Blue tie / Castiel +18

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Lawrence - Kansas

Tudo começou depois que fui resgatada pelos irmãos Winchester. Ok...tudo bem que eu também era uma caçadora, nem tão experiente quanto eles, mas era. Eu estava passando alguns dias no bunker, pesquisando e ajudando em uma caçada de vampiros.

Dean, Sam e Castiel estavam sentados com pilhas de livros em cima da mesa. Entrei na sala com um fardo de cerveja entre os braços e meu olhar foi diretamente pra ele: Castiel. Entreguei uma garrafa pra cada.

— Você sabe que eu não costumo ficar... — Castiel me olhou com os olhos semi cerrados e um sorriso no canto da boca.

— Bêbado? Embriagado? É, eu sei, é uma pena, Cas.

Sam e Dean apenas nos olhavam com um leve sorriso. Eles sabiam o que estava acontecendo.

— Hey, você poderia ir até a biblioteca pegar mais alguns livros? — Disse Dean à mim. Não hesitei e fui.

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— Cara, você sabe que ela é apaixonadinha por você, né Cas?! — Dean comentou, olhando sério para Castiel e dando um gole em sua cerveja. Sam o olhou e franziu o cenho, surpreso pelo irmão colocar o assunto no meio.

— Você acha? Pra mim ainda é tudo muito novo, Dean. Não sei o que fazer. — Castiel disse, passando as duas mãos nos cabelos, que agora já estavam bagunçados.

— Ela tá lá na biblioteca, cara. Vai lá, conversa com ela, amigão. — Dean piscou para Cas e sorriu, levantando a sua cerveja.

Castiel estava nervoso. Sam e Dean notaram isso depois que Cas deu enormes goles na cerveja até seca-la por completo. Então ele levantou-se, ajeitou seu sobretudo e foi.

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Eu estava entre as prateleiras, tentando alcançar mais um livro quando vejo a mão de Castiel estendendo-se e me entregando o livro. Ele sempre estava impecável, roupa social, com sobretudo bege, gravata azul... menos os cabelos, as vezes ele tinha aquele cabelo bagunçado e que me fazia suspirar. Tudo nele era perfeito, até o jeito angelical e inocente de ser.

— O que você tá fazendo aqui? — Disse a ele. Meu coração começou a bater mais forte. E mais forte.

— Eu... Eu vim procurar mais alguns livros que possam nos ajudar.

Apertei os lábios e dei de ombros com um sorriso e notei que ele não tirava os olhos de mim. Me virei pra tentar sair e ele estava me bloqueando, bloqueando a única passagem entre as prateleiras. Dei um passo pra direita e ele fez a mesma coisa. Outro passo pra esquerda e novamente, a mesma coisa. Levantei minha cabeça para olha-lo. Estar tão perto dele, fazia meu coração tremer. Ele olhava pra minha boca e fiz o mesmo, quando derrubei os livros no chão e o agarrei ali mesmo. Foi recíproco.
Ele me agarrou e me empurrou para o final do corredor, entre as prateleiras. Estávamos nós dois ali, nos beijando com tanta intensidade que eu já estava molhada só de sentir o corpo dele pressionando contra o meu.

Ele segurou meu rosto com as duas mãos, enquanto passava a língua na minha. Mordi seu lábio inferior com força e ouvi um gemido fraco. Ele esticou seu braço para trás e eu pude ouvir o barulho da porta trancando. As vezes eu esquecia que ele tinha esses poderes de anjo. Ele me levantou, fiquei em seu colo e entrelacei minhas pernas em sua cintura, enquanto ele descia os beijos pelo meu pescoço. Sem tempo, ele começou a desabotoar a minha flanela, deixando meus peitos à mostra. Eu não costumava usar sutiã, apenas quando ia caçar.

— Você é tão... linda. Como consegue? — Ele falou, admirando meus peitos e me olhando em seguida. Eu estava muito hipnotizada com os seus olhos azuis pra responder. Ele começou a desabotoar a minha calça jeans, colocando a mão por baixo da calcinha e chegando a minha intimidade. Eu soltei um gemido baixo, bem ao lado de seu ouvido e mordi o lóbulo de sua orelha. Ele me soltou, abaixou a minha calça com um pouco de dificuldade, eu o ajudei para adiantar as coisas. Ele se ajoelhou, bem na minha frente. Um homem desses, ajoelhado bem na minha frente! Parecia uma pintura de tão lindo. Ele abaixou a minha calcinha e colocou uma perna minha em seu ombro, enquanto beijava a minha barriga e descia até a minha intimidade. Passando a língua entre os lábios e chupando meu clitóris. Eu só conseguia pensar em como ele sabia tanto sobre isso e como ele fazia tão bem. Passou a língua de um lado pro outro, enquanto me chupava por inteira. Levantei a cabeça, olhando pro teto e fechando os olhos, gemendo baixo. Eu estava quase o sufocando, apertando minha perna em seu pescoço, quando olhei pra baixo e lá estava ele, me olhando enquanto passava a língua pelo clitóris e colocava dois dedos dentro de mim, com movimentos repetitivos. Eu dei um sorriso malicioso e segurei a estante de livro que estava ao lado.

