The end...

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Olá, minhas leitoras maravilhosas!!!!
Chegamos no final com um misto de felicidade, tristeza e a saudade dessa fic...

O planejamento em um todo, faz +/- 1 ano e finalmente estamos nos despedimos dessa história tão marcante para nós e espero que para vocês também!!

Estamos muito contentes com o feedback que tivemos e muito gratas por cada pessoa que leu❤

Nosso objetivo dês do começo foi mostrar a realidade de muitas mulheres em um meio fictício. Existem Ana's, Paola's, Mariana's reais a séculos nesse mundo, então, não podemos nos calar!!! E se a sociedade tentar fazer isso, façam barulho. Eles tentam nos calar, porque temem a nossa força✊

Boa leitura, aproveitem💛

***

Pov Ana Paula

Quando acordei depois de 1 semana, estava em um local estilo hospital na floresta... Na verdade, na ilha!!!!

Estava quase morta naquele bote que não vi a ilha tão próxima, a pessoa lá de cima deve ir muito com a minha cara pelos favores que eu fiz para Ele ou Ela... Depois que desmaiei, o pessoal da ilha falou que a onda do mar enorme me deixou na maré e eles me salvaram... A recuperação foi complicada, mas nunca vou conseguir agradecer as médicas/curandeiras daqui, elas cuidaram do meu corpo até eu estar novinha em folha, nem parece que eu quase morri naquele bote algum dia...

Mas como diz o ditado que sempre levei comigo "O que não me mata, me fortalece", hoje estou até que fortalecida fisicamente... Acreditam que eu até engordei um pouquinho? Um verdadeiro milagre!!!!!

Ah, eu também fiz vários amigos aqui na ilha e está sendo muito difícil dizer um "até breve" para eles... Hoje eu finalmente estou arrumando minhas malas, o Pato chega amanhã com o pessoal do litoral para me tirar daqui.

Meus amigos ainda não acreditavam que a "garota da tempestade" estava indo embora. Eu havia ajudado bastante eles, dando dicas para deixar as casas mais fortes, dava aulas de lutas para as crianças e adolescentes, claro que sem ensinar os golpes mortais, e também ajudava na pequena escola com português e matemática básica, que era uma das únicas matérias que eles aprendiam, além disso também tinha artes e geografia. O que eu particularmente acho que é somente o essencial, pra que complicar com tantas outras matérias desnecessárias?
Enfim, após terminar de arrumar minhas malas, vou dar uma volta pela ilha e me despedir de algumas pessoas que não irei conseguir ver amanhã.
No caminho encontro Lia, minha fiel amiga.

–Eu nem acredito que você vai embora mesmo, baixinha! Jura que volta para me ver o mais breve possível?

–Juro! E vou trazer minhas meninas para vocês conhecerem também! Elas vão amar esse lugar, talvez em um futuro distante, quando a Fran já estiver com a vida feita, eu e Paola possamos vir viver uma vida tranquila aqui! Se vocês nos aceitarem, é claro!

–É óbvio! Vocês são super bem vindas aqui!

–Ótimo, então! Reservem minha casinha para nós! - Falo rindo. Não era uma má ideia, afinal de contas!

–Pode deixar! O que acha de ir lá comer de graça na tia Lúcia? Eu sei que é ela que te alimenta por todo esse tempo sem te cobrar nada!

–Vamos! O que posso fazer se a mamãe Lúcia me ama? - Dona Lúcia me acolheu como se eu tivesse saído dela. Ela foi minha mãe por todo esse tempo, me trouxe para sua casa quando saí do hospital e me adotou como sua filha. Fique com ela até terem feito uma casinha simples de duas peças para mim, o que eu não posso reclamar, porque vocês têm que ver como ela é fofa e aconchegante.

–Tia, chegamos!!!! - Lia fala entrando no lugar que tinha um cheirinho delicioso.

–Olá, meninas... Aninha!!! - Ela vem até mim, me abraçando e beijando minha testa. - Eu ainda não acredito que você vai embora, filha...

Thirst Of RevengeOnde histórias criam vida. Descubra agora