentro de mim, em quanto minha consciência não se importa se vou viver ou morrer no final, só quer continuar a sentir essa sensação de paz, esse nada, vazio aonde não tenho nenhuma preocupação ou responsabilidade, só existe eu e o vazio, pra qualquer um isso seria pertubador, mas o silêncio e o vazio são o que eu entendo por paz interior, não é o bem estar é só parar de sentir tudo.

Desviei o caminho pra um trilha dentro da floreta que dava atrás da casa da Luana, estacionei a mais ou menos uns 7 metros da casa dela. Sai do carro e abri a mala, peguei dentro da mochila minha pistola com o silenciador e por fim peguei umas três adagas, era uma missão simples e rápida, já tinha decotado toda a estrutura da casa, sabia que eles riram ficar em casa hoje, como também sabia que todo dia a esse horário a babá fazia a mamadeira do bebê e estava ocupada na cozinha, ou seja o quarto do bebê estava vazio. Começou a andar até chegar perto da casa da Luana, aí eu começo a andar perto das árvores usando elas pra que ninguém pudesse me ver, demorei pra achar a árvore certa, quando achei logo subi nela, foi um pouco difícil chegar até o galho mais alto aonde dava exatamente pra janela do quarto do bebê, porém eu consegui por fim.

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