Já havia levado um tempo desde que Misha tinha assinado os papéis do divórcio, ele tinha passado pela tempestade e S/n estava sempre ao seu lado em todos os momentos. Agora ele havia aposentado seu sobretudo bege e possuía outro papel em uma série de super-herói, ou melhor de vilão e nada disso seria possível se S/n não estivesse em sua vida (palavras do próprio Misha).
Ele ainda não tinha se esgotado da sua juventude e seu jeito tão ingênuo e meigo de ver a vida. Ele a amava.
— Mish, onde está o açúcar? — Ela questionou enquanto lia o livro de receitas, com um bowl de madeira nos braços.
Ele demorou um tempo, estava perdido analisando as curvas de S/n naquele vestido curto de flores delicadas. Seu cabelo amarrado de qualquer jeito, deixando algumas mechas caírem sobre o rosto, era como se aquela visão fosse roteirizada pela sua imaginação. Ele só respondeu quando chegou perto o suficiente para limpar a testa dela que estava suja de farinha e lhe dar um beijo no canto da boca.
— Está na gaveta de baixo. — Ele abre a geladeira e se serve de uma garrafa de água.
Misha volta a analisá-la, sabia exatamente o que queria quando pediu para ela pegar o açúcar. Na verdade ele já sabia o que queria no instante que entrou na cozinha procurando por ela, mas foi no momento em que ela se curvou à procura do ingrediente que ele teve certeza que tinha tanta sorte em tê-la. Ela usava uma calcinha branca que ele conseguiu ver pelo comprimento curto do vestido. Misha só conseguiu pensar no quanto queria se enterrar naquelas coxas, foi difícil se controlar.
— Você tá querendo me provocar? — Ela levanta um pouco confusa, tirando alguns fios de cabelo do rosto. — Com esse vestido...
Quando ela sorriu ele precisou agarra-lá naquele instante. Misha a colocou em cima da bancada e desejou que aquele beijo molhado e cheio de vontade não acabasse nunca. Ela apertou suas pernas em sua cintura, estavam tão perto que poderiam facilmente virar uma pessoa só, ocupando o mesmo lugar no espaço.
As mãos de Misha deslizaram a procura daqueles peitos fartos que ela possuía, aperta-los e senti-los tão duros era um terapia para ele. O beijo que ele recebeu era lento e apaixonado, sentir os seus lábios rosados era viciante demais e ele não aguentava apenas beija-los, precisava chupa-los e mordê-los. Era como se isso o deixasse com mais vontade de continuar e ele só parou quando sentiu aquelas mãos tão delicadas correr à procura do que tinha por baixo da calça de moletom que ele usava.Misha desceu, afastou aquelas pernas que ele tanto gostava e o tecido da calcinha escorregou para longe. Agora ele tinha a melhor visão da sua vida e não podia prestar atenção em mais nada, mesmo se o mundo estivesse enfrentando uma guerra lá fora, ele não poderia se importar menos. Apenas se afundou, enquanto ela descansava suas coxas em seus ombros, ele se deliciava com o líquido que saia dela.
Misha já tinha anos de experiência, sabia como fazer e fazia muito bem.
Os gemidos dela eram abafados e sua respiração era rápida. Seu quadril fazia movimentos de vai e vem enquanto sentia a língua dele dançar pelo seu clítoris e seus dedos afundar em sua boceta.
O quão sortuda ela poderia ser, ter um homem que realize todos os seus desejos, que a guie do melhor jeito e a ensine o que não tinham ensinado em nenhuma escola da vida. Não era um jogo de perde e ganha, ambos estavam ganhando nessa. Aquela sensação maravilhosa estava chegando perto e por mais que ela tentasse continuar, foi demais quando ele a chupou daquele jeito e seus olhos azuis se chocaram com os olhos dela enquanto ela gemia seu nome.