Minhas pernas tremiam e com a outra mão segurei em seus cabelos, apertando, não conseguindo segurar o orgasmo, mordi meus lábios e tirei minha perna do seu ombro. Ele subiu e o puxei pra mim, estávamos nos beijando e percebi o quão duro ele estava. Passei a mão pelo seu membro, por cima da calça, acariciando. Abri o zíper da calça, baixei um pouco sua cueca e seu pau pulou pra fora, passei a mão nele, com movimentos de vai e vem. Ele apertou forte em minha cintura e pressionou seu corpo contra o meu. Para alcançar precisei colocar uma perna em volta de sua cintura e ficar na ponta do pé com a outra perna. Ele colocou seu membro dentro de mim, em uma estocada lenta e gentil. Estávamos nos beijando quando ele colocou velocidade e força nas estocadas. Tentei agarrar a estante de livros novamente, e segurei em falso os livros, os fazendo cair no chão, o barulho ecoou pela biblioteca. Castiel me olhou colocando o dedo indicador entre os lábios pedindo silêncio, com um sorriso.

— Você precisa ficar quieta. Se não eles irão saber o que estamos fazendo aqui.

— Sam vai ficar furioso se a gente desarrumar os livros. — Disse a ele com um sorriso nos lábios.

Castiel saiu de dentro de mim e me virou, tentei apoiar os braços na parede quando ele puxou minhas mãos pra trás, prendendo meus pulsos com uma mão. Apoiei meu rosto na parede e mordi os lábios sorrindo, imaginando que o anjo não era tão inocente assim. Ele admirou minha bunda e mordeu meu ombro direito. Colocou a outra mão, que estava livre, na parte de trás do meu pescoço e apertou, enquanto encaixava seu membro dentro de mim mais uma vez. Estocando com força, fazendo meus peitos balançarem a cada estocada. Tirou a mão do meu pescoço e suavemente deslizou pelas minhas curvas, chegando até a bunda e batendo com força. Provavelmente eu teria hematomas no outro dia.

— Meu deus, onde aprendeu isso?

— Eu estou machucando você? Quer que eu pare? — Ele disse um pouco aflito.

— Se você parar eu te mato. Continua, por favor! — Sorri ao ouvi ele falar e implorei pra continuar.

O barulho dos tapas que eu recebia nas nádegas deveria estar ecoando pelos corredores da biblioteca. Eu gemia alto a cada estocada. Ele precisou tapar minha boca com uma mão quando acelerou as estocadas, apertando minha cintura com a outra mão e senti que ele estava chegando ao ápice. Coloquei um dos dedos dele na minha boca, chupando e sentindo ele gozar em mim. Ele arfou e gemeu, apoiando a cabeça nas minhas costas e beijando meus ombros. Me virei para ver essa obra de Deus (literalmente) na minha frente, um ser tão poderoso e que agora parecia tão frágil.

— Você é maravilhosa. Preciso de você, pra sempre comigo.

— Cas, você precisa me dizer onde aprendeu tudo isso?! Foi maravilhoso. — Beijei sua boca sorrindo, apoiando meus braços em seus ombros e o abraçando.

— Eu não queria ter que voltar, queria ficar aqui com você o dia inteiro e a noite inteira, mas acho que eles precisam da nossa ajuda. — Ele disse me beijando e acariciando meu cabelo.

Abotoei a minha camisa e arrumei minhas calças. Recolhi o sobretudo e a gravata que estavam no chão e dei para Cas. Saímos da biblioteca como dois malucos sorrindo. Eu estava vermelha de vergonha. Provavelmente Sam e Dean escutaram alguma coisa. Voltamos para a sala de pesquisa, onde Sam e Dean ainda estavam.

— Não sabia que procurar livros deixava as pessoas descabeladas. Esse é meu garoto! — Disse Dean piscando para Cas e rindo.

Passei a mão nos cabelos para arruma-los. Sentei na cadeira, ao lado de Dean. Castiel me olhava sem parar.

— S/n, levanta, preciso te contar algo... lá no seu... quarto. — Castiel disse com voz grossa. Parecia mandão. Olhei para Sam e Dean, que me olharam surpresos. Apertei os lábios e dei de ombros, levantando, segurando a mão de Cas enquanto ele me puxava para o quarto.

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