Eu estava em frente ao bunker, em frente haviam árvores e suas folhas mexiam suavemente com a brisa da primavera. Eu estava lá de pé, respirando, com os olhos fechados, sentindo o cheiro de tudo ao redor. Sou interrompida com o barulho das rodas do Impala derrapando a uns dois metros na minha frente. Reviro os olhos e bufo pelo nariz. Dean me olhava com um sorriso no rosto pela janela, com um braço apoiado na mesma.
— Interrompi sua meditação, Gandhi? — Ele disse, me olhando por inteira. Eu estava usando um vestido curto com um par de coturno. O vento batia levemente nele e deixava minhas coxas em maior evidência. — Vamos entrar e tomar uma cerveja? Precisamos comemorar esse último caso.
— Eu gostaria de algo mais forte, tipo um whisky. — Me apoiei na janela do Impala e sorri.
Sam e Cas estavam resolvendo outro caso, algo relacionado a lobisomens em uma cidade vizinha. Dean e eu tínhamos acabado de resolver outro, salvei a bunda dele de um Rugaru feioso, porém ele acha que foi só sorte. Eu era uma caçadora, morava com mais dois caçadores e um anjo em um bunker antigo. Tenho uma queda por Dean Winchester, o irmão mais velho. Sempre me achei nova demais pra ele, mas fazer o que se esse homem fica melhor a cada ano que passa, assim como um vinho?!
Estávamos sozinhos no bunker, fui em direção ao meu quarto pra trocar de roupa. Escolhi um short de malha e uma camisa do AC/DC. O melhor de morar com os meninos era roubar as camisetas deles, a que eu usava era do Dean e já estava bem desbotada e era um pouco grande pra mim, mas confortável. Dean estava sentado com os pés na mesa da sala central do bunker com uma cerveja na mão. Fui em direção ao mini bar e me servi um copo de whisky, levantamos os nossos copos brindando. Dei um gole, coloquei o copo na mesa, fiz um coque bagunçado no cabelo e fui em direção ao rádio colocar uma música. Tennessee Whiskey, do Chris Stapleton tocava enquanto eu dava mais um gole e cantava, dançando pela sala.
— Você nunca me decepciona, né? — Disse Dean, terminando sua cerveja e me olhando com um sorriso no rosto.
— Depende, eu posso te decepcionar e quebrar seu coração.— Você pode tentar, se quiser. Você sabe que... você fica linda com essa camisa, mas acho que fica melhor ainda sem. — Ele disse, passando a língua pelos lábios e me olhando de baixo pra cima.
Termino meu copo, coloco em cima da mesa e me aproximo de Dean, seguro a barra da camisa e vou subindo devagar, vejo que ele me olha incrédulo e engole em seco. Vou subindo até tirar por completo a camisa e deixo meus seios a mostra, com a pele arrepiada por estar tão vulnerável dentro do bunker. Dean me olhava atento, dei um sorriso malvado.
—O que mais você quer, Dean? — Ele entende o recado e sorri.
— Quero que você sente na mesa e se toque.
Fiz o que ele mandou, sentei na mesa ao lado dele, coloquei um pé em cima da perna dele, abri um pouco minhas coxas e deslizei meus dedos até meu clitóris, por baixo do shorts, movi meus dedos de um lado pro outro, fechei meus olhos e mordi meus lábios. Acariciei, apertei e rocei os dedos até soltar um gemido abafado e inclinei minha cabeça pra trás. Senti uma mão segurar meu pulso, abri os olhos e Dean estava na minha frente.
— Você não vai fazer isso sem mim, deixa que eu te ajudo com isso. — Ele disse, me puxando pra mais perto dele e me beijando. Nossas línguas dançaram uma na outra. Senti a mão dele descer até meu peito, onde ele apertou levemente e massageou, meu seio cabia exatamente na mão dele, senti os beijos descerem, ele lambeu e beijou o bico até ficar molhado.
— Você é muito gostosa, eu achei que não ia mais aguentar ver você e não poder te foder. — Ele sussurrou no meu ouvido, beijando meu pescoço e meu ombro. Ele me puxou, me tirando de cima da mesa e me deixando de costas para ele. Me apoiei na mesa e senti seus dedos percorrendo minhas costas e apertar minha cintura, eu ainda usava o shorts, mas isso não foi nenhum obstáculo, pois senti seus dedos puxando o shorts e minha calcinha pro lado, passando o indicador pelos meus lábios, roçando pelo clitóris dessa vez com o dedo indicador e o médio, afundando em mim lentamente o que me fez soltar um gemido, dessa vez um pouco mais alto. Quando ele me viu completamente molhada, abriu o zíper da calça e pude sentir sua ereção encostar na minha bunda, ainda por baixo da cueca. Ele abaixou meu shorts e deixou minha bunda vulnerável.
— Dean, preciso de você dentro de mim, agora. Por favor! — Disse a ele, olhando-o por cima do meu ombro. Ele riu e novamente fiquei mais molhada ao ver ele passar a língua entre os lábios. Ele abaixou a cueca e senti seu pau pular pra fora e bater na minha bunda. Ele passou a cabeça de seu membro pelos meus lábios até me penetrar, colocou devagar e só consegui fechar minhas mãos e apertar meus dedos. Eu estava com o torso deitado na mesa, enquanto Dean estocava, no começo lentamente mas depois começou com mais velocidade, estocando até o fundo. Ele enrolou seus dedos no meu cabelo, desfazendo meu coque e senti sua outra não apertar minha bunda com força.
— Dean... - Gemi alto seu nome e não aguentei, chegando ao meu ápice e tendo um orgasmo maravilhoso. Sabia que Dean também estava chegando lá, pois suas estocadas foram diminuindo a velocidade e senti ele tirar seu pau de dentro e gozar nas minhas costas, escorrendo pelas minhas nádegas. Ele estava ofegante, assim como eu e me puxou me dando um beijo apaixonado enquanto passava a minha camisa nas minhas costas, me limpando.
— Kiddo, Sam e Cas vão chegar a qualquer momento. O que você acha da gente continuar brincando lá no meu quarto? — Ele me abraça, segurando minha cintura e me empurrando pro corredor. Solto uma risada e escutamos a porta da entrada abrir. Cas e Sam haviam chegado. Sorrimos e entramos no quarto, trancando a porta.