Capítulo 1- conhecendo

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Point of view Justin Bieber's

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Point of view Justin Bieber's

Seattle
Cidade em estado de Washington, USA

Mais uma vez, o dia se arrastava para mim.

Ultimamente, todos os dias pareciam arrastar-se sem que eu tivesse nenhum objetivo particular em mente. Minha rotina resumia- se em acordar, ir para a monotonia do trabalho, aguentar um ou dois puxa-sacos e, finalmente voltar para casa, esperando que um bom filme passasse na TV.

Eu já tinha 24 anos. Era diretor de uma das empresas do meu pai, Jeremy, espalhadas pelo mundo. Publicidade, bom, acho. Tudo que me limitava a fazer era assinar alguns papéis após perguntar da minha secretaria que entendia do assunto, do que se tratava.

Tinha uma reunião ou outra com representantes de quem quer que fosse, não entendia do que se tratava aquele papo, mas fazia a minha melhor pose de chefe.

Eu temia estar entrando em uma forte depressão, onde não via mais motivos para me esforçar a fazer nada. Eu poderia abandonar completamente o trabalho e não haveriam consequências. Bastava uma palavra minha e as decisões eram tomadas.

Presente ou ausente na empresa, eu continuava sendo o chefe direto. Tinha dinheiro de sobra, vivia com muito luxo, sempre rodeado de pessoas ricas, esnobes e com a péssima mania de serem falsas e mesquinhas.

Eu era, portanto, um homem rico, poderoso e infeliz.

Minha vida amorosa era inexistente. Eu podia ter as mulheres que quisesse, pelo preço que quisesse, o que, normalmente eu fazia. Mas ninguém me dava emoção de um sentimento forte e real, algo que me desastibilizasse completamente, que me fizesse muito menos de que sou. As mulheres das quais pagava não despertavam em mim nada além de uma ereção. Podia ser o suficiente durante uma noite, durante algum tempo, mas, o fato era que eu estava cansado disso.

Eu via em volta pessoas com muito menos que eu,e, ao menos tempo, muito felizes. Via o que uma relação sólida fazia com as pessoas. Os sorrisos, o brilho nos olhares. E cada vez que eu constava que não havia nada disso para mim, eu sucumbia fracasso pessoal. Poderia ir à busca de mulheres certas e decentes, mas todas que achei eram interesseiras.

Não que eu fosse um daqueles empresários idosos, ricos e com uma tara esquisita por colegiais.

Eu, de fato, era atraente.

Conseguia botar a que chamava a atenção de um número grande de mulheres. Mas, na verdade, é que, mesmo com o mínimo de beleza, ficava claro que todas elas se aproximavam de mim por causa do maldito dinheiro que eu possuía.

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